Homem admitiu violação mas diz não saber o que fazia por estar alcoolizado
Virgílio Mendonça, indiciado de rapto e de violação de uma menina de sete anos na Amora, Seixal, vai ficar em prisão preventiva. O suspeito foi entregue à Polícia Judiciária ao final da manhã de terça-feira, depois de ter sido identificado por um ex-bombeiro que o reconheceu. Levado para as instalações da Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo, o alegado suspeito reconheceu que abusou da menina de sete anos, no último sábado. Não deu qualquer explicação para o facto: estava alcoolizado, não sabia o que fazia. A captura deste homem aconteceu ao final de mais de 50 horas de fuga. Atacou a criança às 16 horas de sábado, quando a apanhou num parque infantil. Abandonou-a ao relento às quatro da manhã, depois de a ter violado.
Caso foi investigado pela Policia Judiciária |
Virgílio Mendonça chegou à esquadra da PSP da Cruz de Pau, Seixal, perto das 10 horas. Nos minutos que se seguiram, juntaram-se à porta perto de 100 pessoas. À medida que o tempo passava, intensificaram-se os gritos e insultos ao imigrante cabo-verdiano, de 39 anos.
Pelas 11h40, quando a PJ tentava sair com o detido das instalações da PSP, em direcção a Lisboa, foi necessário montar uma operação de segurança, para evitar agressões ao suspeito.
Pelas 11h40, quando a PJ tentava sair com o detido das instalações da PSP, em direcção a Lisboa, foi necessário montar uma operação de segurança, para evitar agressões ao suspeito.
Juiz decreta prisão preventiva
Virgílio Mendonça, de 38 anos, é natural de Cabo-Verde e o principal suspeito de, no sábado à tarde, ter raptado uma menina de sete anos na zona da Amora, no Seixal, que posteriormente violou. A criança foi encontrada, já na madrugada de domingo, sozinha no meio da rua, tendo sido levada ao hospital onde os exames confirmaram que foi vítima de um crime sexual.
De acordo com algumas fontes, o homem é pai de uma menina.
Vítor, o herói que denunciou o raptor e violador
Vítor Silva e o pai, José, seguiam calmamente de carro, na estrada do Talaminho (artéria secundária que liga a Cruz de Pau a Corroios), quando, pelas 9h30 de ontem, viram um homem a sair de um canavial, junto a uma ETAR. "Ele estava a comer uma maçã e mal vi a cara fiquei logo com a suspeita" de ser o violador, conta Vítor Silva.
O homem passou de cidadão anónimo a uma espécie de herói, pelo menos no concelho do Seixal. Isto porque foi ele quem denunciou a localização do raptor e violador de uma menina de sete anos, permitindo, assim, que a PSP o detivesse. Em declarações à SIC Notícias, Vítor contou que conduzia na companhia do pai, pelas 09h35 de terça-feira, quando viu um homem “sair do canavial”, numa estrada pouco movimentada do concelho do Seixal, enquanto “comia uma maçã”. Em poucos segundos Vítor percebeu quem era o tal homem. “É o gajo”, disse ao pai ao mesmo tempo que pegou no telemóvel para ligar à esquadra de Cruz de Pau a dar o alerta. Vítor Silva já havia sido bombeiro naquela zona e, por isso, conhecia o suspeito, uma vez que já o tinha transportado para o hospital.
O homem passou de cidadão anónimo a uma espécie de herói, pelo menos no concelho do Seixal. Isto porque foi ele quem denunciou a localização do raptor e violador de uma menina de sete anos, permitindo, assim, que a PSP o detivesse. Em declarações à SIC Notícias, Vítor contou que conduzia na companhia do pai, pelas 09h35 de terça-feira, quando viu um homem “sair do canavial”, numa estrada pouco movimentada do concelho do Seixal, enquanto “comia uma maçã”. Em poucos segundos Vítor percebeu quem era o tal homem. “É o gajo”, disse ao pai ao mesmo tempo que pegou no telemóvel para ligar à esquadra de Cruz de Pau a dar o alerta. Vítor Silva já havia sido bombeiro naquela zona e, por isso, conhecia o suspeito, uma vez que já o tinha transportado para o hospital.
Passaram “quatro ou cinco minutos” até a PSP aparecer. Mas enquanto as autoridades não chegaram ao local, Vítor não perdeu Virgílio Mendonça de vista, seguindo-o ao longe para não dar nas vistas.
Apesar de o alegado raptor e violador de uma menina de sete anos se ter apercebido que estava a ser seguido, não fugiu. “Ele percebeu. Deitou a maçã fora e acelerou o passo, mas não correu”, contou Vítor.
Quando chegou a carrinha do grupo de intervenção da PSP, os agentes abordaram Virgílio e pediram-lhe a identificação. Assim que tiveram a confirmação de que se tratava do homem que procuravam levaram-na para a esquadra, um momento a que Vítor assistiu. “Ele não ofereceu resistência nenhuma”, recorda.
Virgílio foi levado para a esquadra de Cruz de Pau onde os inspetores da Polícia Judiciária, que são os responsáveis pela investigação, o foram buscar. À saída do posto policial, Virgílio pôde ouvir os insultos, em jeito de desabafo, de alguns populares que aguardavam a sua transferência.
Por sua parte, Vítor recusa o epíteto de herói, dizendo que apenas fez o que “qualquer pessoa faria”, confessando que o facto de saber que Virgílio não estava armado o deixou mais confortável para o seguir de carro.
Apesar de o alegado raptor e violador de uma menina de sete anos se ter apercebido que estava a ser seguido, não fugiu. “Ele percebeu. Deitou a maçã fora e acelerou o passo, mas não correu”, contou Vítor.
Quando chegou a carrinha do grupo de intervenção da PSP, os agentes abordaram Virgílio e pediram-lhe a identificação. Assim que tiveram a confirmação de que se tratava do homem que procuravam levaram-na para a esquadra, um momento a que Vítor assistiu. “Ele não ofereceu resistência nenhuma”, recorda.
Virgílio foi levado para a esquadra de Cruz de Pau onde os inspetores da Polícia Judiciária, que são os responsáveis pela investigação, o foram buscar. À saída do posto policial, Virgílio pôde ouvir os insultos, em jeito de desabafo, de alguns populares que aguardavam a sua transferência.
Por sua parte, Vítor recusa o epíteto de herói, dizendo que apenas fez o que “qualquer pessoa faria”, confessando que o facto de saber que Virgílio não estava armado o deixou mais confortável para o seguir de carro.
Agência de Notícias
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