Reforço de areia nas praias da Costa de Caparica vai custar 6,3 milhões de euros
Segundo a mesma nota, o concurso para a intervenção será lançado no sábado e terá um custo total de 6,3 milhões de euros, dos quais 4,1 milhões serão suportados pela Agência Portuguesa do Ambiente, três milhões pelo fundo do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR) e 2,2 milhões pela Administração do Porto de Lisboa.
“A empreitada tem como objectivo providenciar maior protecção às pessoas e à propriedade contra os fenómenos de galgamento oceânico e, ainda, minimizar os efeitos negativos causados pelos temporais sobre essa linha de costa. Permite também proteger do ponto de vista ambiental e estratégico e aumentar a capacidade recreativa e balnear das praias”, lê-se na nota.
A intervenção abrange, assim, de acordo com o Ministério do Ambiente, 3,8 quilómetros de linha de costa, estando previsto que as obras se iniciem ainda este ano, com uma duração de 60 dias.
A empreitada foi aprovada na quinta-feira, em Conselho de Ministros, mas já tinha sido anunciada em 27 de Novembro de 2018, quando o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, visitou a praia de São João da Caparica.
“Responsabilizei-me hoje [27 de Novembro de 2018] por, em Maio, começar o enchimento com areia das praias da Costa de Caparica. Vai ser um milhão de metros cúbicos [de areia], uma empreitada que vai custar aproximadamente cinco milhões de euros, financiada por fundos comunitários”, referiu na ocasião.
Também nesse dia, a Câmara de Almada assinou um acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente para a restauração do ecossistema dunar da praia de São João da Caparica, a estância balnear do concelho que mais erosão sofreu após as tempestades do inverno de 2017 e primavera de 2018.
Para presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, é "com grande agrado" que estabelece este contrato com a APA, considerando que poderá ser "o primeiro de muitos", no sentido de preservar a costa do concelho.
Nesta praia, segundo o ministro do Ambiente, a recuperação das dunas custará "cerca de 60 mil euros".
Esta praia de Almada tem um paredão de pedra, o que, segundo João Pedro Matos Fernandes, foi um modelo seguido durante muitos anos, mas que "não vai mais ser utilizado".
Quando questionado sobre a possibilidade de ser retirado, o ministro ressalvou que "é preciso muita cautela".
"Se há quem nos prega partidas é mesmo o mar. Estou a olhar exactamente para um peso de esporões e eu direi que não o devemos fazer para já e não sei se algum dia o poderemos fazer, porque atrás destes espaços artificializados estão implementados um conjunto denso de habitações. Fora destas zonas vamos sempre apostar em engenharia natural, dentro destas zonas vamos enchê-las com areias, tentando que esses mesmos esporões nos ajudem a segurá-las", explicou o ministro em Novembro.
O Ministério do Ambiente revelou esta sexta-feira que o reforço de um milhão de metros cúbicos de areia nas praias da Costa de Caparica, em Almada, terá um investimento de 6,3 milhões de euros. Em comunicado, a tutela indicou que a empreitada de alimentação artificial se estende desde a Costa de Caparica até à Cova do Vapor, utilizando “um milhão de metros cúbicos de areias retiradas do Canal da Barra Sul, na entrada do Estuário do Tejo”. Para a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros é, também, uma "grande alegria" saber que as praias de Almada vão contar com mais areia neste verão.
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Praia de São João vai ter mais areia |
Segundo a mesma nota, o concurso para a intervenção será lançado no sábado e terá um custo total de 6,3 milhões de euros, dos quais 4,1 milhões serão suportados pela Agência Portuguesa do Ambiente, três milhões pelo fundo do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR) e 2,2 milhões pela Administração do Porto de Lisboa.
“A empreitada tem como objectivo providenciar maior protecção às pessoas e à propriedade contra os fenómenos de galgamento oceânico e, ainda, minimizar os efeitos negativos causados pelos temporais sobre essa linha de costa. Permite também proteger do ponto de vista ambiental e estratégico e aumentar a capacidade recreativa e balnear das praias”, lê-se na nota.
A intervenção abrange, assim, de acordo com o Ministério do Ambiente, 3,8 quilómetros de linha de costa, estando previsto que as obras se iniciem ainda este ano, com uma duração de 60 dias.
A empreitada foi aprovada na quinta-feira, em Conselho de Ministros, mas já tinha sido anunciada em 27 de Novembro de 2018, quando o ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, visitou a praia de São João da Caparica.
“Responsabilizei-me hoje [27 de Novembro de 2018] por, em Maio, começar o enchimento com areia das praias da Costa de Caparica. Vai ser um milhão de metros cúbicos [de areia], uma empreitada que vai custar aproximadamente cinco milhões de euros, financiada por fundos comunitários”, referiu na ocasião.
Também nesse dia, a Câmara de Almada assinou um acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente para a restauração do ecossistema dunar da praia de São João da Caparica, a estância balnear do concelho que mais erosão sofreu após as tempestades do inverno de 2017 e primavera de 2018.
Para presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, é "com grande agrado" que estabelece este contrato com a APA, considerando que poderá ser "o primeiro de muitos", no sentido de preservar a costa do concelho.
Nesta praia, segundo o ministro do Ambiente, a recuperação das dunas custará "cerca de 60 mil euros".
Esta praia de Almada tem um paredão de pedra, o que, segundo João Pedro Matos Fernandes, foi um modelo seguido durante muitos anos, mas que "não vai mais ser utilizado".
Quando questionado sobre a possibilidade de ser retirado, o ministro ressalvou que "é preciso muita cautela".
"Se há quem nos prega partidas é mesmo o mar. Estou a olhar exactamente para um peso de esporões e eu direi que não o devemos fazer para já e não sei se algum dia o poderemos fazer, porque atrás destes espaços artificializados estão implementados um conjunto denso de habitações. Fora destas zonas vamos sempre apostar em engenharia natural, dentro destas zonas vamos enchê-las com areias, tentando que esses mesmos esporões nos ajudem a segurá-las", explicou o ministro em Novembro.
Agência de Notícias com Lusa
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