Loja chinesa em Paio Pires escondia 24 pessoas

GNR encontra indícios de tráfico de seres humanos 

A GNR de Almada realizou, na sexta-feira, uma operação de fiscalização a uma loja chinesa na Aldeia de Paio Pires, no Seixal. Suspeitas de trabalho ilegal e insalubridade pública motivaram o início desta investigação. As autoridades acabaram por encontrar outra coisa: indícios de tráfico de seres humanos. Segundo o Jornal de Notícias, a GNR encontrou no local a residir 17 cidadãos de nacionalidade nepalesa, quatro cidadãos de nacionalidade chinesa, um romeno, uma brasileira e um português. Foram ainda encontrados, segundo a publicação, indícios do crime de maus tratos a animais. Não houve detenções e o caso está agora no Ministério Público do Seixal vai agora decidir a abertura ou não de um inquérito criminal pelo crime de tráfico de seres humanos. O "Hipermercado" chinês foi inaugurado recentemente. 
GNR terá encontrado indícios de trafico humano 

A Guarda Nacional Republicana encontrou indícios do crime de tráfico de seres humanos durante uma ação de fiscalização a uma loja em Paio Pires, Seixal, na tarde de sexta-feira, disse à Lusa fonte da autoridade policial.
A operação foi realizada pelo destacamento da GNR de Almada, juntamente com a Autoridade para as Condições de Trabalho e a Autoridade Tributária, a um “hipermercado” chinês, inaugurado recentemente, tendo sido encontrados no local 17 cidadãos nepaleses, três dos quais a viver ilegalmente em Portugal e com indicação para abandonar o território.
Do total de cidadãos nepaleses, 14 foram realojados pela Segurança Social, tendo as autoridades detetado também a viver no local quatro cidadãos chineses, um romeno, um brasileiro e um português.
De acordo com o comando da GNR de Setúbal, durante a operação foram ainda identificadas duas situações possíveis de maus tratos a animais, dois cães que partilhavam o espaço sem condições de higiene, e levantados 36 autos de contraordenação laboral.
O cenário que encontraram pode indiciar tráfico de seres humanos, devido ao número de pessoas de diferentes nacionalidades que ali estavam a viver.
Não houve detenções, tendo o expediente sido enviado para o Ministério Público do Seixal que vai agora avaliar os indícios recolhidos e decidir pela abertura de inquérito pelo crime de tráfico de seres humanos.

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