PSD propôs auditoria externa à autarquia e SMAS. CDU deixa criticas
A Câmara Municipal e os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Almada vão ser alvo de uma auditoria, a realizar por uma entidade independente. O executivo camarário, presidido por Inês de Medeiros, aprovou esta sexta-feira por unanimidade, em reunião extraordinária não pública, uma proposta apresentada pelos vereadores eleitos pelo PSD, Nuno Matias e Miguel Salvado, no sentido de que seja realizada uma auditoria financeira e de gestão à Câmara e aos SMAS por uma entidade independente. A composição política do Conselho de Administração dos SMAS [integrado por dois eleitos pelo Partido Socialista, incluindo a própria presidente da Câmara Municipal, e um eleito pelo PSD], suscita à CDU "as mais sérias reservas quanto à garantia do prosseguimento de uma política de afirmação e defesa intransigente de uma gestão pública e municipal da água enquanto bem essencial e de primeira necessidade das populações".
PS e PSD avançam com auditoria externa à gestão comunista |
“Gostava de transmitir a todos a minha satisfação de poder dizer que as três propostas dos vereadores do PSD na Câmara Municipal de Almada foram aprovadas depois de votadas por unanimidade”, escreveu o autarca do PSD no Facebook, enumerando os títulos das referidas propostas.
Além da auditoria, Nuno Matias sublinhou, assim, que foram apresentadas e aprovadas por unanimidade as propostas para “lançamento de um Portal de Transparência Municipal para divulgação pública das despesas da Autarquia” e a “transmissão por vídeo online” das reuniões públicas do executivo camarário.
Inês de Medeiros entrega pelouros à direita mas não fecha porta à esquerda
Inês de Medeiros, presidente da Câmara de Almada, já distribuiu pelouros pelos vereadores, chamando a si as pastas da administração e finanças, comunicação, planeamento estratégico, mobilidade e transportes, requalificação urbana e cultura.
A gestão socialista, de maioria relativa, alcançou estabilidade governativa à direita, num entendimento com os vereadores eleitos pelo PSD, Nuno Matias e Miguel Salvado, que aceitaram, respectivamente, pelouros a meio tempo e tempo inteiro. O primeiro (a meio tempo) fica responsável pelos espaços verdes, ambiente e energia. O segundo (a tempo inteiro) terá a seu cargo a rede viária, logística e frota.
João Couvaneiro (PS) é o novo vice-presidente da autarquia e assume as pastas de economia e empreendedorismo, turismo, sistemas de informação, planeamento urbanístico, obras, educação, juventude e desporto.
Francisca Parreira (PS) fica responsável pelas áreas da protecção civil e segurança, assuntos jurídicos e fiscalização municipal, administração urbanística, e atendimento ao munícipe.
Teodolinda Silveira (PS) assume os recursos humanos e saúde ocupacional, higiene urbana, acção e intervenção social, e habitação.
Joaquim Judas, José Gonçalves, Amélia Pardal e António Matos (todos eleitos pela CDU), além de Joana Mortágua (BE), ficam sem pelouros.
CDU critica distribuição de pelouros com o PSD
A CDU já criticou abertamente a decisão do PS de atribuir ao PSD, no quadro da distribuição de pelouros e responsabilidades, cargos de gestão e responsabilidades em áreas tão importantes como a Energia, Clima, Ambiente, Espaços Verdes e Parques Urbanos, Rede Viária, Manutenção e Logística, e Transportes, para os quais a CDU "entende que o PSD não dispõe de expressão política e apoio eleitoral que as justifique".
O cenário desenhado a partir destas decisões de início de mandato, "permite concluir que o caminho seguido pela força política vencedora – o PS – aliando-se à direita como expediente para garantir uma maioria de eleitos na gestão da Câmara Municipal que o Povo de Almada não quis, manifestamente, conferir-lhe, comporta um sério risco rutura com a gestão de rigor, excelência e solidez prosseguida em Almada pela CDU, que os almadenses bem conhecem e que se traduz num saldo francamente positivo no que respeita à melhoria das condições de vida de todos os almadenses", sublinha a CDU em comunicado.
A CDU Almada reafirma publicamente a "manutenção integral do seu compromisso com o desenvolvimento do concelho e com os cidadãos de Almada, e prosseguirá na sua ação a intransigente defesa dos interesses, direitos e ambições de progresso e bem-estar de todos os almadenses".
Ainda que arredados de responsabilidades de gestão na Câmara de Almada, os eleitos pela CDU intervirão "permanentemente pelas vias que a vida democrática coloca à sua disposição nos órgãos municipais e em todos os momentos julgados adequados no sentido da salvaguarda dos inalienáveis direitos dos cidadãos do nosso concelho", diz a coligação em comunicado.
Inês de Medeiros, já admitiu publicamente que mantém a porta aberta para estabelecer pontes com a restante oposição.
