15 auxiliares de Educação para 1500 alunos de seis escolas
Centenas de pais e alunos concentraram-se em frente à sede do Agrupamento de Escolas de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, para protestar contra a falta de funcionários nos estabelecimentos de ensino. "Temos 1500 alunos, temos seis escolas e temos 15 funcionários", criticou, em declarações à agência Lusa, Nuno Ferreira, pai de duas alunas do agrupamento, manifestando a esperança de que, com o protesto, "o Governo olhe para a falta de funcionários como uma situação urgente que tem de ser resolvida". Uma das situações mais gravosas, apontou, é a falta de funcionários nas escolas do primeiro ciclo do ensino básico. Existem escolas primárias que, por vezes, durante o dia, não têm uma única funcionária", sublinha.
Com uma filha a frequentar o 4.º ano de escolaridade e outra ainda no pré-escolar, Sérgio e Beatriz Silva também fizeram questão de marcar presença no protesto. "Na escola da nossa filha mais velha já chegou a estar uma auxiliar para 140 crianças", apontaram, manifestando preocupação com a "falta de segurança na escola".
Estou aqui porque a escola precisa de auxiliares, há poucos e os que há estão de baixa", lamentou Ana Brito, mãe de uma estudante que frequenta o 12.º ano e que hoje, assim como muitos dos pais que participaram no protesto, não vai deixar a filha ir às aulas.
Em causa está a "segurança" dos alunos, alegaram os pais que se concentraram na segunda-feira de manhã em frente à Escola Secundária Padre António Macedo, em Vila Nova de Santo André, sede do Agrupamento de Escolas de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal.
Com os braços estendidos no ar, pais e alunos seguravam cartazes a pedir "mais funcionários" e "mais segurança" nas escolas.
Embora os pais falem em "15 funcionários" a trabalhar atualmente e distribuídos pelas seis escolas do agrupamento (quatro do primeiro ciclo, uma do segundo e uma do ensino secundário), a diretora do agrupamento diz que são mais.
Falta de auxiliares perturba escolas de Santo André |
Com uma filha a frequentar o 4.º ano de escolaridade e outra ainda no pré-escolar, Sérgio e Beatriz Silva também fizeram questão de marcar presença no protesto. "Na escola da nossa filha mais velha já chegou a estar uma auxiliar para 140 crianças", apontaram, manifestando preocupação com a "falta de segurança na escola".
Estou aqui porque a escola precisa de auxiliares, há poucos e os que há estão de baixa", lamentou Ana Brito, mãe de uma estudante que frequenta o 12.º ano e que hoje, assim como muitos dos pais que participaram no protesto, não vai deixar a filha ir às aulas.
Em causa está a "segurança" dos alunos, alegaram os pais que se concentraram na segunda-feira de manhã em frente à Escola Secundária Padre António Macedo, em Vila Nova de Santo André, sede do Agrupamento de Escolas de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal.
Com os braços estendidos no ar, pais e alunos seguravam cartazes a pedir "mais funcionários" e "mais segurança" nas escolas.
Embora os pais falem em "15 funcionários" a trabalhar atualmente e distribuídos pelas seis escolas do agrupamento (quatro do primeiro ciclo, uma do segundo e uma do ensino secundário), a diretora do agrupamento diz que são mais.
"Neste momento, estão 12 ou 13 de baixa" de "41 funcionários do quadro", disse Manuela Teixeira em declarações à agência Lusa, indicando que hoje "mais uma" funcionária ficou de baixa médica para "ser operada".
Manuela Teixeira adiantou, no entanto, ter já sido contactada pelo responsável regional do Ministério da Educação, que, embora sem garantir que a situação "seja resolvida nos próximos dias", terá informado que "o procedimento para contratualizar os médicos para formar as juntas médicas já foi autorizado".
Eu acabei de falar com o delegado regional, que me ligou, não garantem que seja resolvido nos próximos dias, mas que neste momento o procedimento para contratualizar os médicos para formar as juntas médicas já foi autorizado, penso que num mês as coisas estarão mais ou menos encaminhadas", disse.
À entrada da Escola Secundária Padre António Macedo, a mesma responsável informou que, ao início da manhã, não estavam a decorrer aulas "por falta de alunos".
Cerca de "400 a 500 pais e alunos", segundo os organizadores do protesto, terão estado concentrados à porta do estabelecimento de ensino. A GNR indicou, no entanto, que terão sido "cerca de 250 a 300 pessoas".
Manuela Teixeira adiantou, no entanto, ter já sido contactada pelo responsável regional do Ministério da Educação, que, embora sem garantir que a situação "seja resolvida nos próximos dias", terá informado que "o procedimento para contratualizar os médicos para formar as juntas médicas já foi autorizado".
Eu acabei de falar com o delegado regional, que me ligou, não garantem que seja resolvido nos próximos dias, mas que neste momento o procedimento para contratualizar os médicos para formar as juntas médicas já foi autorizado, penso que num mês as coisas estarão mais ou menos encaminhadas", disse.
À entrada da Escola Secundária Padre António Macedo, a mesma responsável informou que, ao início da manhã, não estavam a decorrer aulas "por falta de alunos".
Cerca de "400 a 500 pais e alunos", segundo os organizadores do protesto, terão estado concentrados à porta do estabelecimento de ensino. A GNR indicou, no entanto, que terão sido "cerca de 250 a 300 pessoas".
No local esteve também o vereador da Educação do município de Santiago do Cacém, "solidário com o protesto".
Num comunicado, a autarquia de Santiago do Cacém, esclarecia que, de acordo com informação recebida de alguns pais, após reunião com a directora Manuela Teixeira, esta terá admitido a "hipótese da própria escola poder vir a encerrar por falta de auxiliares". Para Álvaro Beijinha, presidente da Câmara de Santiago do Cacém, é "inconcebível" que "no Portugal do século XXI, num país da União Europeia, que tem como bandeira as questões da Educação, permitir-se que uma escola encerre, a meio do ano, por falta de auxiliares".
O autarca garantiu que tanto a Junta de Freguesia de Santo André como a Câmara Municipal, e certamente a população, não irão aceitar esta situação, em particular os pais dos alunos. "Não podemos deixar que isto aconteça", reiterou Álvaro Beijinha, que no mesmo dia tentou entrar em contacto com a secretária de Estado da Educação no sentido de a sensibilizar para este problema, mas a governante "não estava disponível".
A autarquia denuncia que a portaria que define o número de funcionários por escola, que é um rácio pelo número de alunos, não é a melhor forma de chegar ao número de auxiliares necessários. Considera a "necessidade de se atender à tipologia dos edifícios e aos níveis etários dos alunos para a definição dos respectivos rácios" e alerta o Governo para que esta situação se altere.
Agência de Notícias com Lusa
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