"Montijo é a solução com maior viabilidade”
O ministro do planeamento e das infraestruturas, Pedro Marques, realçou na assinatura do memorando de entendimento entre o Estado e a ANA, que a expansão aeroportuária de Lisboa poderá "gerar a longo prazo cerca de 20 mil novos postos de trabalho directos e indirectos apenas no sector aeroportuário". Isto "além das dezenas de milhares de postos de trabalho que resultarão do crescimento da actividade económica e do turismo em particular", acrescentou. Os estudos coordenados pelo gabinete do ministro Pedro Marques sobre a capacidade aeroportuária em Lisboa e a utilização da base aérea do Montijo para voos civis foram entregues na sexta-feira à Assembleia da República.
Governo entrega ao parlamento estudos aeroportuários em Lisboa
Os três estudos sobre a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, realizados em 2016 sob coordenação do gabinete do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, foram entregues ao Parlamento. Estes estudos incluem o levantamento do problema das limitações do aeroporto Humberto Delgado e as respetivas soluções. E demonstram, segundo a fonte, "que é possível compatibilizar a utilização civil da Base Aérea do Montijo com a operacionalidade da Força Aérea na área de Lisboa"
Também foi entregue o estudo da ANAC, que comparou as várias opções - Alverca, Sintra, Montijo - concluindo que o Montijo é a melhor solução, a única que garante uma operação conjunta com a Portela e 72 movimentos de aviões por hora nas duas pistas, equivalentes ao transporte de 50 milhões de passageiros por ano, duplicando a capacidade atual da Portela.
O terceiro estudo entregue é o da NAV - Eurocontrol, que estudou a compatibilização da navegação aérea na zona de Lisboa, entre as pistas de aviação dos aeroportos da Portela e do Montijo, propondo soluções para o seu desenvolvimento.
O ministro do planeamento e das infraestruturas, Pedro Marques, realçou na assinatura do memorando de entendimento entre o Estado e a ANA, que a expansão aeroportuária de Lisboa poderá "gerar a longo prazo cerca de 20 mil novos postos de trabalho directos e indirectos apenas no sector aeroportuário". Isto "além das dezenas de milhares de postos de trabalho que resultarão do crescimento da actividade económica e do turismo em particular", acrescentou. Os estudos coordenados pelo gabinete do ministro Pedro Marques sobre a capacidade aeroportuária em Lisboa e a utilização da base aérea do Montijo para voos civis foram entregues na sexta-feira à Assembleia da República.
Governo prevê a criação de cerca de 20 mil empregos |
Pedro Marques salientou que a solução de utilizar o aeroporto complementar do Montijo "é financeiramente comportável para o Estado, com condições para o seu custo ser integralmente suportado através das receitas aeroportuárias".
O ministro afirmou, após a assinatura do memorando, que até Novembro deste ano serão completados os estudos ambientais já iniciados, que na primeira metade de 2018 serão concluídas a avaliação ambiental e a negociação contratual com a ANA.
Durante o ano de 2018, frisou ainda, serão desenvolvidos os projectos de detalhe para que caso o Governo aprove a proposta final da concessionária a construção do aeroporto no Montijo possa iniciar-se em 2019 e terminar em 2021.
Pedro Marques sublinhou ainda que essa solução permitirá ao aeroporto de Lisboa assegurar 72 movimentos por hora e 50 milhões de passageiros, frisando que com a assinatura deste memorando "antecipamos em cinco anos o prazo máximo de elisão sobre a capacidade aeroportuária de Lisboa relativamente ao previsto no contrato de concessão.
O governante explicou que o custo será “integralmente suportado através das receitas aeroportuárias, mantendo a competitividade destes aeroportos face aos principais aeroportos concorrentes”.
Além das oportunidades de “desenvolvimento e reforço da coesão no Arco Ribeirinho Sul”, esta expansão “impulsionará a riqueza e o emprego”, já que há estimativas de criação, a longo prazo, de cerca de 20 mil novos postos de trabalho apenas no setor aeroportuário.
Câmara de Lisboa diz que haverá “desenvolvimento integrado” da região
Também o presidente da Câmara de Lisboa, presente na assinatura do memorando, considerou que o novo aeroporto complementar do Montijo constitui uma oportunidade para um "desenvolvimento integrado e equilibrado" de toda a região e para aproximar as duas margens do rio Tejo.
"Neste momento que se vai tomar uma decisão tão importante como esta, devem-se colocar os investimentos necessários para que toda esta Área Metropolitana se desenvolva de forma mais harmoniosa entre as duas margens do Tejo", afirmou Fernando Medina.
