Palmela com politicas de envelhecimento ativo

Aprovada candidatura para inclusão e combate ao isolamento

O envelhecimento ativo, combate ao isolamento e prevenção da saúde para maiores de 55 anos são os objetivos de uma candidatura da Câmara de Palmela aprovada pelo Programa Operacional da Região de Lisboa (Lisboa2020), anunciou a autarquia. A candidatura `PRIA - Percursos em Rede para a Inclusão Ativa´, no valor global de 384 mil euros, financiada em 50 por cento por fundos comunitários, foi apresentada no quadro do Pacto de Desenvolvimento e Coesão Territorial da Área Metropolitana de Lisboa. Segundo a Câmara de Palmela, trata-se uma candidatura constituída por um conjunto de "iniciativas promotoras de um envelhecimento ativo, práticas facilitadoras do exercício pleno da cidadania e prevenção na saúde, numa perspetiva intergeracional e de inclusão social".
Palmela apoia programas de envelhecimento ativo 

"Este projeto representa a possibilidade de o município construir uma oferta inovadora para as pessoas com mais idade e qualificar as respostas já existentes, nomeadamente, com a criação, entre outras valências, de um observatório para as questões relacionadas com a população de idade maior", refere uma nota de imprensa da Câmara de Palmela.
A candidatura ao PRIA prevê, entre outras medidas, a criação de "uma bolsa de voluntariado para o acompanhamento de proximidade, uma pista de 'checkup' (medicalizada) para a prática de atividade física controlada e monitorizada e uma viatura de apoio médico social deslocalizado", acrescenta o comunicado.
De acordo com a autarquia palmelense, "o PRIA resulta de uma estratégia intermunicipal, através da qual os três municípios do território da Arrábida - Palmela, Sesimbra e Setúbal - desenharam, em conjunto, um projeto para a integração social e apoio às pessoas com mais idade, através de uma intervenção diferenciada, mas de forma articulada e potenciadora dos recursos disponíveis no território comum".
A Câmara de Palmela refere ainda que esta estratégia intermunicipal de captação de fundos comunitários já permitiu desenvolver outros projetos, como o Prarrábida,Ciclop7 e Hub 10, que incluem a valorização de sítios arqueológicos, designadamente das grutas da Quinta do Anjo e Alto da Queimada, qualificação de algumas estradas e construção de uma rede ciclável na Península de Setúbal.

Agência de Notícias com Lusa 

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