Governo quer Sines a disputar "campeonato" de Algeciras e Roterdão
A ministra do Mar quer o Porto de Sines a competir com Algeciras (Espanha) e Roterdão (Holanda), esperando nos próximos meses o avanço no processo para aumentar a atual capacidade e o lançamento ainda este ano do concurso para o novo terminal. “Estamos a querer entrar no campeonato Deixámos de ter dezenas de TEU (medida-padrão equivalente a contentores com 20 pés), deixámos de ter centenas de milhares, estamos no campo dos milhões de TEU”, afirmou Ana Paula Vitorino, em entrevista à agência Lusa.
Um novo terminal está incluído na “consolidação de estratégia” e de “potenciar alguma concorrência”, justificou a governante, que quer antecipar para este ano, em vez de 2018, o lançamento do concurso público.
“Não é uma corrida, mas é uma batalha que temos de vencer em termos de competitividade e antecipar o crescimento económico do nosso país”, referiu a ministra, revelando esperar “dentro em breve” a documentação solicitada ao concessionário do Porto de Sines no processo de aumento da capacidade do atual terminal XXI.
À entrega da documentação segue-se a definição da capacidade necessária, dos equipamentos a utilizar, “quanto mais cais” é preciso ter e períodos de tempo para os trabalhos. Para o Estado será ainda definida uma contrapartida em termos de número de anos de concessão, que refletirá a capacidade de amortização do novo investimento.
Ministra espera que greve de estivadores em Espanha traga movimento portuário
A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, espera que a greve dos estivadores espanhóis faça regressar aos portos nacionais movimentos que “fugiram” aquando do conflito laboral no Porto de Lisboa.
“Eu acho que não é bonito aproveitarmos o mal dos outros”, referiu a governante em entrevista à agência Lusa, recordando, porém, que os portos espanhóis “aproveitaram” o conflito laboral em Lisboa, que durou mais de quatro anos.
“De facto, houve um crescimento de tráfego nos portos espanhóis à custa do tráfego ter sido desviado do Porto de Lisboa. Não é os portos portugueses aproveitar com a greve em Espanha, mas é voltarem aos portos nacionais os tráfegos que antes utilizavam estes portos, e que quando foi do conflito laboral em Portugal fugiram para os portos espanhóis”, disse.
A ministra desejou que “tudo volte à normalidade em Espanha e nos portos espanhóis”, mas não deixou de esperar que, “enquanto dure este processo, os tráfegos que eram dos portos portugueses regressem”.
Agência de Notícias com Lusa
A ministra do Mar quer o Porto de Sines a competir com Algeciras (Espanha) e Roterdão (Holanda), esperando nos próximos meses o avanço no processo para aumentar a atual capacidade e o lançamento ainda este ano do concurso para o novo terminal. “Estamos a querer entrar no campeonato Deixámos de ter dezenas de TEU (medida-padrão equivalente a contentores com 20 pés), deixámos de ter centenas de milhares, estamos no campo dos milhões de TEU”, afirmou Ana Paula Vitorino, em entrevista à agência Lusa.
Governo quer potenciar ao máximo o maior porto nacional |
Um novo terminal está incluído na “consolidação de estratégia” e de “potenciar alguma concorrência”, justificou a governante, que quer antecipar para este ano, em vez de 2018, o lançamento do concurso público.
“Não é uma corrida, mas é uma batalha que temos de vencer em termos de competitividade e antecipar o crescimento económico do nosso país”, referiu a ministra, revelando esperar “dentro em breve” a documentação solicitada ao concessionário do Porto de Sines no processo de aumento da capacidade do atual terminal XXI.
À entrega da documentação segue-se a definição da capacidade necessária, dos equipamentos a utilizar, “quanto mais cais” é preciso ter e períodos de tempo para os trabalhos. Para o Estado será ainda definida uma contrapartida em termos de número de anos de concessão, que refletirá a capacidade de amortização do novo investimento.
“Esse processo já está iniciado e eu estou convencida de que durante os próximos meses estará concluído para que depois se possa dar origem ao investimento em si e aumentar a capacidade”, afirmou a ministra, que caracterizou como urgente o investimento no porto apelidado de “elefante branco” há 10 anos e que agora é um “sucesso em termos portuários e de logística”.
Ana Paula Vitorino lembrou que em Sines se passou de um movimento de 20 mil TEU em 2005 para mais de 1,5 milhões de TEU em 2016, pelo que, se estes níveis continuarem, “dentro de pouco tempo estará esgotada a capacidade” da infraestrutura.
Ministra espera que greve de estivadores em Espanha traga movimento portuário
A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, espera que a greve dos estivadores espanhóis faça regressar aos portos nacionais movimentos que “fugiram” aquando do conflito laboral no Porto de Lisboa.
“Eu acho que não é bonito aproveitarmos o mal dos outros”, referiu a governante em entrevista à agência Lusa, recordando, porém, que os portos espanhóis “aproveitaram” o conflito laboral em Lisboa, que durou mais de quatro anos.
“De facto, houve um crescimento de tráfego nos portos espanhóis à custa do tráfego ter sido desviado do Porto de Lisboa. Não é os portos portugueses aproveitar com a greve em Espanha, mas é voltarem aos portos nacionais os tráfegos que antes utilizavam estes portos, e que quando foi do conflito laboral em Portugal fugiram para os portos espanhóis”, disse.
A ministra desejou que “tudo volte à normalidade em Espanha e nos portos espanhóis”, mas não deixou de esperar que, “enquanto dure este processo, os tráfegos que eram dos portos portugueses regressem”.
Agência de Notícias com Lusa
Comentários
Enviar um comentário