Doçaria de Palmela mostra-se ao país nas 7 Maravilhas

Fogaça de Palmela vai estar em destaque no concurso mais doce do país 

Depois de já nos ter dado as “7 Maravilhas da Gastronomia”, em 2011 e as “7 Maravilhas à Mesa”, em 2018, o concurso que visa eleger os melhores entre os melhores de Portugal volta ao campo alimentar. Desta feita, em 2019, vamos ficar a conhecer quais são as maravilhas nos doces de Portugal. O doce que a avó fazia todos os natais, o que se criou em conventos e se manteve até aos nossos dias, aquela iguaria da terra que só se come na Páscoa, o gelado que só se faz no verão com fruta da época, o pudim à base da produção local, aquele docinho tradicional que só se encontra naquela zona do país, e especialmente as inovações que privilegiam o que a terra dá. A doçaria de Palmela é uma das primeiras seleccionadas, de entre a qual se destaca a Fogaça de Palmela, no conjunto de outras delícias contemporâneas. 

Fogaça de Palmela candidata às 7 maravilhas 

Após ter integrado o grupo das pré-finalistas na edição de 2018, o Concelho de Palmela, reconhecendo as suas raízes culturais fortemente ligadas à gastronomia e aos produtos locais de excelência, volta a apresentar candidatura à iniciativa, que este ano será dedicada exclusivamente à doçaria.
Assim, na sequência de uma participação de sucesso nas “7 Maravilhas à Mesa”, no ano transato, a qual envolveu os parceiros locais e trouxe grande visibilidade a produtos de excelência como o Queijo de Azeitão DOP, o Moscatel de Setúbal ou a Sopa Caramela, o "município aceitou o desafio da Organização para partilhar a doçaria tradicional do concelho, de entre a qual se destaca a Fogaça de Palmela, no conjunto de outras delícias contemporâneas", disse a autarquia de Palmela à ADN-Agência de Notícias. 
É destas memórias e sabores portugueses, um país de mestres pasteleiros, mas também de inovações doceiras que versa, em 2019, a eleição das “7 Maravilhas de Portugal”. A abordagem faz-se nesta oitava edição aos nossos doces.
As categorias a concurso serão: Doces de Território, Bolo de Pastelaria, Doce de Colher e Doce à Fatia, Biscoitos e Bolos Secos, Doces Festivos, Doces de Fruta e Mel e Doces de Inovação, sendo uma das apostas desta edição revelar novas propostas, que aliem criatividade e produtos endógenos, incentivando o empreendedorismo local.
Este ano, as candidaturas serão votadas por cada um dos distritos e regiões autónomas e a iniciativa volta a ter grande projeção televisiva, com intervenções e programas em horário nobre.
Até ao anúncio final dos vencedores, decorrerão eliminatórias regionais que reduzirão os candidatos dos distritos nacionais a concurso, seguindo-se duas meias-finais, a 24 e 31 de Agosto.
A 7 de Setembro, na “Gala Finalíssima”, transmitida em direto pela RTP 1, ficaremos a saber pelas vozes de Catarina Furtado e José Carlos Malato quais são os vencedores nas categorias a concurso.
Desde 2007, ano em que se realizou o primeiro concurso "7 Maravilhas de Portugal", foram eleitas as maravilhas do Património Histórico, do Património Histórico no Mundo, as maravilhas naturais, da gastronomia, as praias de Portugal, as aldeias portuguesas e, no ano de 2018, as maravilhas da mesa lusa.

Verdadeiro serviço público 
"Este programa é um serviço público, porque vai levar a RTP a todos os cantos do país", comenta Miguel Freitas, secretário de Estados das Florestas e do Desenvolvimento Rural, que olha para este concurso como "uma receita de sucesso".
Para além da preocupação com a cobertura de todo o território nacional, a apresentadora de televisão Catarina Furtado, uma das embaixadoras do projeto, lança o repto: "Acho que também há outro desafio que é pôr menos açúcar nos doces". Em declarações aos jornalistas no final da apresentação, o presidente das 7 Maravilhas indicou que esta questão estará contemplada no concurso através da participação da Associação Portuguesa dos Nutricionistas, um dos membros do júri de especialistas.
"Não perca e acompanhe-nos nas '7 Maravilhas Doces de Portugal', projeto que, ao longo dos próximos meses, vai dar a conhecer a doçaria nacional, contribuindo para a promoção turística dos territórios", diz a autarquia de Palmela.

Agência de Notícias


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