Cobertura farmacêutica precária e limitadora da população ao medicamento urgente
Câmara "reprova" turnos das farmácias no concelho |
O quadro legislativo em vigor determina que os "municípios sem serviços de urgência do SNS, deve existir uma farmácia de turno de regime de disponibilidade entre a hora de encerramento normal e a hora de abertura normal do dia seguinte”. Uma lei, diz a autarquia liderada por Álvaro Amaro, "discrimina os concelhos que não dispõem deste tipo de cuidados de saúde, como é o caso de Palmela, onde não existem Serviços de Urgência do Serviço Nacional de Saúde".
A autarquia salienta ainda que se "tem assistido, nos últimos anos, a uma progressiva redução dos cuidados de saúde de urgência hospitalar e que as populações se vêm forçadas a acorrer a outros serviços de urgência ainda mais distantes".
O executivo municipal considera que os turnos das farmácias de serviço de disponibilidade "constituem uma cobertura farmacêutica precária e limitadora do acesso de grande parte da população ao medicamento em situação de urgência". Esta situação, refere a autarquia, "surge agravada para o concelho de Palmela, atendendo à especificidade geodemográfica do seu território", com uma extensão de 462 km2, com 62 mil 805 habitantes e "servido por uma insuficiente rede de transportes públicos, situação que condiciona a vida quotidiana da população dispersa pelas zonas rurais, distantes dos centros urbanos".
Ao reiterar esta tomada de posição, a Câmara Municipal pretende continuar a "defender os interesses e bem-estar dos seus munícipes, não deixando, contudo, de reconhecer os problemas de sustentabilidade financeira atravessados há vários anos, pelas farmácias do concelho, cujo esforço de compatibilizar os seus horários de funcionamento diário e semanal com os turnos de disponibilidade, merece ser reconhecido, sobretudo nas localidades mais populosas do município, como é o caso de Pinhal Novo e Palmela", sublinha a autarquia.
Agência de Notícias com Câmara de Palmela
Comentários
Enviar um comentário