Grupos internacionais querem investir em Cacilhas
Onde antes havia chaminés a deitar fumo, paisagens cinzentas, fabricas abandonadas e terrenos a implorarem por nova vida. Até ao final deste ano, os antigos parques industriais do Seixal, Almada e do Barreiro vão ser renovados. Segundo o Diário de Notícias, vão ser investidos 13 milhões de euros na descontaminação dos terrenos das antigas Siderurgia, Margueira e da Quimigal. Já se sabia que a empresa Baía do Tejo pretendia investir dois milhões de euros na reabilitação destes terrenos. Estas ações fazem parte do objetivo global de revolucionar as zonas ribeirinhas do Seixal, Barreiro e, em particular, Almada. Segundo o jornal, há vários grupos internacionais interessados em investir nesta cidade. Na verdade, já foram mesmo elaboradas manifestações feitas por escrito.
Em 2009, foi aprovado em Diário da República o plano de urbanização Almada Nascente. Neste momento falta apenas uma decisão administrativa do governo sobre a zona marítima junto a Cacilhas para que avancem finalmente os concursos públicos. E ao que parece, o que não falta são investidores interessados. Segundo o Diário de Notícias, há empresas ligadas ao imobiliário na Holanda e Médio Oriente que querem investir neste projeto. Segundo a avaliação económico-financeira já divulgada, o capital mínimo pode rondar os mil milhões de euros.
Cidade da Água vai mudar Almada
"A promoção do projeto Lisbon South Bay, feito pela Baía do Tejo em parceria com os municípios de Almada, Barreiro e Seixal, tem dado frutos e tornado estes territórios conhecidos e conseguido mostrá-los a grupos económicos de referência e a empresas de investimento imobiliário", diz Sérgio Saraiva, administrador da empresa Baía do Tejo, ao Diário de Notícias.
A Cidade da Água, uma área de construção de 630 246 metros quadrados projetada para surgir nos 53 hectares onde durante muitos anos funcionaram os estaleiros de reparação naval da Lisnave, um investimento que tem como projetos-âncora uma marina e um terminal para navios de cruzeiro. Estão ainda pensadas para surgir no Plano de Urbanização de Almada Nascente áreas de habitação, hotéis, espaços culturais e verdes.
"A Cidade da Água é um grande projeto imobiliário de desenvolvimento com várias componentes, incluindo uma empresarial, designadamente nas áreas das industrias chamadas criativas e das tecnologias e simultaneamente com uma componente para equipamentos de ordem cultural", conta Joaquim Judas, presidente da Câmara de Almada.
Onde antes havia chaminés a deitar fumo, paisagens cinzentas, fabricas abandonadas e terrenos a implorarem por nova vida. Até ao final deste ano, os antigos parques industriais do Seixal, Almada e do Barreiro vão ser renovados. Segundo o Diário de Notícias, vão ser investidos 13 milhões de euros na descontaminação dos terrenos das antigas Siderurgia, Margueira e da Quimigal. Já se sabia que a empresa Baía do Tejo pretendia investir dois milhões de euros na reabilitação destes terrenos. Estas ações fazem parte do objetivo global de revolucionar as zonas ribeirinhas do Seixal, Barreiro e, em particular, Almada. Segundo o jornal, há vários grupos internacionais interessados em investir nesta cidade. Na verdade, já foram mesmo elaboradas manifestações feitas por escrito.
Cidade da Água está projetada para a zona de Cacilhas |
Em 2009, foi aprovado em Diário da República o plano de urbanização Almada Nascente. Neste momento falta apenas uma decisão administrativa do governo sobre a zona marítima junto a Cacilhas para que avancem finalmente os concursos públicos. E ao que parece, o que não falta são investidores interessados. Segundo o Diário de Notícias, há empresas ligadas ao imobiliário na Holanda e Médio Oriente que querem investir neste projeto. Segundo a avaliação económico-financeira já divulgada, o capital mínimo pode rondar os mil milhões de euros.
