Plano de renovação da frota do Barreiro, Montijo, Seixal e Cacilhas pronto “até final do ano”
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse, no Barreiro, querer ter um plano de renovação da frota fluvial do Tejo pronto “até final do ano”, mas afastou a hipótese comprar novas embarcações. "A aquisição de novos navios não vai acontecer tão depressa. O problema não é a falta de navios, importa é ter todos a funcionar”, disse Matos Fernandes, acrescentando que “em três meses e meio fizemos contratos para a manutenção dos navios em valor idêntico a 2016”. A Transtejo e Soflusa, são responsáveis pelas ligações fluviais entre o Barreiro, Seixal, Cacilhas, Trafaria e Montijo à capital portuguesa e transportam, em média, cerca de 74 mil pessoas por dia.
Em três meses e meio fizemos contratos para a manutenção dos navios em valor idêntico a 2016 e estamos a fazer tudo para combater esta situação. Tal como mostrámos o Metro de Lisboa a funcionar melhor, espero em breve dizer o mesmo em relação à Transtejo e à Soflusa", disse o ministro.
Faltam barcos no Tejo
A presidente do conselho de administração da Soflusa e Transtejo já afirmou que vai trabalhar para resolver os problemas nas empresas, reconhecendo que o serviço de transporte fluvial se degradou nos últimos anos. "Este ano já procedemos a tantas operações de manutenção e reparação com em todo o 2016, mas ainda não chega", disse Marina Ferreira, presidente das duas empresas.
“Temos navios com mais de 40 anos e já dificilmente se justifica gastar dinheiro em manutenção”. Já foi pedido junto ao ministério das Finanças uma descativação de verbas para resolver os problemas, principalmente para acelerar a recuperação da frota. A presidente do grupo sabe que os utilizadores dos serviços da Soflusa [responsável pela ligação do Barreiro a Lisboa] são os mais prejudicados. Dos sete navios necessários para responder com qualidade à necessidade dos passageiros, apenas cinco estão a funcionar.
Barcos transportam 74 mil utentes por dia
O grupo Transtejo/Soflusa, no conjunto das suas ligações, movimenta diariamente cerca de 74 mil passageiros (4º maior do mundo, acima do Star Ferry de Hong-Kong e muito próximo do volume da ligação Manhathan/Staten Island, em Nova Iorque, com um volume médio de 75 mil passageiros/dia com a particularidade de ser gratuita), representando um tráfego superior ao do serviço ferroviário metropolitano de atravessamento do estuário realçando que a ligação fluvial Barreiro-Lisboa representa hoje mais de 50 por cento do volume total do sistema fluvial, com cerca de 41 mil passageiros/dia, e é o interface de transportes mais movimentado do Distrito de Setúbal.
O Grupo Transtejo é responsável pelas ligações marítimas no Tejo entre o Barreiro, Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria à capital portuguesa.
Passe único na Área Metropolitana de Lisboa concluído dentro de um mês
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) está em fase de conclusão da proposta de modelo do passe único para todos os transportes públicos dos 18 concelhos da AML, revelou ontem o primeiro Secretário Metropolitano da AML.
“Estamos a um mês e meio de ter a proposta para o sistema tarifário intermodal”, disse Demétrio Alves explicando que a decisão caberá depois ao Governo. O responsável adiantou apenas que se trata de um sistema "mais amigável do utente e com mais estabilidade".
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse, no Barreiro, querer ter um plano de renovação da frota fluvial do Tejo pronto “até final do ano”, mas afastou a hipótese comprar novas embarcações. "A aquisição de novos navios não vai acontecer tão depressa. O problema não é a falta de navios, importa é ter todos a funcionar”, disse Matos Fernandes, acrescentando que “em três meses e meio fizemos contratos para a manutenção dos navios em valor idêntico a 2016”. A Transtejo e Soflusa, são responsáveis pelas ligações fluviais entre o Barreiro, Seixal, Cacilhas, Trafaria e Montijo à capital portuguesa e transportam, em média, cerca de 74 mil pessoas por dia.
Governo quer plano para renovar frota no Tejo |
Em três meses e meio fizemos contratos para a manutenção dos navios em valor idêntico a 2016 e estamos a fazer tudo para combater esta situação. Tal como mostrámos o Metro de Lisboa a funcionar melhor, espero em breve dizer o mesmo em relação à Transtejo e à Soflusa", disse o ministro.
O ministro explicou que o Governo encontrou as duas empresas "com uma total ausências de soluções de manutenção", mas que em breve a oferta poderá aumentar.
"A aquisição de novos navios não vai acontecer tão depressa. O problema não é a falta de navios, importa é ter todos a funcionar. Queremos construir até ao final do ano um plano de renovação de frotas, em que tenhamos as garantias de que os navios serão todos iguais, facilitando a sua operação e manutenção", salientou.
