"Um novo aeroporto no Montijo é a melhor solução para o país"
A proposta da ANA – Aeroportos de Portugal para o aumento da capacidade aeroportuária de Lisboa, com a construção de uma nova infraestrutura no Montijo, já foi entregue ao Governo, anunciou o presidente executivo da gestora aeroportuária. Discursando na comemoração dos 75 anos do aeroporto de Lisboa, Carlos Lacerda lembrou o memorando assinado com o Governo para desenvolver uma solução e anunciou ter sido entregue a proposta para a construção de uma nova infraestrutura e mostrou ainda uma imagem do futuro local.
O presidente-executivo da Vinci Airports, Nicolas Notebaert, considerou igualmente que o aeroporto do Montijo “é a solução que permite uma resposta atempada e a minimização da perda de passageiros face à expectativa de crescimento de tráfego aéreo, além de permitir estar concluído mais cedo, por prever uma infraestrutura existente que pode ser usada. É também a solução menos exigente na necessidade de desenvolvimento adicional de acessibilidades".
Segundo o memorando assinado em 15 de Fevereiro entre o Governo e a ANA, gerida pela Vinci Airports, a proposta para o aeroporto complementar ao de Lisboa na base aérea do Montijo devia ter sido apresentada até meados de Agosto. Carlos Lacerda destacou hoje que os “próximos passos envolvem um trabalho de aprofundamento e detalhe das várias dimensões da proposta”, nomeadamente a nível económico e ambiental.
“É só o primeiro passo do que sabemos que será um trabalho contínuo entre as entidades envolvidas, que continuará a correr com total empenho e com atitude positiva que temos sentido até agora na solução, com vista aos objetivos da região e do país”, garantiu. Na sua intervenção, o presidente executivo da ANA enumerou ainda recordes que serão quebrados este ano nos aeroportos nacionais, como o ultrapassar a marca dos 50 milhões de passageiros.
Decisão tomada no primeiro semestre de 2018
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, fez eco dos recordes esperados e reafirmou a necessidade da urgência da expansão da capacidade aeroportuária, referindo que se exige à ANA quer o aumento da quantidade, como da qualidade. Quanto à informação da entrega “recentemente da proposta preliminar”, o governante referiu ser uma “posição inicial para arranque da negociação”, com abertura para melhoria das propostas.
A autorização ambiental para a abertura da infraestrutura no Montijo é esperada no primeiro semestre de 2018, segundo Pedro Marques, que espera que depois arranquem as obras e sejam respeitados os prazos previstos no memorando.
Com a reconversão da base aérea do Montijo para a aviação civil, o ministro reafirmou que se duplicará, pelo menos, a “capacidade hoje instalada”.
Por seu lado, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, apresentou o aeroporto como uma das “âncoras do desenvolvimento económico do país” e como representa 30 por cento do tráfego na segunda circular. O autarca realçou a necessidade da expansão da capacidade aeroportuária, que resulta do “próprio sucesso” da cidade.
Em Lisboa, o número de passageiros deverá ultrapassar os 26 milhões, no final deste ano, num aumento de 4,5 milhões, enquanto na Madeira a subida deverá ser de 8% e ultrapassar os três milhões. Em Faro, há registo da subida de 15 por cento para 8 milhões, enquanto no Porto o crescimento esperado deverá superar os 16 por cento para mais de 10 milhões de passageiros e nos Açores deverá ultrapassar os 20 por cento. Para fazer face ao crescimento no aeroporto de Lisboa, o responsável da ANA enumerou a duplicação dos canais de embarque e as linhas automáticas de controlo de segurança e uma nova área de ‘check in’.
Agência de Notícias com Lusa
Para não comprometer o futuro da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, a ANA Aeroportos de Portugal e a VINCI Airports voltaram a defender a criação de um novo aeroporto civil no Montijo. A proposta foi feita esta segunda-feira, durante a comemoração dos 75 anos do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. A concessionária dos aeroportos pede que a solução de uma pista no Montijo, complementar a Lisboa, possa avançar, porque “será a mais rápida”. O presidente-executivo da Vinci Airports, Nicolas Notebaert, adiantou que “um novo aeroporto no Montijo é a melhor solução para o país, para Lisboa, bem como para a região metropolitana de Lisboa, principalmente para o Sul desta área, e é a melhor solução para os passageiros e para as companhias aéreas”.
ANA quer novo aeroporto no Montijo |
O presidente-executivo da Vinci Airports, Nicolas Notebaert, considerou igualmente que o aeroporto do Montijo “é a solução que permite uma resposta atempada e a minimização da perda de passageiros face à expectativa de crescimento de tráfego aéreo, além de permitir estar concluído mais cedo, por prever uma infraestrutura existente que pode ser usada. É também a solução menos exigente na necessidade de desenvolvimento adicional de acessibilidades".
Segundo o memorando assinado em 15 de Fevereiro entre o Governo e a ANA, gerida pela Vinci Airports, a proposta para o aeroporto complementar ao de Lisboa na base aérea do Montijo devia ter sido apresentada até meados de Agosto. Carlos Lacerda destacou hoje que os “próximos passos envolvem um trabalho de aprofundamento e detalhe das várias dimensões da proposta”, nomeadamente a nível económico e ambiental.
“É só o primeiro passo do que sabemos que será um trabalho contínuo entre as entidades envolvidas, que continuará a correr com total empenho e com atitude positiva que temos sentido até agora na solução, com vista aos objetivos da região e do país”, garantiu. Na sua intervenção, o presidente executivo da ANA enumerou ainda recordes que serão quebrados este ano nos aeroportos nacionais, como o ultrapassar a marca dos 50 milhões de passageiros.
Decisão tomada no primeiro semestre de 2018
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, fez eco dos recordes esperados e reafirmou a necessidade da urgência da expansão da capacidade aeroportuária, referindo que se exige à ANA quer o aumento da quantidade, como da qualidade. Quanto à informação da entrega “recentemente da proposta preliminar”, o governante referiu ser uma “posição inicial para arranque da negociação”, com abertura para melhoria das propostas.
A autorização ambiental para a abertura da infraestrutura no Montijo é esperada no primeiro semestre de 2018, segundo Pedro Marques, que espera que depois arranquem as obras e sejam respeitados os prazos previstos no memorando.
Com a reconversão da base aérea do Montijo para a aviação civil, o ministro reafirmou que se duplicará, pelo menos, a “capacidade hoje instalada”.
Por seu lado, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, apresentou o aeroporto como uma das “âncoras do desenvolvimento económico do país” e como representa 30 por cento do tráfego na segunda circular. O autarca realçou a necessidade da expansão da capacidade aeroportuária, que resulta do “próprio sucesso” da cidade.
Em Lisboa, o número de passageiros deverá ultrapassar os 26 milhões, no final deste ano, num aumento de 4,5 milhões, enquanto na Madeira a subida deverá ser de 8% e ultrapassar os três milhões. Em Faro, há registo da subida de 15 por cento para 8 milhões, enquanto no Porto o crescimento esperado deverá superar os 16 por cento para mais de 10 milhões de passageiros e nos Açores deverá ultrapassar os 20 por cento. Para fazer face ao crescimento no aeroporto de Lisboa, o responsável da ANA enumerou a duplicação dos canais de embarque e as linhas automáticas de controlo de segurança e uma nova área de ‘check in’.
Agência de Notícias com Lusa
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