Comunistas criticam composição do SMAS Almada
A presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, acumula também a presidência dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Almada, acompanhada dos Vogais do Conselho de Administração, Teodolinda Silveira (PS) e Miguel Salvado (PSD). A proposta foi aprovada na primeira reunião da Câmara Municipal, com o voto favorável da presidente e vereadores eleitos pelo PS e pelo PSD, com o voto contra dos vereadores eleitos pela CDU e com a abstenção da vereadora eleita pelo BE. Esta composição política do Conselho de Administração dos SMAS suscita à CDU "as mais sérias reservas quanto à garantia do prosseguimento de uma política de afirmação e defesa intransigente de uma gestão pública e municipal da água enquanto bem essencial e de primeira necessidade das populações", diz a CDU de Almada em comunicado enviado à Agência de Notícias.
Agência de Notícias
Inês de Medeiros, presidente da Câmara de Almada, já distribuiu pelouros pelos vereadores, chamando a si as pastas da administração e finanças, comunicação, planeamento estratégico, mobilidade e transportes, requalificação urbana e cultura.
A gestão socialista, de maioria relativa, alcançou estabilidade governativa à direita, num entendimento com os vereadores eleitos pelo PSD, Nuno Matias e Miguel Salvado, que aceitaram, respectivamente, pelouros a meio tempo e tempo inteiro. O primeiro (a meio tempo) fica responsável pelos espaços verdes, ambiente e energia. O segundo (a tempo inteiro) terá a seu cargo a rede viária, logística e frota.
João Couvaneiro (PS) é o novo vice-presidente da autarquia e assume as pastas de economia e empreendedorismo, turismo, sistemas de informação, planeamento urbanístico, obras, educação, juventude e desporto.
Francisca Parreira (PS) fica responsável pelas áreas da protecção civil e segurança, assuntos jurídicos e fiscalização municipal, administração urbanística, e atendimento ao munícipe.
Teodolinda Silveira (PS) assume os recursos humanos e saúde ocupacional, higiene urbana, acção e intervenção social, e habitação.
Joaquim Judas, José Gonçalves, Amélia Pardal e António Matos (todos eleitos pela CDU), além de Joana Mortágua (BE), ficam sem pelouros.
CDU critica distribuição de pelouros com o PSD
A CDU já criticou abertamente a decisão do PS de atribuir ao PSD, no quadro da distribuição de pelouros e responsabilidades, cargos de gestão e responsabilidades em áreas tão importantes como a Energia, Clima, Ambiente, Espaços Verdes e Parques Urbanos, Rede Viária, Manutenção e Logística, e Transportes, para os quais a CDU "entende que o PSD não dispõe de expressão política e apoio eleitoral que as justifique".
O cenário desenhado a partir destas decisões de início de mandato, "permite concluir que o caminho seguido pela força política vencedora – o PS – aliando-se à direita como expediente para garantir uma maioria de eleitos na gestão da Câmara Municipal que o Povo de Almada não quis, manifestamente, conferir-lhe, comporta um sério risco rutura com a gestão de rigor, excelência e solidez prosseguida em Almada pela CDU, que os almadenses bem conhecem e que se traduz num saldo francamente positivo no que respeita à melhoria das condições de vida de todos os almadenses", sublinha a CDU em comunicado.
A CDU Almada reafirma publicamente a "manutenção integral do seu compromisso com o desenvolvimento do concelho e com os cidadãos de Almada, e prosseguirá na sua ação a intransigente defesa dos interesses, direitos e ambições de progresso e bem-estar de todos os almadenses".
Ainda que arredados de responsabilidades de gestão na Câmara de Almada, os eleitos pela CDU intervirão "permanentemente pelas vias que a vida democrática coloca à sua disposição nos órgãos municipais e em todos os momentos julgados adequados no sentido da salvaguarda dos inalienáveis direitos dos cidadãos do nosso concelho", diz a coligação em comunicado.
Inês de Medeiros, já admitiu publicamente que mantém a porta aberta para estabelecer pontes com a restante oposição.
Comunistas criticam composição do SMAS Almada
A presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, acumula também a presidência dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Almada, acompanhada dos Vogais do Conselho de Administração, Teodolinda Silveira (PS) e Miguel Salvado (PSD). A proposta foi aprovada na primeira reunião da Câmara Municipal, com o voto favorável da presidente e vereadores eleitos pelo PS e pelo PSD, com o voto contra dos vereadores eleitos pela CDU e com a abstenção da vereadora eleita pelo BE. Esta composição política do Conselho de Administração dos SMAS suscita à CDU "as mais sérias reservas quanto à garantia do prosseguimento de uma política de afirmação e defesa intransigente de uma gestão pública e municipal da água enquanto bem essencial e de primeira necessidade das populações", diz a CDU de Almada em comunicado enviado à Agência de Notícias.
"Sendo públicas as posições claramente assumidas pelo PSD relativamente às intenções de privatização da gestão deste bem essencial, assim como são igualmente públicas as incompreensíveis hesitações do PS neste domínio, as quais até ao momento não foram claramente eliminadas, a decisão tomada gera naturais e profundas preocupações relativamente à manutenção da gestão de excelência deste bem essencial à vida humana, garantida pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento em permanência ao longo da gestão da CDU", explica o mesmo comunicado.
Agência de Notícias
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