Seixal exige obras urgentes na escolas de Amora e Corroios

Autarquia quer retoma das obras na João de Barros e intervenção na Paulo da Gama 

A Câmara do Seixal exige a "requalificação urgente" da escola básica Paulo da Gama, na Amora, referindo que o equipamento apresenta problemas graves nas suas instalações. "Esta escola conta este ano letivo com cerca de 700 alunos e funciona há mais de quatro décadas com graves necessidades de requalificação estrutural das suas instalações", disse Joaquim Santos, presidente da Câmara do Seixal. O autarca exige também que as obras na escola secundária João de Barros, em Corroios, sejam retomadas, referindo que os trabalhos estão parados há seis anos com os alunos a terem aulas em contentores. Joaquim Santos, visitou ontem a escola, acompanhado pelo director do Agrupamento de Escolas João de Barros, António Carvalho.
Autarquia toma posição pela Escola Paulo da Gama, na Amora 


De acordo com o chefe do executivo da Câmara do Seixal, “a autarquia, juntamente com a comunidade educativa, tem vindo a alertar o Governo para a necessidade de concluir esta obra [escola secundária João de Barros, em Corroios] no menor espaço de tempo, uma vez que a mesma foi interrompida em 2011 e só agora estará para se adjudicar a sua retoma, o que esperamos que efectivamente ainda aconteça este ano”, afirmou Joaquim Santos. 
O autarca referiu que a escola tem cerca de 1100 alunos, que têm aulas em contentores de obra e no meio de um estaleiro ao abandono.
“A visita desta segunda-feira vem demonstrar uma vez mais a enorme preocupação da Câmara Municipal do Seixal, com os cerca de 1100 alunos que aqui estudam sem condições para aprender. Também os professores e os auxiliares prestam o melhor serviço à comunidade em condições precárias”, salientou o autarca do Seixal. 
Joaquim Santos afirmou que a informação que tem é que concurso para a retoma da obra foi publicado em Abril de 2016 e que estará agora em fase de adjudicação, faltando um despacho para autorizar a despesa.
“Lançamos o desafio para que esse despacho seja efectuado de forma célere para que a obra possa avançar. Esta intervenção ainda demorará cerca de 16 meses, pelo que é fundamental que a mesma possa começar o mais rápido possível, para que possamos ter a obra concluída ainda em 2018”.
Durante a visita desta segunda-feira, António Carvalho, director do Agrupamento de Escolas João de Barros, disse ainda que “fomos informados pela tutela que está para publicação a portaria que autoriza a despesa para a realização da obra e portanto aguardamos essa publicação. Após a mesma, a Parque Escolar irá terminar os processos que tem pendentes e o Tribunal de Contas fará o seu papel também”.
De acordo com o director do Agrupamento, depois de todos os mecanismos administrativos associados à autorização de despesa serão despoletados e depois ficaremos a aguardar o início da obra. 
“Não existe ainda uma data porque estes processos têm prazos que são flexíveis. Temos uma ideia que em princípio em Junho ou Julho será possível reiniciar a obra, mas certezas, com uma data concreta, não temos”, concluiu António de Carvalho. 

Câmara exige obras urgentes na escola básica Paulo da Gama
Autarca do Seixal esteve ontem na Escola João de Barros 
Na escola básica Paulo da Gama, na Amora, a Câmara do Seixal tem identificado o problema junto do Ministério da Educação, reivindicando a necessidade urgente de uma requalificação. "Apresenta graves debilidades ao nível das infraestruturas da rede de água e saneamento, da rede elétrica, das coberturas em fibrocimento, dos pavimentos interiores, da cozinha, do pavilhão desportivo e também dos espaços exteriores", diz o autarca.
Joaquim Santos referiu que as obras são "urgentes e inadiáveis", lamentando que o Ministério da Educação não tenha dado "qualquer informação sobre a previsão da realização". 
"A autarquia solicitou ao Ministério da Educação a elaboração de um projeto global de intervenção destinado à requalificação desta escola, bem como o respetivo cronograma físico e financeiro, e ainda que a tutela priorize esta intervenção, tomando todas as medidas que permitam a melhoria das condições de trabalho e de estudo", conclui Joaquim Santos. 

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