GNR atinge homem a tiro durante rusga em Palmela

Investigação da GNR culmina com alegado agressor baleado em Vila Amélia 

Um homem de 43 anos, suspeito de roubos com violência, apontou uma caçadeira aos agentes da GNR que o tentavam deter, em Vila Amélia, no concelho de  Palmela. Os guardas reagiram com tiro que o atingiu no braço. O incidente ocorreu quando um dispositivo da GNR procurava dar cumprimento a mandados de busca domiciliária. Em comunicado a GNR confirmou a ocorrência e revela ainda que o detido apontou uma caçadeira de canos serrados na direção da equipa de intervenção tática da Força do Grupo de Intervenção de Operações Especiais, o que obrigou os militares a efetuar o disparo.
GNR obrigada a disparar para deter o suspeito 

No âmbito de uma investigação de roubos com violência o Grupo de Intervenção de Operações Especiais da GNR actuou em Palmela com mandados de busca domiciliária. No decorrer das operações um homem foi baleado.
Um homem que apontou uma caçadeira a militares da GNR durante uma operação de busca domiciliária efectuada ontem de manhã em Vila Amélia, concelho de Palmela, foi baleado num braço por elementos da corporação, revelou a GNR em comunicado.
De acordo com a GNR, o incidente ocorreu cerca das sete da manhã quando os militares se preparavam para efectuar uma busca domiciliária, munidos de respectivo mandado de busca, no âmbito de uma investigação pela prática de crimes de roubo com violência.
“No momento em que a Força do Grupo de Intervenção de Operações Especiais se preparava para entrar numa das residências, dando cumprimento a um mandado de busca, um homem de 43 anos, que estava no seu interior empunhando uma caçadeira de canos serrados, apontou-a, a partir da janela, na direção da equipa de intervenção táctica dos militares da guarda”, refere o comunicado.
A GNR acrescenta que os militares foram obrigados a efectuar um disparo “por haver perigo iminente de morte ou ofensa grave à integridade física” dos elementos da corporação, adiantando ainda que o disparo atingiu o suspeito num braço.
Segundo o tenente-coronel Hélder Barros, porta-voz da GNR, “depois de ter sido atingido num braço, o suspeito foi imediatamente assistido e acompanhado por um militar do GNR até à chegada de uma equipa do INEM, Instituto Nacional de Emergência Médica”, uma vez que, todas as equipas do Grupo de Intervenção de Operações Especiais têm um elemento especializado em cuidados de emergência médica em ambiente tático.
O porta-voz da GNR escusou-se a adiantar mais pormenores sobre o caso, alegando que ainda há diligências em curso no âmbito da mesma operação policial.

Agência de Notícias com Lusa 


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