Greve parcial atinge as ligações de Cacilhas, Montijo, Seixal, Trafaria e Barreiro no final do mês
Os trabalhadores da Transtejo decidiram avançar para uma nova greve parcial de dois dias na empresa, para contestar problemas nas embarcações e exigir a revisão do Acordo de Empresa. Os trabalhadores realizaram esta quarta-feira um plenário em Cacilhas, Almada, que originou a paralisação das carreiras do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão com Lisboa durante um período da tarde. A última greve foi a 29 de Março, precisamente pelos mesmos motivos. Também os trabalhadores da Soflusa, responsável pela ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa, decidiram avançar para dois dias de greve parcial, devido à falta de embarcações e inexistência de respostas sobre a revisão do Acordo de Empresa. A data ainda está por decidir.
"Os trabalhadores avaliaram a greve realizada e decidiram avançar para mais dois dias de greve parcial, três horas por turno. Apesar de ainda não ter a data concreta, estamos a apontar para que se realize nos dias 26 e 27 de abril", disse à Lusa Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e Marina Mercante, afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações.
Fonte oficial da empresa Transtejo confirmou à Lusa que as ligações estiveram paradas ontem à tarde e que o serviço de transporte fluvial nas ligações de Cacilhas, Montijo, Seixal e Trafaria foi retomado gradualmente, a partir 16 horas.
O sindicalista explicou que os trabalhadores estão preocupados com o processo de revisão do Acordo de Empresa e com o estado das embarcações.
"Defendemos a publicação da revisão do Acordo de Empresa, para a qual já existe um pré-acordo, e também é preciso intervir na frota, que está numa situação caótica. Temos embarcações com mais de 40 anos e é preciso que se pense numa renovação da frota, de modo a que o serviço funcione sem problemas", explicou Carlos Costa.
Os trabalhadores da Transtejo decidiram avançar para uma nova greve parcial de dois dias na empresa, para contestar problemas nas embarcações e exigir a revisão do Acordo de Empresa. Os trabalhadores realizaram esta quarta-feira um plenário em Cacilhas, Almada, que originou a paralisação das carreiras do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão com Lisboa durante um período da tarde. A última greve foi a 29 de Março, precisamente pelos mesmos motivos. Também os trabalhadores da Soflusa, responsável pela ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa, decidiram avançar para dois dias de greve parcial, devido à falta de embarcações e inexistência de respostas sobre a revisão do Acordo de Empresa. A data ainda está por decidir.
Greve da Transtejo e Soflusa pode acontecer a 26 e 27 de Abril |
"Os trabalhadores avaliaram a greve realizada e decidiram avançar para mais dois dias de greve parcial, três horas por turno. Apesar de ainda não ter a data concreta, estamos a apontar para que se realize nos dias 26 e 27 de abril", disse à Lusa Carlos Costa, do Sindicato dos Transportes Fluviais Costeiros e Marina Mercante, afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações.
Fonte oficial da empresa Transtejo confirmou à Lusa que as ligações estiveram paradas ontem à tarde e que o serviço de transporte fluvial nas ligações de Cacilhas, Montijo, Seixal e Trafaria foi retomado gradualmente, a partir 16 horas.
O sindicalista explicou que os trabalhadores estão preocupados com o processo de revisão do Acordo de Empresa e com o estado das embarcações.
"Defendemos a publicação da revisão do Acordo de Empresa, para a qual já existe um pré-acordo, e também é preciso intervir na frota, que está numa situação caótica. Temos embarcações com mais de 40 anos e é preciso que se pense numa renovação da frota, de modo a que o serviço funcione sem problemas", explicou Carlos Costa.
Ligações Barreiro/Lisboa também irão parar
Dos nove navios que possuía, a administração vendeu um "e iria vender mais, se não tivesse sido invertida a dinâmica das privatizações", denuncia o sindicato, sublinhando que, dos restantes oito navios da frota, dois têm o certificado de navegabilidade caducado e cinco deles têm o certificado a caducar em Setembro de 2017. Os certificados dos pontões estão também prestes a expirar.
Como consequências desta situação, os representantes dos trabalhadores referem que, trabalhando com menos navios, não se consegue praticar os horários em vigor e, navegando apenas cinco navios na hora de ponta, as suas lotações podem ficar completas.
Também os trabalhadores da Soflusa, responsável pela ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa, decidiram avançar para dois dias de greve parcial, devido à falta de embarcações e inexistência de respostas sobre a revisão do Acordo de Empresa. A data ainda está por decidir.
Os trabalhadores continuam sem respostas sobre a homologação do pré-acordo para revisão do Acordo de Empresa firmado com a administração no dia 27 de Dezembro e que não teve, ainda, "luz verde" do Governo, embora a sua data de vigência seja a 1 de Janeiro passado. Também continuam os problemas com a frota, que, segundo o sindicato, "causam muitas supressões e perturbações nas carreiras".Dos nove navios que possuía, a administração vendeu um "e iria vender mais, se não tivesse sido invertida a dinâmica das privatizações", denuncia o sindicato, sublinhando que, dos restantes oito navios da frota, dois têm o certificado de navegabilidade caducado e cinco deles têm o certificado a caducar em Setembro de 2017. Os certificados dos pontões estão também prestes a expirar.
Como consequências desta situação, os representantes dos trabalhadores referem que, trabalhando com menos navios, não se consegue praticar os horários em vigor e, navegando apenas cinco navios na hora de ponta, as suas lotações podem ficar completas.
A greve parcial de três horas por turno vai afetar, em especial, os períodos das horas de ponta da manhã e da tarde e afectarão as ligações de Cacilhas, Montijo, Seixal, Trafaria e Barreiro à capital portuguesa.
Agência de Notícias
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