Novo aeroporto leva a criação de hotéis no Montijo

Vinda de aeroporto faz nascer projetos para novos hotéis no concelho 

O Governo vai assinar esta quarta-feira o acordo que fixa a Base Aérea N.º6 do Montijo como o local de alargamento do aeroporto de Lisboa. Apesar de o projecto ainda não ter sido oficializado no papel, já há planos para a criação de novos hotéis na zona e o preço das casas já subiu 10 por cento. Segundo o autarca da cidade, Nuno Canta, citado pelo DN, o município tem recebido contactos e pedidos para a instalação de novos alojamentos. "Começam a chegar algumas intenções e alguns projectos mais concretos. À volta de cinco", diz o autarca do Montijo ao DN, acrescentando que envolvem empresas nacionais e grupos internacionais. 
Chegada de Aeroporto pode dinamizar economia do Montijo 

É esta quarta-feira que o acordo que fixa a extensão do aeroporto de Lisboa no Montijo fica assinado mas já há quem comece a pensar no futuro. Este projeto vai dinamizar muito a zona do Montijo e o preço das casas até já aumentou 10 por cento. Mas, desde que o Cais do Seixalinho se tornou o terminal oficial que os locais ficaram muito isolados, disse o presidente da Câmara do Montijo ao suplemento Dinheiro Vivo do Diário de Notícias.
Até agora o Montijo tem poucas infraestruturas para receber turistas. Há apenas uma estrada para o aeroporto militar, que passa pelo Samouco. A zona também é pobre em alojamento. Há apenas uma albergaria, três alojamentos locais, dois móteis e um hotel. Nas zonas rurais há “quatro unidades que exploram o turismo rural com atividades ao ar livre”. O Montijo ainda não está preparado para grandes movimentações.
Por esse mesmo motivo já houve quem se apercebesse que começar a construir hotéis na zona não seria uma má ideia. Se tudo correr como previsto o aeroporto no Montijo deve começar a receber os primeiros passageiros em 2018 ou 2019 e nos últimos meses a autarquia tem recebido várias intenções de novos espaços hoteleiros.
“Têm chegado. Começam a chegar algumas intenções e alguns projetos mais concretos”. São “à volta desta ordem, cinco”, e envolvem empresas “nacionais e também grupos internacionais”, disse Nuno Canta, autarca da cidade, ao Dinheiro Vivo.
Segundo apurou o Dinheiro Vivo, a empresa Meliá é uma das interessadas em alargar a sua cadeia de hotéis Tryp perto do Samouco. Mário Tribuna, diretor-geral da Tryp acredita que “vão nascer mais hotéis e tenho a certeza que vão chegar duas ou três cadeias especializadas em gestão de hotéis de aeroporto. Já se nota em alguns portais, um forte interesse de grupos na compra ou concessão de unidades nesta região”.

Agência de Notícias

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