Circulação na A26 entre Sines e Santo André normalizada

Sete anos depois, foram retirados pinos na A26 entre Sines e Santo André

A circulação rodoviária na autoestrada A26-1 entre Sines e Vila Nova de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, já foi normalizada, depois de retirados os pinos que suprimiam uma faixa de rodagem em cada sentido.Ainda assim, disse a Infraestruturas de Portugal, estão ainda previstos "condicionamentos pontuais" na via. As obras da A26-1, no traçado da via rápida já existente entre Vila Nova de Santo André e Sines, previstas no contrato da subconcessão Baixo Alentejo, começaram em 2010 e foram suspensas em 2012, tal como a construção da A26, entre Sines e Beja, tendo sido anunciada repetidas vezes a sua retoma, sem que tal acontecesse. Autarcas e população esperaram, sete anos, pela retirada dos pinos que originaram muitos problemas de trânsito e alguns acidentes. 
Sete anos depois os pinos foram retirados da A26 

"Já foram retirados os pinos na A26-1, com exceção da zona de Santo André, numa extensão de cerca de um quilómetro, onde serão construídos atravessamentos pedonais", informou a Infraestruturas de Portugal.
Além disso, vão ainda ser "executados trabalhos que implicam alguns condicionamentos pontuais na via para a construção da passagem pedonal na zona da Lagoa da Sancha ou a conclusão de acessos na zona da Barbuda".
As obras da A26-1, no traçado da via rápida já existente entre Vila Nova de Santo André e Sines, no distrito de Setúbal, previstas no contrato da subconcessão Baixo Alentejo, começaram em 2010 e foram suspensas em 2012, tal como a construção da A26, entre Sines e Beja, tendo sido anunciada repetidas vezes a sua retoma, sem que tal acontecesse.
A situação gerou protestos da população e autarcas, pela demora na conclusão do projeto e pelo condicionamento da circulação rodoviária no troço de cerca de 15 quilómetros, limitada por pinos e sinalização temporária a uma faixa de rodagem em cada sentido, com uma velocidade limite de 50 quilómetros por hora.
A intervenção foi retomada em Novembro de 2016, tendo o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, anunciado, numa deslocação a Sines a 21 de Outubro do ano passado, a conclusão da obra para o final do mês de janeiro de 2017, o que não chegou a acontecer.
No início deste mês, a 1 de Março, o governante disse no parlamento que as obras da autoestrada A26, entre Sines e Vila Nova de Santo André, estariam concluídas dali a dez dias.
"Espero sinceramente que daqui a dez dias - hoje estamos a 1 de Março - estejamos a retirar os últimos pinos, os últimos obstáculos à circulação. No dia 10 de Março, esperamos que esteja concluída essa intervenção", disse Pedro Marques, na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, onde estava a ser ouvido.
A empreitada converteu o troço já existente da Estrada Regional (ER) 261-5 entre Vila Nova de Santo André e Sines em autoestrada, passando a designar-se A26-1, não estando, no entanto, previstas portagens.
"Não há portagens no troço entre Sines e Vila Nova de Santo André, nem nunca esteve pensado qualquer portagem para esse troço", confirmou à Lusa fonte oficial da Infraestruturas de Portugal.
O troço que atravessa a cidade de Vila Nova de Santo André, até ao nó da Maria da Moita, que também foi intervencionado, vai permanecer com a designação de ER 261-5, algo que era reivindicado pelo município de Santiago do Cacém e pela Junta de Freguesia de Santo André, a par da construção de acessos pedonais.

Agência de Notícias com Lusa

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