Bruno, militar morto em serviço em Pinhal Novo, dá nome a rua em Santo André
Rua Bruno Chainho dá acesso à escola que o militar frequentou em criança. Homenagem prestada no dia em que completaria 34 anos. O militar que morreu ao serviço da GNR em Novembro de 2013, em Pinhal Novo, vai dar nome a uma rua da sua terra natal, a Aldeia de Santo André, em Santiago do Cacém. "Exemplo de coragem e bravura”, assim é recordado pela população local, de quem partiu a iniciativa de eternizar o nome de Bruno Chainho. Para os pais, trata-se de um reconhecimento merecido, mas “triste. Nada ajuda porque não traz o nosso filho de volta, mas sinto orgulho porque é o reconhecimento do que o Bruno foi e fez”, reagiu a mãe, Alcinda Chainho. Bruno tinha 30 anos quando foi morto a tiro por um imigrante moldavo, de 58 anos, que sequestrou e manteve como reféns os donos de um restaurante no Pinhal Novo. A intervenção do militar permitiu a saída da mulher e da filha do proprietário do estabelecimento O Refúgio, mas acabou por ser fatal para o guarda.
No dia em que completaria 34 anos, as qualidades de Bruno Chainho foram recordadas na sua terra natal, numa cerimónia que juntou, além das entidades oficiais, representantes do corpo de fuzileiros, antigos camaradas, amigos e muitos populares que quiseram acompanhar o momento.
“Esta homenagem é mais do que justa. Que fique aqui gravado, na memória de todos nós, este exemplo de altruísmo, bravura, coragem e amor ao próximo”, sublinha Álvaro Beijinha, presidente da Câmara de Santiago do Cacém. “Este é um exemplo para todos nós. Nas nossas vidas, andamos sempre muito atarefados com os nossos problemas e, às vezes, damos valor a coisas que não têm importância nenhuma. Aquilo que é mais importante é a vida, o amor e podermos estar próximos de quem gostamos. Infelizmente, o Bruno Chainho já não pode estar cá para podermos continuar a ter essa proximidade, mas seguramente que continuará sempre no coração de todos nós”, sublinhou o autarca.
“O Bruno deixa-nos orgulhosos”, frisa Jaime Cáceres, presidente da Junta de Freguesia de Santo André, referindo-se “a todos aqueles que pertencem a esta freguesia, por termos gente com esta coragem”. O autarca destacou a necessidade de haver “esperança no futuro” e lembrou que “esta é também uma homenagem àqueles que, todos os dias, pondo em risco a sua própria vida, lutam pela defesa das populações e pela causa pública”.
O major-general Pires da Silva, adjunto do comando operacional da GNR, enalteceu “o merecido reconhecimento pela Câmara de Santiago do Cacém e pela Junta de Freguesia de Santo André dos notáveis serviços prestados pelo nosso cabo Bruno Chainho, primeiro como militar do corpo de fuzileiros, depois como militar da GNR e sobretudo à nação portuguesa”.
“Ele encarava a morte com naturalidade”
Madalena Bravo, representante da família de Bruno Chainho – acompanhada pelos pais do homenageado – deixou palavras emotivas na cerimónia. “Quando nos unimos pelo mesmo fim, conseguimos tudo. Na verdade, não existem impossíveis para corações cheios de vontade. Pelo Bruno, mas também pela Dona Alcinda e pelo Senhor Sérgio, estamos todos aqui para deixarmos um bocadinho do nosso amor. Hoje, Bruno, estamos aqui por ti e para ti. Que sejas sempre feliz nesta tua viagem”.
“O Bruno acreditava plenamente na vida para além da morte. Antes de partir preparou tudo, parece que pressentiu. Arrumou no quarto os documentos mais importantes e disse-me que estariam ali caso lhe acontecesse alguma coisa”, recordou Alcinda Chainho, que, desde então, tem tentado cumprir todos os desejos do filho. “Ele encarava a morte com naturalidade”, realçou a mãe. Após o seu falecimento, Bruno Chainho foi promovido a Cabo e, entre outros louvores da GNR e do Governo, recebeu a Medalha de Ouro de Serviços Distintos pelo Presidente da República e a Medalha de Mérito da Freguesia de Santo André.
