Moita exige solução para antigo quartel dos bombeiros

Autarquia diz que o local está degradado e é perigoso

A Câmara da Moita exigiu uma solução para o antigo quartel de bombeiros no centro da vila, referindo que aguarda que o Ministério da Administração Interna avance com uma decisão sobre o processo. O antigo Quartel dos bombeiros, comprado pelo Ministério da Administração Interna em 2009 tem vindo a ser vandalizado. Rui Garcia diz que local está degradado e é perigoso. A autarquia refere que o MAI adquiriu as antigas instalações do quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Moita, em 2009, com o objetivo de aí instalar o posto da GNR.
Câmara da Moita quer respostas do Governo para antigo quartel 


O Ministério da Administração Interna adquiriu as antigas instalações do quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Moita, em 2009, com o objetivo de aí instalar o posto da GNR, na Moita, cumprindo uma promessa feita pelo então Ministro da Administração Interna aquando da inauguração do novo quartel dos Bombeiros, em Outubro de 2007.
“Desde essa data, o imóvel encontra-se vazio tendo sido objeto de vários atos de vandalismo, transformando-se num local de reconhecida perigosidade em pleno centro da Moita, situação que a par da crescente degradação do edifício preocupa e desagrada às autarquias, entidades e população em geral”, refere o documento aprovado pelo executivo municipal.
Após vários avanços e recuos, o Ministério da Administração Interna assumiu nos últimos dois governos, quer no governo PSD/CDS-PP quer com o atual governo do PS, que "o antigo quartel dos bombeiros não reúne as condições necessárias para o funcionamento do posto da GNR, tendo a Câmara Municipal apresentado uma proposta que permite resolver a situação do antigo quartel, bem como a necessidade de um novo posto para aquela força de segurança", sublinha o documento. 
Neste âmbito, a autarquia presidida por Rui Garcia  propôs a "permuta do antigo quartel pela cedência de um lote de terreno no loteamento municipal da Mãe d’Água, na Moita, que permitirá a construção de num novo posto da GNR de raiz", salienta.
No documento, a autarquia diz que já passou mais de um ano desde a última comunicação do MAI e que não tem conhecimento de qualquer desenvolvimento do processo.
“A Câmara da Moita decidiu tomar uma posição de contestação ao atraso verificado na permuta, o que nos impede de tomar quaisquer medidas relativamente ao edifício do antigo quartel dos Bombeiros”, conclui o documento que foi aprovado por todas as forças políticas [CDU, PS, BE e a coligação PSD/CDS-PP/MST) que compõem  o executivo municipal.

Agência de Notícias com Lusa

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