Gentes do mar mostraram-se no Sado
Cerca de duas dezenas de embarcações, segundo a comissão organizadora, participaram nos dois cortejos marítimos que marcaram, nos dias 9 e 10 de Julho, as Festas do Novo Círio Marítimo em Honra de Nossa Senhora da Arrábida, em Setúbal. O cortejo de barcos engalanados pelo rio Sado, recuperado em 2015 após um interregno de cerca de quarenta anos, regressou este ano na sua plenitude, em dois dias, com embarque e desembarque, constituindo o ponto alto das festas da comunidade piscatória da Anunciada, com mais de quatrocentos anos de história.
Os barcos partiram da Doca dos Pescadores no dia 9 de manhã, após a realização de uma procissão que saiu da Igreja de Nossa Senhora da Anunciada, e passaram pela Senhora do Cais e pelo Outão, para terminar na Praia do Creiro.
Duas embarcações dos Bombeiros Voluntários de Setúbal ajudaram a fazer o desembarque das pessoas e da imagem de Nossa Senhora da Arrábida, na Praia do Creiro, tendo depois a festa seguido para o Convento da Arrábida, para colocação da imagem.
No domingo foi dia de regresso à praia onde, de acordo com o presidente da Comissão de Festas, Valter Canas, “uma centena e meia de pescadores, familiares e amigos participaram num almoço comunitário”.
Após o almoço, o cortejo de barcos engalanados liderados pela “Maravilha do Sado”, embarcação tradicional recuperada pela Câmara Municipal, que transportou a imagem de Nossa Senhora da Arrábida, regressou a Setúbal.
“No Outão e na Praia da Saúde, à chegada a Setúbal, havia muita gente a ver o cortejo. Foi um momento bonito”, recorda Valter Canas.
O presidente da comissão de festas faz um balanço positivo da revitalização do novo círio marítimo que, este ano, realizou-se “com a configuração desejada para o futuro, embora ainda haja arestas por limar”.
As correções a fazer prendem-se, essencialmente, com as restrições ao desembarque na Praia do Creiro que, de acordo com Valter Canas, foram uma das condicionantes à participação de mais barcos no primeiro dia do cortejo.
Apesar de as Festas de Nossa Senhora da Arrábida nunca terem terminado, na década de 70 foi interrompido o círio marítimo realizado por pescadores entre a cidade e a serra.
A tradição popular associa as festividades à aparição da Virgem Maria na serra, durante um temporal, emitindo uma luz intensa na encosta que ajudou uma tripulação desnorteada e em aflição a chegar a bom porto.
Cerca de duas dezenas de embarcações, segundo a comissão organizadora, participaram nos dois cortejos marítimos que marcaram, nos dias 9 e 10 de Julho, as Festas do Novo Círio Marítimo em Honra de Nossa Senhora da Arrábida, em Setúbal. O cortejo de barcos engalanados pelo rio Sado, recuperado em 2015 após um interregno de cerca de quarenta anos, regressou este ano na sua plenitude, em dois dias, com embarque e desembarque, constituindo o ponto alto das festas da comunidade piscatória da Anunciada, com mais de quatrocentos anos de história.
Festas do Círio Novo Marítimo foram recuperadas em 2015 |
Os barcos partiram da Doca dos Pescadores no dia 9 de manhã, após a realização de uma procissão que saiu da Igreja de Nossa Senhora da Anunciada, e passaram pela Senhora do Cais e pelo Outão, para terminar na Praia do Creiro.
Duas embarcações dos Bombeiros Voluntários de Setúbal ajudaram a fazer o desembarque das pessoas e da imagem de Nossa Senhora da Arrábida, na Praia do Creiro, tendo depois a festa seguido para o Convento da Arrábida, para colocação da imagem.
No domingo foi dia de regresso à praia onde, de acordo com o presidente da Comissão de Festas, Valter Canas, “uma centena e meia de pescadores, familiares e amigos participaram num almoço comunitário”.
Após o almoço, o cortejo de barcos engalanados liderados pela “Maravilha do Sado”, embarcação tradicional recuperada pela Câmara Municipal, que transportou a imagem de Nossa Senhora da Arrábida, regressou a Setúbal.
“No Outão e na Praia da Saúde, à chegada a Setúbal, havia muita gente a ver o cortejo. Foi um momento bonito”, recorda Valter Canas.
O presidente da comissão de festas faz um balanço positivo da revitalização do novo círio marítimo que, este ano, realizou-se “com a configuração desejada para o futuro, embora ainda haja arestas por limar”.
As correções a fazer prendem-se, essencialmente, com as restrições ao desembarque na Praia do Creiro que, de acordo com Valter Canas, foram uma das condicionantes à participação de mais barcos no primeiro dia do cortejo.
Apesar de as Festas de Nossa Senhora da Arrábida nunca terem terminado, na década de 70 foi interrompido o círio marítimo realizado por pescadores entre a cidade e a serra.
A tradição popular associa as festividades à aparição da Virgem Maria na serra, durante um temporal, emitindo uma luz intensa na encosta que ajudou uma tripulação desnorteada e em aflição a chegar a bom porto.
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