25 mil pessoas viveram fim de semana de gigantes
Teatro, marionetas, música, performance, muitas atividades especialmente dedicadas ao público infantil, arruadas, desfiles e a presença indispensável das figuras tradicionais, que fazem a festa: gigantones, cabeçudos e zés pereiras, que dançaram ao som dos bombos e das gaitas de foles. Esta é a festa das culturas, do teatro que, entre tradição e invenção, traz à rua a gente que, a um mesmo tempo, se espanta, mas também se reconhece.
24 anos de história, em defesa da cultura popular e das artes
O FIG nasceu em 1995, por iniciativa da Câmara de Palmela, no âmbito do Programa Municipal de Teatro, e é membro fundador da Rede de Festivais de Cultura Popular, uma rede internacional, constituída em 2004 por festivais de Portugal, Espanha, Itália e Brasil, com o objetivo de criar um circuito de comunicação intercultural e de promoção das diferentes identidades regionais e nacionais.
Esta é a festa das artes de rua e da cultura popular. Muitos espaços diferenciados no coração da vila de Pinhal Novo, entre o Jardim José Maria dos Santos e a Praça da Independência (frente à estação da Refer) com programação específica para os diferentes públicos e com entrada gratuita.
Cerca de 25 mil pessoas viveram, entre os dias 5 e 7 de Julho, em Pinhal Novo, um fim de semana de gigantes. O 10.º FIG - Festival Internacional de Gigantes proporcionou, ao longo de três dias, mais de 30 espetáculos, com uma forte predominância das formas animadas contemporâneas e tradicionais, teatro físico e de objetos. O espaço do Festival, entre o Largo José Maria dos Santos e a Praça da Independência, foi tomado pela música, dança, performances, desfiles e outros espetáculos, oriundos de Portugal, Espanha, Marrocos, Síria, Brasil, Argentina e China, para além de um forte envolvimento de grupos locais.
 |
| Diabos de Fogo iluminaram noite de sábado |
Foi assim, este fim de semana, em Pinhal Novo, onde o triângulo dos Pinheirinhos foi palco de dança e de um concerto acústico ao pôr do sol. Onde os bombos ecoaram nas ruas, largos e praças, onde as gaitas de foles foram as damas de companhia de dezenas de gigantes e cabeçudos - mais ou menos altos- que bailaram na Praça da Independência.
O grande desfile de sábado à noite contou com mais de 500 participantes, entre máquinas, gigantones, cabeçudos, orquestras de percussão, gaiteiros e até com a presença dos Olharapos, recuperando estes seres que foram muito populares durante a Expo 98, em Lisboa.
O desfile dos Diabos de Fogo dos Bardoada - O Grupo do Sarrafo, no sábado de madrugada, o concerto de Mariana Roo, nos Pinheirinhos, e a animação total dos Farra Fanfarra que "fecharam a porta" do festival com muita animação e alegria. A Oferenda das Flores, uma dança indiana, [pelas bailarinas do Teatro Artimanha] foi outro dos espetáculos que marcou a edição do festival deste ano.
A música árabe dos Al-Bashirah, os espetáculos “Papers” do Xarxa Teatre, “Olea”, o espetáculo “Oyun”, pelo El Fedito, da Argentina; “Insomnio”, pelo Teatro do Mar (Portugal) e o “O2 Oxigen” pela PIA/Long Fung (Portugal/China) foram algumas das propostas em destaque na edição 10 do FIG.
Organizado pela Câmara de Palmela com os parceiros Bardoada - O Grupo do Sarrafo, ATA - Acção Teatral Artimanha, Associação Juvenil COI e PIA - Projectos de Intervenção Artística, o Festival contou com vários apoios, de associações locais, agentes económicos, da Escola Zeca Afonso, Junta de Freguesia de Pinhal Novo, entre outros. O FIG integra o “Palmela é Música”, candidatura de Palmela à Rede de Cidades Criativas da Unesco na área da Música.
Com início uma semana antes do FIG, decorreu um período de formação sobre construção de formas animadas tradicionais.
Sendo um Festival bienal, o reencontro com os gigantes fica marcado para o primeiro fim de semana de Julho de 2021.
Sendo um Festival bienal, o reencontro com os gigantes fica marcado para o primeiro fim de semana de Julho de 2021.
O FIG nasceu em 1995, por iniciativa da Câmara de Palmela, no âmbito do Programa Municipal de Teatro, e é membro fundador da Rede de Festivais de Cultura Popular, uma rede internacional, constituída em 2004 por festivais de Portugal, Espanha, Itália e Brasil, com o objetivo de criar um circuito de comunicação intercultural e de promoção das diferentes identidades regionais e nacionais.
Esta é a festa das artes de rua e da cultura popular. Muitos espaços diferenciados no coração da vila de Pinhal Novo, entre o Jardim José Maria dos Santos e a Praça da Independência (frente à estação da Refer) com programação específica para os diferentes públicos e com entrada gratuita.
O evento, recorde-se, ostenta o selo de qualidade EFFE 2017/2018, integrando a plataforma “Europe for Festivals, Festivals for Europe”, criada pela Associação de Festivais Europeus.
Comentários
Enviar um comentário