Doces de Palmela, Setúbal, Alcácer do Sal e Barreiro conquistam portugueses
Nesta oitava edição da eleição 7 Maravilhas doces de Portugal, as propostas pretendem adoçar a boca aos portugueses com o melhor da doçaria nacional. Os candidatos são votados por cada um dos 18 distritos e regiões autónomas da Madeira e dos Açores, num total de 140 doces a concurso.
No caso de Setúbal, as propostas em competição são os Esses e as Tortas de Azeitão, do Cego, pastelaria regional mais antiga de Vila Nogueira de Azeitão, nascida em 1901. O estilista Nuno Gama e a fadista Teresinha Landeiro são os padrinhos destas duas iguarias.
De Setúbal está também a concurso o Pudim de Nozes do Convento de Jesus, da Santa Coina Confeitaria, do Barreiro, cujo padrinho é o cantor Marco Paulo.
Estas propostas de doces setubalenses avançam, agora, para votação distrital, ao lado do Arroz Doce com Leite de Ovelha e do Bombom de Moscatel, provenientes do concelho de Palmela. Amílcar Malhó foi o padrinho escolhido para o Arroz Doce com Leite de Ovelha e Toy vai representar o Bombom de Moscatel.
As Pinhoadas e Queijadas do Torrão, doces típicos de Alcácer do Sal, são também finalistas do concurso. As pinhoadas são um doce tradicional de Alcácer do Sal, confeccionado à base de pinhão e mel. Desconhece-se ao certo a sua origem, apontando alguns para raízes árabes e outros para o período romano. Certo é que são o doce mais antigo de Alcácer e que se fazia na noite da Consoada, ao serão e em família. Os pinhões, à data, não tinham o valor comercial dos nossos dias, pelo que eram apanhadas pinhas, descascados os pinhões um a um e torrados em casa, sendo esta uma atividade familiar.
Quanto às queijadas, são um dos doces conventuais mais antigos de Portugal e, em relação às de Alcácer do Sal, existem registos de que terá sido D. Maria Teresa Coelho, filha de um padeiro do Torrão, a começar a vendê-las por volta de 1935/1940 com a ajuda das freiras do convento de Santa Clara, que lhe ensinaram o segredo daquele e outros doces conventuais.
Essa ordem monástica foi uma das mais importantes a manter ao longo da Idade Média uma tradição culinária com origem no Império Romano. Em 1990 Palmira Carapinha, que trabalhou com D. Maria Teresa Coelho, deu continuidade ao fabrico desses doces conventuais que continuam a ser fabricados de acordo com as receitas originais.Para votar nos doces do distrito de Setúbal basta clicar aqui e votar no seu doce preferido. O custo da chamada é de 60 cêntimos mais IVA.
O concurso gastronómico “7 Maravilhas Doces de Portugal” está de volta com o objetivo de eleger as melhores iguarias do continente e das ilhas. Neste momento já foram apurados pelo júri 140 doces na 2.ª fase de eliminatórias. Este ano, o distrito de Setúbal está representado por sete doces típicos da região: arroz doce com leite de ovelha (Palmela), bombom de moscatel (Palmela), esses de Azeitão (Setúbal), queijadas do Torrão (Alcácer do Sal), pudim de nozes do Convento de Jesus de Setúbal (Barreiro), pinhoadas (Alcácer do Sal) e tortas de Azeitão (Setúbal). Os resultados desta votação a nível distrital são conhecidos nesta quarta-feira, dia 17 de Julho, em programa a transmitir pela RTP em direto de Setúbal.
Votações para melhor doce estão abertas |
No caso de Setúbal, as propostas em competição são os Esses e as Tortas de Azeitão, do Cego, pastelaria regional mais antiga de Vila Nogueira de Azeitão, nascida em 1901. O estilista Nuno Gama e a fadista Teresinha Landeiro são os padrinhos destas duas iguarias.
De Setúbal está também a concurso o Pudim de Nozes do Convento de Jesus, da Santa Coina Confeitaria, do Barreiro, cujo padrinho é o cantor Marco Paulo.
Estas propostas de doces setubalenses avançam, agora, para votação distrital, ao lado do Arroz Doce com Leite de Ovelha e do Bombom de Moscatel, provenientes do concelho de Palmela. Amílcar Malhó foi o padrinho escolhido para o Arroz Doce com Leite de Ovelha e Toy vai representar o Bombom de Moscatel.
As Pinhoadas e Queijadas do Torrão, doces típicos de Alcácer do Sal, são também finalistas do concurso. As pinhoadas são um doce tradicional de Alcácer do Sal, confeccionado à base de pinhão e mel. Desconhece-se ao certo a sua origem, apontando alguns para raízes árabes e outros para o período romano. Certo é que são o doce mais antigo de Alcácer e que se fazia na noite da Consoada, ao serão e em família. Os pinhões, à data, não tinham o valor comercial dos nossos dias, pelo que eram apanhadas pinhas, descascados os pinhões um a um e torrados em casa, sendo esta uma atividade familiar.
