Fernando Oliveira demite-se da direção do Vitória de Setúbal
Fernando Oliveira anunciou, esta terça-feira, numa declaração aos jornalistas, no Estádio do Bonfim, a demissão do cargo de presidente do Vitória de Setúbal. "Não nos deixam trabalhar", alegou o presidente demissionário. "Chegou a altura de dizer basta", sublinhou Fernando Oliveira, apontando o dedo a um "pequeno grupo de oposição organizada que não aceita o resultado das últimas eleições e tem um desejo desmedido pelo poder". Um dia antes, a necessidade de união da família vitoriana foi apontada, pelo vice-presidente da Câmara de Setúbal, Manuel Pisco, no jantar do 107.º aniversário do Vitória Futebol Clube, que decorreu no Pavilhão Antoine Velge. Na cerimónia de confraternização por mais um aniversário do clube sadino, o autarca incentivou à “capacidade de união de todos os vitorianos” e manifestou a posição da Câmara Municipal de Setúbal de “profundo respeito pela autonomia do clube”.
Fernando Oliveira vai abandonar presidência do Vitória |
Fernando Oliveira apresentou esta terça-feira a sua demissão do cargo de presidente do Vitória de Setúbal, interrompendo o mandato 2017-2020 que iniciou em 25 de Março último, após vencer as eleições para a direção do clube. Na origem da decisão está "o clima de guerrilha de uma oposição organizada que tem como objetivo derrubar uma direção democraticamente eleita", disse, em conferência de imprensa realizada no Estádio do Bonfim.
"Tomo a decisão de apresentar a minha demissão. Sim, demito-me, demite-se a minha direção. Creiam que é algo que me custa muito e que queria a todo o custo evitar, mas não posso, não consigo aceitar que um grupo de pessoas que não representam, de todo, o Vitória, continuem reiteradamente a denegrir o Vitória e esta direção", anunciou.
Fernando Oliveira acusou um "pequeno grupo" de estar na origem dos tempos conturbados que o clube vive como resultado do duplo chumbo do relatório e contas de 2015.
"Não nos deixam trabalhar. Chego mesmo a pensar, que não querem que trabalhemos, pois assim fica ainda mais difícil aos Adriões [alusão a Júlio Adrião, candidato por si derrotado nas eleições de 2014] e companhia chegarem ao local para onde os vitorianos em eleições nunca os escolheram", referiu.
O dirigente, que lidera os destinos do clube desde 2008/09, repetiu a ideia transmitida no dia anterior, no discurso do 107.º aniversário do clube, não poupando críticas ao grupo contestatário.
"Têm um comportamento antidemocrático, prepotente e indigno de um pequeno grupo de sócios que se acha dono da verdade absoluta. Tem como objetivo criar o caos para derrubar uma direção democraticamente eleita", considerou.
Fernando Cardoso Ferreira, presidente da Assembleia Geral dos sadinos, vai, no início da próxima semana, agendar eleições para os órgãos sociais do clube. Antes disso, na quinta-feira, o Conselho Vitoriano reúne para debater o atual momento.
No próximo dia 28, os sócios reúnem-se pela terceira vez para discutir e votar o relatório e contas de 2015, documento que foi rejeitado pelos associados nas duas ocasiões anteriores em que foi submetido a votação.
"Tomo a decisão de apresentar a minha demissão. Sim, demito-me, demite-se a minha direção. Creiam que é algo que me custa muito e que queria a todo o custo evitar, mas não posso, não consigo aceitar que um grupo de pessoas que não representam, de todo, o Vitória, continuem reiteradamente a denegrir o Vitória e esta direção", anunciou.
Fernando Oliveira acusou um "pequeno grupo" de estar na origem dos tempos conturbados que o clube vive como resultado do duplo chumbo do relatório e contas de 2015.
"Não nos deixam trabalhar. Chego mesmo a pensar, que não querem que trabalhemos, pois assim fica ainda mais difícil aos Adriões [alusão a Júlio Adrião, candidato por si derrotado nas eleições de 2014] e companhia chegarem ao local para onde os vitorianos em eleições nunca os escolheram", referiu.
O dirigente, que lidera os destinos do clube desde 2008/09, repetiu a ideia transmitida no dia anterior, no discurso do 107.º aniversário do clube, não poupando críticas ao grupo contestatário.
"Têm um comportamento antidemocrático, prepotente e indigno de um pequeno grupo de sócios que se acha dono da verdade absoluta. Tem como objetivo criar o caos para derrubar uma direção democraticamente eleita", considerou.
