"Criamos o cérebro e o sistema nervoso central dos sistemas robotizados da indústria automóvel"
Durante a visita à Introsys, integrada na iniciativa 'Roteiro da Inovação', o primeiro-ministro, acompanhado pelos ministros da Economia, Manuel Caldeira Cabral, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e da Presidência e Modernização administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, ouviu as explicações do diretor de engenharia da empresa, Nelson Compadrinho, sobre desenvolvimento de 'software' para sistemas robotizados utilizados nas linhas de montagem de automóveis.
"A empresa cria o cérebro e o sistema nervoso central dos sistemas robotizados da indústria automóvel", disse Nelson Compadrinho, esclarecendo que o trabalho realizado corresponde a cerca de 80 por cento daquilo que é necessário para que os robôs cumpram a sua missão nas linhas de montagem das diferentes fábricas do setor automóvel.
Como referem, além dos serviços prestados para a indústria de automação, "a aposta na investigação tem permitido a apresentação de produtos inovadores que permitem um controlo de qualidade em tempo real nas linhas de montagem da indústria automóvel".
Ainda segundo a empresa, são produtos com potencialidades para a inspeção da aplicação de cola, soldadura laser, e outros processos associados à produção de peças e componentes, que contribuem para a "valorização do trabalho humano, uma vez que reduzem os riscos laborais e das tarefas de desgaste rápido, conseguindo ainda poupar tempo e dinheiro ao cliente".
Além dos sistemas robotizados, a Introsys está também a desenvolver 'software' para `drones´ que poderão vir a ajudar na monitorização de áreas afetadas pelos incêndios.
De acordo com os dados fornecidos pela própria empresa, a Introsys foi constituída em 2002, conta atualmente com um total de 222 colaboradores distribuídos pela Europa, pelo México e pela China, 70 por cento dos quais engenheiros, exporta mais de 95 por cento da produção e já ultrapassou a barreira dos 20 milhões de euros em faturação.
Embora esteja muito perto da fábrica de automóveis da Autoeuropa, a Introsys começou a afirmar-se junto de outras empresas, designadamente na Bélgica, e só mais tarde acabou por trabalhar também para a fábrica de automóveis de Palmela, do grupo alemão Volkswagen.
A Introsys, empresa de tecnologias digitais de Palmela, está a desenvolver sistemas robotizados e outros processos associados à produção de peças e componentes para empresas do setor automóvel como a Volkswagen, BMW e a Ford, anunciou a administração. A empresa, que se diz "líder de mercado na Península Ibérica e considerada como uma referência internacional na área dos sistemas de controlo robotizados" - presente no México, na Índia, na Alemanha e, mais recentemente, na China -, trabalha para um leque de clientes de que fazem parte grupos como a Volkswagen, BMW e Ford, o que significa que muitos dos automóveis que se encontram em circulação têm tecnologia desta empresa portuguesa. Estes dados sobre a Introsys foram revelados em nota de imprensa distribuída durante uma visita do primeiro-ministro, António Costa, àquela unidade de inovação e desenvolvimento instalada na zona industrial de Vila Amélia, perto da fábrica de automóveis da Autoeuropa, em Palmela. A empresa foi a vencedora do Prémio PME Inovação, em Dezembro no ano passado. Nasceu num Portugal "sem Web Summit" no meio de um jogo de bilhar entre pai e irmãos. A partir daí, cresceu até à China.
Roteiro da Inovação levou o Governo a fábrica em Palmela |
Durante a visita à Introsys, integrada na iniciativa 'Roteiro da Inovação', o primeiro-ministro, acompanhado pelos ministros da Economia, Manuel Caldeira Cabral, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e da Presidência e Modernização administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, ouviu as explicações do diretor de engenharia da empresa, Nelson Compadrinho, sobre desenvolvimento de 'software' para sistemas robotizados utilizados nas linhas de montagem de automóveis.
"A empresa cria o cérebro e o sistema nervoso central dos sistemas robotizados da indústria automóvel", disse Nelson Compadrinho, esclarecendo que o trabalho realizado corresponde a cerca de 80 por cento daquilo que é necessário para que os robôs cumpram a sua missão nas linhas de montagem das diferentes fábricas do setor automóvel.
Como referem, além dos serviços prestados para a indústria de automação, "a aposta na investigação tem permitido a apresentação de produtos inovadores que permitem um controlo de qualidade em tempo real nas linhas de montagem da indústria automóvel".
Ainda segundo a empresa, são produtos com potencialidades para a inspeção da aplicação de cola, soldadura laser, e outros processos associados à produção de peças e componentes, que contribuem para a "valorização do trabalho humano, uma vez que reduzem os riscos laborais e das tarefas de desgaste rápido, conseguindo ainda poupar tempo e dinheiro ao cliente".
Além dos sistemas robotizados, a Introsys está também a desenvolver 'software' para `drones´ que poderão vir a ajudar na monitorização de áreas afetadas pelos incêndios.
De acordo com os dados fornecidos pela própria empresa, a Introsys foi constituída em 2002, conta atualmente com um total de 222 colaboradores distribuídos pela Europa, pelo México e pela China, 70 por cento dos quais engenheiros, exporta mais de 95 por cento da produção e já ultrapassou a barreira dos 20 milhões de euros em faturação.
Embora esteja muito perto da fábrica de automóveis da Autoeuropa, a Introsys começou a afirmar-se junto de outras empresas, designadamente na Bélgica, e só mais tarde acabou por trabalhar também para a fábrica de automóveis de Palmela, do grupo alemão Volkswagen.
Agência de Notícias com Lusa
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