"Não houve nenhum sobreiro abatido sem autorização" diz a autarquia
"Compreendemos que alguns moradores não gostem da mudança que se verificou, porque se habituaram a estar rodeados por uma zona de pinhal, mas, ao longo dos últimos meses, também tivemos manifestações de preocupação de alguns moradores face à possibilidade de ocorrerem incêndios como o que ocorreu o ano passado, que colocou em causa pessoas e bens e que nós entendemos como um sério aviso", disse Manuel Pisco.
"Em Pinhal de Negreiros não temos uma urbanização com um conjunto de árvores de enquadramento paisagístico, mas uma zona habitacional construída no meio de um pinhal, numa altura em que os critérios da legislação eram menos apertados e em que não havia a mesma sensibilidade que existe hoje, para o problema dos incêndios florestais, face às tragédias que ocorreram o ano passado", justificou o autarca, lembrando que o cumprimento rigoroso da legislação teria obrigado ao abate de cerca de três mil árvores em Pinhal de Negreiros.
No que respeita aos sobreiros, Manuel Pisco lembrou que alguns dos sobreiros abatidos já tinham sido afetados pelo incêndio do ano passado, outros estavam junto a um depósito de gás ou tinham cabos elétricos junto à copa.
O autarca setubalense lembrou ainda que nunca tinha sido realizada uma intervenção para criar faixas de segurança para prevenir a propagação de incêndios naquela zona de pinhal, de forma a minimizar o risco para pessoas e bens, mas também para melhorar as condições de segurança dos edifícios, equipamentos e infraestruturas no loteamento de Pinhal de Negreiros.
A Câmara de Setúbal admitiu esta quinta-feira o abate de uma centena de sobreiros entre as mais de mil árvores cortadas em Pinhal de Negreiros, mas lembrou que, se a legislação fosse cumprida a rigor, haveria uma devastação ainda maior. "O abate de árvores foi decidido tendo em vista o cumprimento da legislação para defesa da floresta contra incêndios e a salvaguarda de pessoas e bens naquela localidade perto de Azeitão", disse à agência Lusa o vereador Manuel Pisco, vice-presidente da Câmara de Setúbal. "Não houve nenhum sobreiro abatido sem autorização das entidades competentes, designadamente do Instituto Nacional de Conservação da Natureza e Floresta", acrescentou o autarca da CDU.
O vice-presidente da Câmara de Setúbal reagiu desta forma ao protesto de alguns moradores que consideram ter havido uma intervenção excessiva do município setubalense, designadamente no que respeita ao abate de sobreiros, ideia que é refutada pela autarquia sadina.Autarquia abate árvores em Pinhal de Negreiros |
"Compreendemos que alguns moradores não gostem da mudança que se verificou, porque se habituaram a estar rodeados por uma zona de pinhal, mas, ao longo dos últimos meses, também tivemos manifestações de preocupação de alguns moradores face à possibilidade de ocorrerem incêndios como o que ocorreu o ano passado, que colocou em causa pessoas e bens e que nós entendemos como um sério aviso", disse Manuel Pisco.
"Em Pinhal de Negreiros não temos uma urbanização com um conjunto de árvores de enquadramento paisagístico, mas uma zona habitacional construída no meio de um pinhal, numa altura em que os critérios da legislação eram menos apertados e em que não havia a mesma sensibilidade que existe hoje, para o problema dos incêndios florestais, face às tragédias que ocorreram o ano passado", justificou o autarca, lembrando que o cumprimento rigoroso da legislação teria obrigado ao abate de cerca de três mil árvores em Pinhal de Negreiros.
No que respeita aos sobreiros, Manuel Pisco lembrou que alguns dos sobreiros abatidos já tinham sido afetados pelo incêndio do ano passado, outros estavam junto a um depósito de gás ou tinham cabos elétricos junto à copa.
O autarca setubalense lembrou ainda que nunca tinha sido realizada uma intervenção para criar faixas de segurança para prevenir a propagação de incêndios naquela zona de pinhal, de forma a minimizar o risco para pessoas e bens, mas também para melhorar as condições de segurança dos edifícios, equipamentos e infraestruturas no loteamento de Pinhal de Negreiros.
Agência de Notícias com Lusa
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