Santiago do Cacém mantêm de postos da GNR

Secretária de Estado garante guarda em Ermidas-Sado e Alvalade


Álvaro Beijinha, presidente da Câmara de Santiago do Cacém, obteve da secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, a garantia de que os postos da GNR em Ermidas-Sado e Alvalade vão manter-se a operar em pleno, na sequência de uma reunião mantida com a governante, em Lisboa. O autarca frisou à secretária de Estado que “as populações sentem-se desprotegidas” e lembrou “casos de furtos cujas vítimas não apresentam queixa porque têm de esperar pela patrulha de Santiago do Cacém”, recebendo a promessa da governante de que a autarquia seria informada assim que a tutela consiga algum avanço no processo.

População lutou contra fecho de posto da GNR 


O presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, disse ter obtido do Governo a garantia de que os postos da GNR de Alvalade e Ermidas-Sado vão manter-se em funcionamento. "Houve uma decisão de redução do horário de funcionamento dos dois postos apenas para atendimento ao público, que mereceu uma condenação da nossa parte e inclusive uma manifestação popular", lembrou o autarca de Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal.
Apesar de a decisão "ter sido revertida", sublinhou, o município manteve o pedido de reunião com o Ministério da Administração Interna "para receber garantias" de que "os postos não iriam encerrar e passar a funcionar em horário reduzido".
"Trouxemos garantias que os postos não vão encerrar, tendo a situação sido reposta. Funcionaram em horário reduzido durante duas semanas, mas tal já não se coloca", acrescentou.Na sequência de uma reunião com a secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, o autarca disse ter transmitido a Isabel Oneto que, "devido à falta de efetivos", os dois postos da GNR, no interior do concelho de Santiago do Cacém, passaram a "funcionar apenas com três guardas".
"Uma situação que já era má agravou-se com a redução do efetivo, com a saída de quatro elementos do posto de Ermidas-Sado e de três do de Alvalade", alertou.
A situação "não será fácil de resolver", admitiu o autarca, frisando que depende da "mobilidade" e da "entrada de novos militares", que "só se perspetiva que venha a acontecer daqui a uns meses".
"Vamos aguardar pelo reforço de militares sem esquecer que as populações se sentem desprotegidas e há um sentimento de insegurança, havendo relatos de furtos que acabam por não ser reportados às autoridades devido às distâncias e à burocracia", disse o autarca em declarações à agência Lusa.

Agência de Notícias com Lusa 

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