Quanto às queijadas, são um dos doces conventuais mais antigos de Portugal e, em relação às de Alcácer do Sal, existem registos de que terá sido D. Maria Teresa Coelho, filha de um padeiro do Torrão, a começar a vendê-las por volta de 1935/1940 com a ajuda das freiras do convento de Santa Clara, que lhe ensinaram o segredo daquele e outros doces conventuais.
Essa ordem monástica foi uma das mais importantes a manter ao longo da Idade Média uma tradição culinária com origem no Império Romano. Em 1990 Palmira Carapinha, que trabalhou com D. Maria Teresa Coelho, deu continuidade ao fabrico desses doces conventuais que continuam a ser fabricados de acordo com as receitas originais.Para votar nos doces do distrito de Setúbal basta clicar aqui e votar no seu doce preferido. O custo da chamada é de 60 cêntimos mais IVA.
Esta seleção será feita pelo voto dos portugueses em 20 programas diários em direto durante os meses de Julho e Agosto, com transmissão televisiva na RTP e apresentação de Sónia Araújo, José Carlos Malato, Tânia Ribas de Oliveira, Jorge Gabriel, José Pedro Vasconcelos, Rita Belinha e Idevor Mendonça.
Os resultados desta votação a nível distrital são conhecidos no dia 17 deste mês em programa a transmitir pela RTP em direto de Setúbal.
Os resultados desta votação a nível distrital são conhecidos no dia 17 deste mês em programa a transmitir pela RTP em direto de Setúbal.
Os 28 pré-finalistas encontrados serão divididos por sorteio pelas duas semifinais, que acontecem nos dias 24 e 31 de Agosto em dois programas emitidos pelo canal público. Em cada semifinal são apurados os sete doces mais votados, que serão apreciados pelo painel de jurados. A gala final está marcada para 7 de Setembro.
Valorizar a doçaria portuguesa
"Neste projeto olhamos para a doçaria portuguesa com uma perspetiva inovadora. Por um lado a criação de novos doces, que exploram produtos endógenos e de época. Por outro lado valorizamos a formação e a especialização em novas profissões associadas à doçaria e pastelaria portuguesa, e que nos faz estar aqui hoje, numa Escola de Hotelaria", explicou Luis Segadães, presidente das 7 Maravilhas.
Valorizar a doçaria portuguesa
"Neste projeto olhamos para a doçaria portuguesa com uma perspetiva inovadora. Por um lado a criação de novos doces, que exploram produtos endógenos e de época. Por outro lado valorizamos a formação e a especialização em novas profissões associadas à doçaria e pastelaria portuguesa, e que nos faz estar aqui hoje, numa Escola de Hotelaria", explicou Luis Segadães, presidente das 7 Maravilhas.
"Claro que os doces que marcam a nossa infância, que são típicos por todo o país em épocas festivas, que são doces identitários de uma localidade ou região vão também fazer parte desta eleição. Um dos pilares das 7 Maravilhas tem sido, desde sempre, dar a conhecer as nossas tradições, contribuindo para a sua preservação. Por muito que o projeto se reinvente, a nossa missão mantém-se", acrescentou.
Doces de Território, Bolo de Pastelaria, Doce de Colher e Doce à Fatia, Biscoitos e Bolos Secos, Doces Festivos, Doces de Fruta e Mel e Doces de Inovação são as sete categorias a concurso nesta oitava edição eleição 7 Maravilhas Doces de Portugal.
De cada programa é escolhido um pré-finalista que apresenta o distrito nas semifinais. A final do evento está agendada para o dia 7 de Setembro, onde dos 14 finalistas são escolhidos os sete doces como 7 Maravilhas de Portugal, numa gala transmitida em direto na RTP1.
A eleição, desenvolvida em parceria pela Associação de Cozinheiros Profissionais de Portugal e pela Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, conta com um conjunto alargado de apoios, incluindo o alto patrocínio do Presidente da República.
O conselho científico é constituído pela Associação Portuguesa de Nutrição, a Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, a rede de instituições públicas do ensino superior com cursos na área do Turismo e o Turismo de Portugal.
A lista completa dos candidatos o concurso 7 Maravilhas Doces de Portugal está disponível no site oficial do evento
A eleição, desenvolvida em parceria pela Associação de Cozinheiros Profissionais de Portugal e pela Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, conta com um conjunto alargado de apoios, incluindo o alto patrocínio do Presidente da República.
O conselho científico é constituído pela Associação Portuguesa de Nutrição, a Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, a rede de instituições públicas do ensino superior com cursos na área do Turismo e o Turismo de Portugal.
A lista completa dos candidatos o concurso 7 Maravilhas Doces de Portugal está disponível no site oficial do evento
Estão na corrida ao título para melhor doce de Portugal 20 regiões do País. São elas Açores, Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Madeira, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.
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