Obra está pronta no fim do verão e vai regularizar mariscadores no Tejo
“Existe um problema óbvio aqui no Estuário do Tejo e, portanto, o que faria sentido é que, havendo uma infraestrutura desta natureza, que se localizasse num dos concelhos ribeirinhos da Margem Sul do Tejo”, explicou.
Já a nível nacional, Ana Paula Vitorino considerou que a futura Bivalor terá “vantagens de várias naturezas”, como não prejudicar o ambiente e a saúde pública, mas sobretudo pela regulação atividade dos mariscadores.
“As cerca de 1.500 pessoas que praticam a atividade, muitas delas de forma ilegal, podem continuar a fazê-lo, mas de forma legal, com as licenças respetivas. O seu produto pode ser tratado nesta unidade, pode servir para alimentação humana ou criar subprodutos com valor acrescentado”, indicou.
Segundo a ministra, atualmente, dos cerca de 1.500 apanhadores de bivalves, apenas cerca de 200 têm licença atribuída. Além dos benefícios já referidos, Ana Paula Vitorino frisou também a possibilidade de se “criar valor”.
“No limite, podemos usar as conchas para produzir alimentação ou produtos para aquacultura, ou seja, é resolver um problema de saúde pública, é resolver um problema social de manutenção de emprego, mas também uma questão económica, não só de corrigir, como potenciar mais atividade e valor”, afirmou.
As instalações da Bivalor serão constituídas por três módulos: o depósito de bivalves vivos, a unidade de transformação e sistema de valorização de bivalves do Estuário do Tejo e uma unidade de depuração.
Segundo o Ministério do Mar, o investimento total está estimado em 2,36 milhões de euros, dos quais 1,34 milhões de euros se destinam à infraestrutura e 920 mil euros a equipamentos, além de uma comparticipação do MAR 2020, de 1,05 milhões de euros.
A unidade será construída numa parcela do domínio público, sob jurisdição do Porto de Lisboa e cedida ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) pelo prazo de dez anos.
Trata-se de um projeto integrado, com a participação do IPMA, da Direção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, da Administração do Porto de Lisboa, da Docapesca - Portos e Lotas e com a colaboração da Câmara do Barreiro.
Foi lançada esta sexta-feira, num investimento superior a dois milhões de euros, a construção da primeira unidade de transformação e valorização de bivalves do país que prevê a criação de uma infraestrutura no Barreiro para depósito, transformação e valorização de bivalves capturados nesta concelho mas também nos concelhos do Seixal, Almada, Moita, Montijo, Barreiro e Alcochete. Segundo a Ministra do Mar, estará concluída no “fim do verão”, permitindo a “normalização” da atividade. “A obra durará cerca de cinco a seis meses, o que quer dizer que a parte de construção civil está pronta no fim do verão. Entretanto, já está a decorrer o concurso para adquirir os equipamentos e estima-se que comecem a ser recebidos e instalados assim que acabar a construção do edifício”, revelou Ana Paula Vitorino.
A ministra falava aos jornalistas após a assinatura do auto de consignação, que permite o início da obra, num terreno perto da unidade industrial Fisipe, no Barreiro, onde reforçou a importância da infraestrutura de transformação de bivalves para a região e para o país.“Existe um problema óbvio aqui no Estuário do Tejo e, portanto, o que faria sentido é que, havendo uma infraestrutura desta natureza, que se localizasse num dos concelhos ribeirinhos da Margem Sul do Tejo”, explicou.
Já a nível nacional, Ana Paula Vitorino considerou que a futura Bivalor terá “vantagens de várias naturezas”, como não prejudicar o ambiente e a saúde pública, mas sobretudo pela regulação atividade dos mariscadores.
“As cerca de 1.500 pessoas que praticam a atividade, muitas delas de forma ilegal, podem continuar a fazê-lo, mas de forma legal, com as licenças respetivas. O seu produto pode ser tratado nesta unidade, pode servir para alimentação humana ou criar subprodutos com valor acrescentado”, indicou.
Segundo a ministra, atualmente, dos cerca de 1.500 apanhadores de bivalves, apenas cerca de 200 têm licença atribuída. Além dos benefícios já referidos, Ana Paula Vitorino frisou também a possibilidade de se “criar valor”.
“No limite, podemos usar as conchas para produzir alimentação ou produtos para aquacultura, ou seja, é resolver um problema de saúde pública, é resolver um problema social de manutenção de emprego, mas também uma questão económica, não só de corrigir, como potenciar mais atividade e valor”, afirmou.
As instalações da Bivalor serão constituídas por três módulos: o depósito de bivalves vivos, a unidade de transformação e sistema de valorização de bivalves do Estuário do Tejo e uma unidade de depuração.
Segundo o Ministério do Mar, o investimento total está estimado em 2,36 milhões de euros, dos quais 1,34 milhões de euros se destinam à infraestrutura e 920 mil euros a equipamentos, além de uma comparticipação do MAR 2020, de 1,05 milhões de euros.
A unidade será construída numa parcela do domínio público, sob jurisdição do Porto de Lisboa e cedida ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) pelo prazo de dez anos.
Trata-se de um projeto integrado, com a participação do IPMA, da Direção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, da Administração do Porto de Lisboa, da Docapesca - Portos e Lotas e com a colaboração da Câmara do Barreiro.
Agência de Notícias com Lusa
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