Padroeiro continua a ter grande importância para a cidade
A passagem do padre jesuíta por Setúbal, na primeira metade do século XVI, quando partiu para o Oriente em missão de evangelização, marcou a população sadina ao ponto de esta pedir que fosse proclamado padroeiro da cidade, facto que se consumou em 1703.
“Não há dúvida que aquilo que perdura, não só na Índia, mas em muitos outros locais do Oriente e do mundo, tem muito da nossa identidade. Isso deve-se a homens, da Igreja ou não, entre eles S. Francisco Xavier”, afirmou D. José Ornelas.
O bispo de Setúbal realçou, igualmente, que quando as raízes de um povo “assentam no passado, estão lançadas as bases para a construção de um futuro melhor, com paz e tolerância”.
Esta ponte entre o passado e o futuro foi também realçada pelo presidente da Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, entidade que organiza as comemorações de S. Francisco Xavier juntamente com a Câmara de Setúbal.
Francisco Borba salientou que o programa comemorativo, que incluiu, ao início da manhã, uma eucaristia presidida por D. José Ornelas em memória do missionário na Igreja de S. Julião, tem o objetivo de “preservar a memória que esteve na base da construção desta cidade”.
O responsável pela Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão afirmou que são iniciativas como as comemorações a decorrer durante o dia de hoje que contribuem para “a preservação das memórias do passado, de forma a que a cidade não perca a sua identidade”.
O programa comemorativo reservou, ainda, um simpósio sobre S. Francisco Xavier. O encontro, intitulado “São Francisco Xavier –História, Arte e Literatura”, conta com as participações dos professores José Eduardo Franco, Porfírio Pinto, Maria João Pereira Coutinho, Sílvia Ferreira, Inês Gato de Pinho e Paulo de Assunção, bem como do padre Casimiro Henriques.
A importância da preservação do passado como afirmação da identidade cultural foi sublinhada no dia 3 de Dezembro, em Setúbal, na cerimónia de deposição de flores em honra de S. Francisco Xavier, padroeiro da cidade. “Este é um momento solene, mas também um momento importante porque representa o lugar de Setúbal no mundo”, salientou a vereadora Carla Guerreiro durante a cerimónia de deposição de flores na estátua em homenagem ao missionário, no Jardim da Beira-Mar. Na cerimónia, que contou com a participação do bispo de Setúbal, D. José Ornelas, e do presidente da Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, Francisco Borba, a vereadora Carla Guerreiro destacou que “S. Francisco Xavier continua a ter grande importância para Setúbal”.
Cidade homenageou padroeiro |
“Não há dúvida que aquilo que perdura, não só na Índia, mas em muitos outros locais do Oriente e do mundo, tem muito da nossa identidade. Isso deve-se a homens, da Igreja ou não, entre eles S. Francisco Xavier”, afirmou D. José Ornelas.
O bispo de Setúbal realçou, igualmente, que quando as raízes de um povo “assentam no passado, estão lançadas as bases para a construção de um futuro melhor, com paz e tolerância”.
Esta ponte entre o passado e o futuro foi também realçada pelo presidente da Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, entidade que organiza as comemorações de S. Francisco Xavier juntamente com a Câmara de Setúbal.
Francisco Borba salientou que o programa comemorativo, que incluiu, ao início da manhã, uma eucaristia presidida por D. José Ornelas em memória do missionário na Igreja de S. Julião, tem o objetivo de “preservar a memória que esteve na base da construção desta cidade”.
O responsável pela Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão afirmou que são iniciativas como as comemorações a decorrer durante o dia de hoje que contribuem para “a preservação das memórias do passado, de forma a que a cidade não perca a sua identidade”.
O programa comemorativo reservou, ainda, um simpósio sobre S. Francisco Xavier. O encontro, intitulado “São Francisco Xavier –História, Arte e Literatura”, conta com as participações dos professores José Eduardo Franco, Porfírio Pinto, Maria João Pereira Coutinho, Sílvia Ferreira, Inês Gato de Pinho e Paulo de Assunção, bem como do padre Casimiro Henriques.
Francisco Xavier nasceu a 7 de Abril de 1506, na região de Navarra, junto dos Pirenéus franceses.
Depois de ordenado sacerdote, o padre jesuíta partiu em missão de evangelização dos povos do Oriente, como Índia, Japão e China. Foi nessa viagem, com início em 1540, que Francisco Xavier passou por Setúbal.
S. Francisco Xavier morreu na ilha chinesa de Sanchoão a 3 de Dezembro de 1552, com 46 anos de idade. Foi canonizado em 1622.
Depois de ordenado sacerdote, o padre jesuíta partiu em missão de evangelização dos povos do Oriente, como Índia, Japão e China. Foi nessa viagem, com início em 1540, que Francisco Xavier passou por Setúbal.
S. Francisco Xavier morreu na ilha chinesa de Sanchoão a 3 de Dezembro de 1552, com 46 anos de idade. Foi canonizado em 1622.
Agência de Notícias com Câmara de Setúbal
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