Os novos desafios das mulheres portuguesas em debate
O curto documentário incluiu, ainda, uma entrevista a Maria Arminda Santos, setubalense que integrou o primeiro conjunto de enfermeiras paraquedistas formadas pelas Forças Armadas para participar em contexto de guerra, no caso, em África, onde serviu durante oito anos.
No encontro estiveram também presentes mulheres como Cecília Gomes, poetisa que ao longo da vida trabalhou em ofícios tão distintos como na construção civil ou enquanto tratadora de cães, Sandra Lázaro, pescadora, Catarina Garcia, agente da PSP, Carla Marono, militar da GNR e fadista, e ainda Marina Silva, alemã radicada em Portugal e que é intérprete de guitarra portuguesa.
Aproveitando o contexto do Museu do Trabalho Michel Giacometti, localizado numa antiga fábrica de conservas, os participantes partilharam histórias e ideias relacionadas com as lutas industriais travadas pelas mulheres ao longo da sociedade moderna.
Nesse contexto, Mónica Leitão, representante do Movimento Democrático das Mulheres, expôs uma resenha da evolução da empregabilidade das mulheres em Portugal desde a aurora da I República até 2012.
A sessão do Março Mulher contou ainda com apontamentos culturais protagonizados por algumas das participantes, nomeadamente leitura de poesia por Cecília Gomes e momento de fado por Carla Marono, acompanhada à guitarra por Marina Silva.
A forma como as mulheres se enquadram e são encaradas pela sociedade em profissões tradicionalmente associadas aos homens dinamizou uma Tarde Intercultural do Museu do Trabalho Michel Giacometti, em Setúbal, realizada no dia 24 de Março. Mulheres, mas também homens, debateram os vários aspetos que influenciam a vida das mulheres que optaram por carreiras que a tradição social construiu como universos masculinos. A Tarde Intercultural, iniciativa da Câmara de Setúbal, integrada no programa comemorativo Março Mulher, contou com o contributo da vereadora Eugénia Silveira, que partilhou com o público a experiência pessoal vivenciada ao longo da carreira profissional enquanto arquiteta. Muitas outras experiências, de outras mulheres, foram partilhadas durante o encontro.
Num vídeo, produzido pela Câmara sadina intencionalmente para o evento, foram visionados os relatos da única motorista, entre oitenta profissionais, de veículos pesados na autarquia setubalense, de uma motorista dos TST e de quatro tatuadoras.Mulheres falaram dos desafios das novas profissões |
O curto documentário incluiu, ainda, uma entrevista a Maria Arminda Santos, setubalense que integrou o primeiro conjunto de enfermeiras paraquedistas formadas pelas Forças Armadas para participar em contexto de guerra, no caso, em África, onde serviu durante oito anos.
No encontro estiveram também presentes mulheres como Cecília Gomes, poetisa que ao longo da vida trabalhou em ofícios tão distintos como na construção civil ou enquanto tratadora de cães, Sandra Lázaro, pescadora, Catarina Garcia, agente da PSP, Carla Marono, militar da GNR e fadista, e ainda Marina Silva, alemã radicada em Portugal e que é intérprete de guitarra portuguesa.
Aproveitando o contexto do Museu do Trabalho Michel Giacometti, localizado numa antiga fábrica de conservas, os participantes partilharam histórias e ideias relacionadas com as lutas industriais travadas pelas mulheres ao longo da sociedade moderna.
Nesse contexto, Mónica Leitão, representante do Movimento Democrático das Mulheres, expôs uma resenha da evolução da empregabilidade das mulheres em Portugal desde a aurora da I República até 2012.
A sessão do Março Mulher contou ainda com apontamentos culturais protagonizados por algumas das participantes, nomeadamente leitura de poesia por Cecília Gomes e momento de fado por Carla Marono, acompanhada à guitarra por Marina Silva.
Agência de Notícias com Câmara de Setúbal
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