Moita promove interculturalidade e integração

Autarquia avança com formações certificadas para comunidade migrante

A Câmara da Moita vai promover Formações Certificadas, dirigidas à comunidade migrante residente no concelho. As três ações, previstas no âmbito do Plano Municipal para a Integração de Migrantes “Um Só Mundo” (cofinanciado pelo Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração), serão organizadas sequencialmente e implementadas pela RUMO - Cooperativa de Solidariedade Social, na qualidade de entidade formadora. O Plano Municipal para a Integração dos Migrantes tem como objetivo "definir estratégias conjuntas, promotoras da integração da comunidade migrante que reside no concelho, valorizando o seu potencial para o desenvolvimento local", refere a autarquia.
Moita qualifica cidadãos estrangeiros no concelho 

As formações “Vida Ativa”, definidas a partir das preferências e situação de partida dos formandos e em articulação com o tecido empresarial do território, têm a duração de 500 horas cada e são direccionadas para cidadãos nacionais de países terceiros, residentes no concelho da Moita.
Através desta iniciativa a autarquia espera "fomentar a capacidade e incremento das qualificações dos cidadãos migrantes, de forma a possibilitar uma maior empregabilidade e maiores níveis de integração".
A par das formações, também no âmbito do Plano Municipal para a Integração de Migrantes “Um Só Mundo”, a Câmara da Moita disponibiliza apoio jurídico gratuito dirigido à comunidade migrante.
"Um serviço prestado por um advogado com vasta experiência na área das migrações, que tem como objectivo prestar auxílio no âmbito de processos de regularização e acesso à nacionalidade, de acordo com as necessidades identificadas", explica a autarquia. 

Plano para integrar populações migrantes no concelho 
De referir que o Plano Municipal para a Integração de Migrantes “Um Só Mundo”, cofinanciado pelo Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração e com o Alto Comissariado para as Migrações, como entidade delegada, tem como objetivo "definir estratégias conjuntas, promotoras da integração da comunidade migrante que reside no concelho, valorizando o seu potencial para o desenvolvimento local", refere a autarquia.
O plano, cuja candidatura foi aprovada há pouco mais de um ano, vai decorrer durante 36 meses, sendo este o período definido para a sua construção e a implementação das medidas no terreno, numa iniciativa que vai contar com a colaboração de entidades parceiras como o Centro Social O Bom Samaritano, a Associação Cultural dos Imigrantes Moldavos, a Fundação Santa Rafaela Maria e a Associação de Solidariedade Cabo-verdiana dos Amigos da Margem Sul do Tejo.
"De modo a proceder a uma caracterização fidedigna e real sobre as condições de vida das pessoas migrantes no concelho da Moita, o diagnóstico irá focar diversas áreas", tais como a saúde, educação, acolhimento, racismo e discriminação ou urbanismo e habitação.
A autarquia, liderada por Rui Garcia, salienta que para a conceção do plano, é essencial acolher os contributos dos munícipes.
"É objetivo ouvir a comunidade migrante assim como a sociedade de acolhimento, de modo a compreender quais são as reais necessidades da comunidade migrante, assim como aceitar sugestões de medidas que possam ser implementadas, que contribuam para a integração dos migrantes que residem no concelho", defende a autarquia da Moita.

Agência de Notícias 

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