Fernando Cardoso Ferreira, presidente da Assembleia Geral dos sadinos, vai, no início da próxima semana, agendar eleições para os órgãos sociais do clube. Antes disso, na quinta-feira, o Conselho Vitoriano reúne para debater o atual momento.
No próximo dia 28, os sócios reúnem-se pela terceira vez para discutir e votar o relatório e contas de 2015, documento que foi rejeitado pelos associados nas duas ocasiões anteriores em que foi submetido a votação.
A necessidade de união da família vitoriana foi apontada, na noite de dia 20, pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Manuel Pisco, no jantar do 107.º aniversário do Vitória Futebol Clube, que decorreu no Pavilhão Antoine Velge.
Manuel Pisco reiterou a necessidade de “os sócios do Vitória serem capazes de encontrar as melhores soluções para garantir o futuro do clube”, instituição que “faz parte do código genético” da identidade setubalense.
“É aos associados e aos órgãos sociais do clube que compete, a cada momento, decidir sobre o presente e o futuro do clube. À câmara municipal compete, simplesmente, respeitar tais decisões”, afirmou.
Na intervenção, o vice-presidente da autarquia defendeu, igualmente, o compromisso de que a Câmara Municipal de Setúbal será sempre, em qualquer circunstância, uma aliada do Vitória Futebol Clube, pesem embora as conjunturais diferenças de opinião.
“Uma aliança que se traduz no apoio ao Vitória nas mais variadas áreas, seja na vertente institucional, seja na realização de obras nas instalações vitorianas ou na cedência de instalações municipais para as suas atividades”, sublinha o autarca.
Uma relação de décadas entre as duas instituições, traduzida em “vultuosos apoios financeiros e materiais, como, aliás, todos os sócios do clube sabem”, e que “são sempre os possíveis”, nunca regateados pela autarquia, vincou Manuel Pisco.
“É com o Vitória, com o grande clube que é o Vitória, que a câmara se relaciona. É ao Vitória Futebol Clube que a autarquia dá o conforto do seu apoio. O Vitória, esse grande clube de Portugal que leva sempre mais longe o nosso nome”.
Na cerimónia foram entregues os emblemas aos associados, ou respetivos herdeiros, com 75, 50 e 25 anos de filiação e homenageados os atletas, dirigentes e treinadores que mais se destacaram no último ano nas diferentes modalidades.
Os futebolistas que em 2016 se tornaram internacionais, casos de Baba Fernandes (sub-17), André Sousa (sub-20) e Gonçalo Paciência (A), todos por Portugal, e Arnold Issoko (A), pela República Democrática do Congo, foram distinguidos.
A antiga glória do clube José Maria, que representou os vitorianos entre 1962/63 e 1975/76, sendo o jogador com mais partidas (320) e golos (91) no principal escalão do futebol português, também foi homenageado.
Agência de Notícias com Câmara de Setúbal e Lusa
Na intervenção, o vice-presidente da autarquia defendeu, igualmente, o compromisso de que a Câmara Municipal de Setúbal será sempre, em qualquer circunstância, uma aliada do Vitória Futebol Clube, pesem embora as conjunturais diferenças de opinião.
“Uma aliança que se traduz no apoio ao Vitória nas mais variadas áreas, seja na vertente institucional, seja na realização de obras nas instalações vitorianas ou na cedência de instalações municipais para as suas atividades”, sublinha o autarca.
Uma relação de décadas entre as duas instituições, traduzida em “vultuosos apoios financeiros e materiais, como, aliás, todos os sócios do clube sabem”, e que “são sempre os possíveis”, nunca regateados pela autarquia, vincou Manuel Pisco.
“É com o Vitória, com o grande clube que é o Vitória, que a câmara se relaciona. É ao Vitória Futebol Clube que a autarquia dá o conforto do seu apoio. O Vitória, esse grande clube de Portugal que leva sempre mais longe o nosso nome”.
Na cerimónia foram entregues os emblemas aos associados, ou respetivos herdeiros, com 75, 50 e 25 anos de filiação e homenageados os atletas, dirigentes e treinadores que mais se destacaram no último ano nas diferentes modalidades.
Os futebolistas que em 2016 se tornaram internacionais, casos de Baba Fernandes (sub-17), André Sousa (sub-20) e Gonçalo Paciência (A), todos por Portugal, e Arnold Issoko (A), pela República Democrática do Congo, foram distinguidos.
A antiga glória do clube José Maria, que representou os vitorianos entre 1962/63 e 1975/76, sendo o jogador com mais partidas (320) e golos (91) no principal escalão do futebol português, também foi homenageado.
Agência de Notícias com Câmara de Setúbal e Lusa
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