O presidente da Câmara de Lisboa salientou que este investimento no distrito de Setúbal constitui uma oportunidade para pensar "em conjunto o desenvolvimento integrado e mais equilibrado de toda a região de Lisboa".
Na opinião do autarca, isto vai exigir "novas infraestruturas, sejam elas rodoviárias, sejam elas ferroviárias de transporte público que liguem a margem sul à margem norte".
O objetivo é que estas infraestruturas permitam que exista "mais uma cidade em duas margens, uma região em duas margens, do que propriamente duas regiões que estão afastadas, separadas e muito distantes em matéria de desenvolvimento".
Fazendo uma comparação com outras cidades europeias que se desenvolveram em torno de um rio, Medina apontou que em vários casos "há um desenvolvimento mais harmonioso, mais equilibrado, e aqui não é assim".
"A margem norte do Tejo desenvolveu-se de forma mais rápida, mais intensa do que a margem sul",
O ministro afirmou, após a assinatura do memorando, que até Novembro deste ano serão completados os estudos ambientais já iniciados, que na primeira metade de 2018 serão concluídas a avaliação ambiental e a negociação contratual com a ANA.
Durante o ano de 2018, frisou ainda, serão desenvolvidos os projectos de detalhe para que caso o Governo aprove a proposta final da concessionária a construção do aeroporto no Montijo possa iniciar-se em 2019 e terminar em 2021.
Pedro Marques sublinhou ainda que essa solução permitirá ao aeroporto de Lisboa assegurar 72 movimentos por hora e 50 milhões de passageiros, frisando que com a assinatura deste memorando "antecipamos em cinco anos o prazo máximo de elisão sobre a capacidade aeroportuária de Lisboa relativamente ao previsto no contrato de concessão.
O governante explicou que o custo será “integralmente suportado através das receitas aeroportuárias, mantendo a competitividade destes aeroportos face aos principais aeroportos concorrentes”.
Além das oportunidades de “desenvolvimento e reforço da coesão no Arco Ribeirinho Sul”, esta expansão “impulsionará a riqueza e o emprego”, já que há estimativas de criação, a longo prazo, de cerca de 20 mil novos postos de trabalho apenas no setor aeroportuário.
Também o presidente da Câmara de Lisboa, presente na assinatura do memorando, considerou que o novo aeroporto complementar do Montijo constitui uma oportunidade para um "desenvolvimento integrado e equilibrado" de toda a região e para aproximar as duas margens do rio Tejo.
"Neste momento que se vai tomar uma decisão tão importante como esta, devem-se colocar os investimentos necessários para que toda esta Área Metropolitana se desenvolva de forma mais harmoniosa entre as duas margens do Tejo", afirmou Fernando Medina.
O presidente da Câmara de Lisboa salientou que este investimento no distrito de Setúbal constitui uma oportunidade para pensar "em conjunto o desenvolvimento integrado e mais equilibrado de toda a região de Lisboa".
Na opinião do autarca, isto vai exigir "novas infraestruturas, sejam elas rodoviárias, sejam elas ferroviárias de transporte público que liguem a margem sul à margem norte".
O objetivo é que estas infraestruturas permitam que exista "mais uma cidade em duas margens, uma região em duas margens, do que propriamente duas regiões que estão afastadas, separadas e muito distantes em matéria de desenvolvimento".
Fazendo uma comparação com outras cidades europeias que se desenvolveram em torno de um rio, Medina apontou que em vários casos "há um desenvolvimento mais harmonioso, mais equilibrado, e aqui não é assim".
"A margem norte do Tejo desenvolveu-se de forma mais rápida, mais intensa do que a margem sul",
concretizou.
Os três estudos sobre a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, realizados em 2016 sob coordenação do gabinete do ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, foram entregues ao Parlamento. Estes estudos incluem o levantamento do problema das limitações do aeroporto Humberto Delgado e as respetivas soluções. E demonstram, segundo a fonte, "que é possível compatibilizar a utilização civil da Base Aérea do Montijo com a operacionalidade da Força Aérea na área de Lisboa"
Também foi entregue o estudo da ANAC, que comparou as várias opções - Alverca, Sintra, Montijo - concluindo que o Montijo é a melhor solução, a única que garante uma operação conjunta com a Portela e 72 movimentos de aviões por hora nas duas pistas, equivalentes ao transporte de 50 milhões de passageiros por ano, duplicando a capacidade atual da Portela.
O terceiro estudo entregue é o da NAV - Eurocontrol, que estudou a compatibilização da navegação aérea na zona de Lisboa, entre as pistas de aviação dos aeroportos da Portela e do Montijo, propondo soluções para o seu desenvolvimento.
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