João Pedro Matos Fernandes disse ainda que no futuro, empresas como a Transtejo e Soflusa ou o Metro de Lisboa e o Metro do Porto, podem ter como donos outras entidades públicas que não estado.
"Sentimos que Transtejo e Soflusa ou Metro Lisboa e do Porto, que prestam serviço em uma área confinada, podem ser geridas pelas áreas metropolitanas ou conjunto de municípios. No entanto, existem investimentos que têm que ser feitos, antes de serem passadas para a gestão das áreas metropolitanas", salientou.
O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, referiu que, na apresentação do estudo, ficou patente a importância do transporte fluvial.
"É importante investir rapidamente, ultrapassar as dificuldades é urgente e é inadmissível, para os utentes, a situação que estamos a viver", defendeu, referindo também que o transporte fluvial deve apostar em deslocações transversais no Tejo e não só para Lisboa.
João Pedro Matos Fernandes disse ainda que no futuro, empresas como a Transtejo e Soflusa ou o Metro de Lisboa e o Metro do Porto, podem ter como donos outras entidades públicas que não estado.
"Sentimos que Transtejo e Soflusa ou Metro Lisboa e do Porto, que prestam serviço em uma área confinada, podem ser geridas pelas áreas metropolitanas ou conjunto de municípios. No entanto, existem investimentos que têm que ser feitos, antes de serem passadas para a gestão das áreas metropolitanas", salientou.
O presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, referiu que, na apresentação do estudo, ficou patente a importância do transporte fluvial.
"É importante investir rapidamente, ultrapassar as dificuldades é urgente e é inadmissível, para os utentes, a situação que estamos a viver", defendeu, referindo também que o transporte fluvial deve apostar em deslocações transversais no Tejo e não só para Lisboa.
Faltam barcos no Tejo
“Temos navios com mais de 40 anos e já dificilmente se justifica gastar dinheiro em manutenção”. Já foi pedido junto ao ministério das Finanças uma descativação de verbas para resolver os problemas, principalmente para acelerar a recuperação da frota. A presidente do grupo sabe que os utilizadores dos serviços da Soflusa [responsável pela ligação do Barreiro a Lisboa] são os mais prejudicados. Dos sete navios necessários para responder com qualidade à necessidade dos passageiros, apenas cinco estão a funcionar.
Barcos transportam 74 mil utentes por dia
O grupo Transtejo/Soflusa, no conjunto das suas ligações, movimenta diariamente cerca de 74 mil passageiros (4º maior do mundo, acima do Star Ferry de Hong-Kong e muito próximo do volume da ligação Manhathan/Staten Island, em Nova Iorque, com um volume médio de 75 mil passageiros/dia com a particularidade de ser gratuita), representando um tráfego superior ao do serviço ferroviário metropolitano de atravessamento do estuário realçando que a ligação fluvial Barreiro-Lisboa representa hoje mais de 50 por cento do volume total do sistema fluvial, com cerca de 41 mil passageiros/dia, e é o interface de transportes mais movimentado do Distrito de Setúbal.
O Grupo Transtejo é responsável pelas ligações marítimas no Tejo entre o Barreiro, Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria à capital portuguesa.
Passe único na Área Metropolitana de Lisboa concluído dentro de um mês
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) está em fase de conclusão da proposta de modelo do passe único para todos os transportes públicos dos 18 concelhos da AML, revelou ontem o primeiro Secretário Metropolitano da AML.
“Estamos a um mês e meio de ter a proposta para o sistema tarifário intermodal”, disse Demétrio Alves explicando que a decisão caberá depois ao Governo. O responsável adiantou apenas que se trata de um sistema "mais amigável do utente e com mais estabilidade".
Metro Sul do Tejo sem alargamentos
Sobre o alargamento do Metro Sul do Tejo, o ministro afirmou que não há qualquer previsão quanto ao avanço das próximas fases de expansão. "É uma concessão e as próximas fases só avançam quando for atingido determinado número de passageiros e estamos muito longe desses números", disse Matos Fernandes.
Sobre o alargamento do Metro Sul do Tejo, o ministro afirmou que não há qualquer previsão quanto ao avanço das próximas fases de expansão. "É uma concessão e as próximas fases só avançam quando for atingido determinado número de passageiros e estamos muito longe desses números", disse Matos Fernandes.
Atualmente o Metro Sul do Tejo serve os concelhos de Almada e Seixal e estava previsto, no projeto original, chegar aos territórios do Barreiro e da Moita e, com a vinda do Aeroporto para a zona do Montijo, o Metro Sul do Tejo podia ainda ser alargado aos concelhos de Palmela e Montijo.
Agência de Notícias com Lusa
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