Assim, se tudo correr bem, até ao final do ano vão ser investidos 13 milhões de euros na descontaminação dos terrenos dos antigos parques industriais do Seixal (ex- Siderurgia Nacional) e do Barreiro (antiga Quimigal). Além de estarem previstas pela empresa Baía do Tejo ações de reabilitação, no valor de dois milhões de euros, nestes terrenos, que fazem parte de um projeto que tem como objetivo renovar as zonas ribeirinhas de Almada (que tem recebido manifestações de interesse por parte de fundos e de grupos económicos internacionais em investir), Seixal e Barreiro. E ao mesmo tempo criar uma única frente metropolitana de oferta turística e empresarial juntando os recursos disponíveis naquelas cidades com o que já existe em Lisboa.
Mas há um projeto que se distingue dos demais. É em Almada que está a grande aposta na área da reabilitação urbana, cujo interesse em ali investir já foi demonstrado por grupos económicos internacionais, existindo mesmo, diz o Diário de Notícias, manifestações dessa intenção feitas por escrito. Para a área que já foi ocupada pelos estaleiros de reparação naval da Lisnave está aprovado desde 2009 um projeto de renovação que inclui uma marina, um terminal para cruzeiros e uma área habitacional, que, após estar construída, deverá contar com dez mil habitantes.
A autarquia de Almada têm sido contactados por grupos de investidores internacionais como fundos norte-americanos e ingleses e empresas ligadas ao imobiliário, por exemplo do Médio Oriente e da Holanda, que revelaram interesse em investir neste projeto que, segundo a avaliação económico-financeira conhecida, pode englobar um investimento mínimo de mil milhões de euros. Alguns desses contactos aconteceram no Mipim, uma das maiores feiras de imobiliário do mundo, que se realizou Cannes (França) em Março, onde o projeto de reabilitação dos três pontos-chave do distrito de Setúbal estiveram em destaque.
Mas há um projeto que se distingue dos demais. É em Almada que está a grande aposta na área da reabilitação urbana, cujo interesse em ali investir já foi demonstrado por grupos económicos internacionais, existindo mesmo, diz o Diário de Notícias, manifestações dessa intenção feitas por escrito. Para a área que já foi ocupada pelos estaleiros de reparação naval da Lisnave está aprovado desde 2009 um projeto de renovação que inclui uma marina, um terminal para cruzeiros e uma área habitacional, que, após estar construída, deverá contar com dez mil habitantes.
A autarquia de Almada têm sido contactados por grupos de investidores internacionais como fundos norte-americanos e ingleses e empresas ligadas ao imobiliário, por exemplo do Médio Oriente e da Holanda, que revelaram interesse em investir neste projeto que, segundo a avaliação económico-financeira conhecida, pode englobar um investimento mínimo de mil milhões de euros. Alguns desses contactos aconteceram no Mipim, uma das maiores feiras de imobiliário do mundo, que se realizou Cannes (França) em Março, onde o projeto de reabilitação dos três pontos-chave do distrito de Setúbal estiveram em destaque.
Cidade da Água vai mudar Almada
Vários grupos estrangeiros estão interessados no projeto |
A Cidade da Água, uma área de construção de 630 246 metros quadrados projetada para surgir nos 53 hectares onde durante muitos anos funcionaram os estaleiros de reparação naval da Lisnave, um investimento que tem como projetos-âncora uma marina e um terminal para navios de cruzeiro. Estão ainda pensadas para surgir no Plano de Urbanização de Almada Nascente áreas de habitação, hotéis, espaços culturais e verdes.
"A Cidade da Água é um grande projeto imobiliário de desenvolvimento com várias componentes, incluindo uma empresarial, designadamente nas áreas das industrias chamadas criativas e das tecnologias e simultaneamente com uma componente para equipamentos de ordem cultural", conta Joaquim Judas, presidente da Câmara de Almada.
Decisões que são aguardadas com expectativa pelo presidente da câmara, que reconhece ser este projeto um grande desafio para a cidade: "É uma alteração profundíssima. Estamos a falar em mais 10 mil residentes, mais 10 mil postos de trabalho, mais 40 mil visitantes. Portanto, é um recentrar da atividade de Almada num local importantíssimo também no contexto da centralidade de Lisboa. Passamos a ter aqui nesta zona o que Lisboa terá dificuldades: lugares para acolher empresas, zonas comerciais de grande dimensão numa zona que está a cinco minutos do Terreiro do Paço", sublinha Joaquim Judas.
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