Porto de Sines e aeroporto do Montijo na mira dos chineses

Maior construtora do mundo à "caça" de grandes obras no distrito de Setúbal

O imobiliário nacional continua a atrair a atenção dos investidores estrangeiros. Uma delegação da China Construction Third Engineering Bureau Group, que integra o maior grupo chinês de construção, está à procura de parceiros de negócio em Portugal. A gigante está interessada em investir no país e já tem dois projetos debaixo de olho: o porto de Sines e o novo aeroporto do Montijo.
Obras no porto de Sines interessam aos chineses 

Os contactos já estavam a acontecer há pelo menos seis meses, mas estão agora a ser definidos “protocolos preliminares”, segundo a notícia avançada pelo Jornal de Negócios. A construtora pretende investir em infraestruturas e no imobiliário tanto em Portugal como nos países africanos de língua oficial portuguesa, Brasil e Marrocos.
“Esta quarta-feira, uma delegação da empresa esteve no país durante uma semana a fazer contactos com potenciais parceiros de negócio nas áreas de construção e arquitectura. Os contactos à distância vinham acontecendo há pelo menos seis meses”, cita o jornal. Neste momento, estão já a ser definidos alguns protocolos preliminares.
Para já, a empresa não revela quais são as empresas nacionais com quem estão a negociar as parcerias. O certo é que, neste momento, já estão a ser definidos alguns protocolos preliminares com algumas empresas nacionais. “O Porto de Sines e o Aeroporto do Montijo destacam-se”.
Quanto ao valor máximo da construtora para investir, “vai depender das oportunidades que sugerirem, mas não há qualquer tipo de valor definido”.
A China Construction Third Engineering Bureau Group poderá entrar no capital de empresas ou fazer parte de consórcios com empresas nacionais para se candidatar a concursos públicos.
A China Construction Third Engineering Bureau Group é um dos braços do grupo chinês que detém a sociedade que, em Julho, acordou com a Teixeira Duarte a compra de 50 por cento da TDE – Empreendimentos Imobiliários por mais de 30 milhões de euros.

Agência de Notícias  
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