Judiciária prende burlona das viagens no Montijo

Furtou 200 mil euros a clientes que lhe compravam pacotes de férias

A Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal prendeu uma antiga gerente de uma agência de viagens do Montijo, suspeita de se apropriar de mais de 200 mil euros de clientes aliciados a investir em pacotes de férias que, em alguns casos, nunca puderam usufruir. De acordo com um comunicado da PJ, emitido esta quinta-feira, os crimes terão ocorrido em 2016. A suspeita ter-se-á apropriado "inteiramente dos valores entregues por alguns dos clientes, enquanto outros se viram confrontados, chegados aos locais de destino, com faltas de reservas de alojamento e voos de regresso não liquidados, vendo-se obrigados a suportar os inerentes custos".
Crimes terão ocorrido no verão do ano passado no Montijo 

A Polícia Judiciária de Setúbal deteve uma mulher de 33 anos por alegadamente ter burlado centenas de pessoas em 200 mil euros, a partir de uma agência de viagens no Montijo.
A proprietária da agência de viagens Pacote Glamour Viagens e Turismo, Paula Oliveira, "apropriou-se inteiramente dos valores entregues por alguns dos clientes, enquanto outros se viram confrontados, chegados aos locais de destino, com faltas de reservas de alojamento e voos de regresso não liquidados, vendo-se obrigados a suportar os inerentes custos", informa a PJ.
Os lesados, em agosto passado, reuniram-se nas imediações da loja situada perto do Fórum Montijo a reclamar a devolução do seu dinheiro, mas nada conseguiram. A agência de viagens encerrou e Paula Oliveira desapareceu.
A detenção agora anunciada pela PJ surge seis meses depois de o Turismo de Portugal ter emitido um ofício a alertar "todos os consumidores que recorreram aos serviços da agência Pacote Glamour Viagens e Turismo Lda., designadamente os inerentes a alojamento e viagens, que estabeleçam um contacto prévio com os respetivos fornecedores dos serviços no sentido de aferirem se as suas reservas, e respetivas condições, se encontram asseguradas", afirma a PJ.
A mulher foi presente às autoridades judiciárias, para aplicação das medidas de coação processuais tidas por adequadas.

Agência de Notícias

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