Rua Bruno Chainho dá acesso à escola que o militar frequentou em criança. Homenagem prestada no dia em que completaria 34 anos. O militar que morreu ao serviço da GNR em Novembro de 2013, em Pinhal Novo, vai dar nome a uma rua da sua terra natal, a Aldeia de Santo André, em Santiago do Cacém. "Exemplo de coragem e bravura”, assim é recordado pela população local, de quem partiu a iniciativa de eternizar o nome de Bruno Chainho. Para os pais, trata-se de um reconhecimento merecido, mas “triste. Nada ajuda porque não traz o nosso filho de volta, mas sinto orgulho porque é o reconhecimento do que o Bruno foi e fez”, reagiu a mãe, Alcinda Chainho. Bruno tinha 30 anos quando foi morto a tiro por um imigrante moldavo, de 58 anos, que sequestrou e manteve como reféns os donos de um restaurante no Pinhal Novo. A intervenção do militar permitiu a saída da mulher e da filha do proprietário do estabelecimento O Refúgio, mas acabou por ser fatal para o guarda.
Militar morto em serviço dá nome a rua junto à escola onde estudou |
No dia em que completaria 34 anos, as qualidades de Bruno Chainho foram recordadas na sua terra natal, numa cerimónia que juntou, além das entidades oficiais, representantes do corpo de fuzileiros, antigos camaradas, amigos e muitos populares que quiseram acompanhar o momento.
“Esta homenagem é mais do que justa. Que fique aqui gravado, na memória de todos nós, este exemplo de altruísmo, bravura, coragem e amor ao próximo”, sublinha Álvaro Beijinha, presidente da Câmara de Santiago do Cacém. “Este é um exemplo para todos nós. Nas nossas vidas, andamos sempre muito atarefados com os nossos problemas e, às vezes, damos valor a coisas que não têm importância nenhuma. Aquilo que é mais importante é a vida, o amor e podermos estar próximos de quem gostamos. Infelizmente, o Bruno Chainho já não pode estar cá para podermos continuar a ter essa proximidade, mas seguramente que continuará sempre no coração de todos nós”, sublinhou o autarca.
“O Bruno deixa-nos orgulhosos”, frisa Jaime Cáceres, presidente da Junta de Freguesia de Santo André, referindo-se “a todos aqueles que pertencem a esta freguesia, por termos gente com esta coragem”. O autarca destacou a necessidade de haver “esperança no futuro” e lembrou que “esta é também uma homenagem àqueles que, todos os dias, pondo em risco a sua própria vida, lutam pela defesa das populações e pela causa pública”.
O major-general Pires da Silva, adjunto do comando operacional da GNR, enalteceu “o merecido reconhecimento pela Câmara de Santiago do Cacém e pela Junta de Freguesia de Santo André dos notáveis serviços prestados pelo nosso cabo Bruno Chainho, primeiro como militar do corpo de fuzileiros, depois como militar da GNR e sobretudo à nação portuguesa”.
“Ele encarava a morte com naturalidade”
Homenagem foi feita no dia em que completava 34 anos |
“O Bruno acreditava plenamente na vida para além da morte. Antes de partir preparou tudo, parece que pressentiu. Arrumou no quarto os documentos mais importantes e disse-me que estariam ali caso lhe acontecesse alguma coisa”, recordou Alcinda Chainho, que, desde então, tem tentado cumprir todos os desejos do filho. “Ele encarava a morte com naturalidade”, realçou a mãe. Após o seu falecimento, Bruno Chainho foi promovido a Cabo e, entre outros louvores da GNR e do Governo, recebeu a Medalha de Ouro de Serviços Distintos pelo Presidente da República e a Medalha de Mérito da Freguesia de Santo André.
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