Centro de Saúde da Baixa da Banheira prioridade em 2017

Câmara da Moita reivindica novo Centro de Saúde 

O presidente da Câmara da Moita, Rui Garcia, a vereadora com o pelouro da Ação Social, Vivina Nunes, e um membro da Comissão de Utentes da Saúde da Baixa da Banheira, José Manuel Fernandes, reuniram, a  7 de Janeiro, com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, e com o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado. A reunião foi solicitada pela autarquia com o "objetivo de sensibilizar os responsáveis do novo Governo para a situação da prestação dos cuidados de saúde à população do concelho da Moita" nomeadamente, "no que se prende com a falta de médicos de família nos Centros de Saúde, a redução do atendimento complementar, a retirada de valências e os tempos de espera inaceitáveis no atendimento no Hospital Nª Srª do Rosário, no Barreiro, e alertar também para as condições do Centro de Saúde da Baixa da Banheira".
Governo garante dar prioridade ao Centro de Saúde em 2017 

Rui Garcia explicou que o Centro de Saúde da Baixa da Banheira "funciona, há mais de 30 anos, num prédio destinado a habitação, que não oferece condições de acessibilidade, mobilidade, nem de segurança aos utentes e trabalhadores".
O presidente da Câmara da Moita relembrou que a "autarquia assumiu, há vários anos, a disponibilização de um terreno para a construção de um novo equipamento, mantendo e reforçando, neste encontro, essa intenção".
Os Secretários de Estado do Ministério da Saúde asseguraram que vão analisar o processo, de acordo com as restantes prioridades na Área Metropolitana de Lisboa, sendo que a ARSLVT – Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo tinha indicado o Centro de Saúde da Baixa da Banheira como uma prioridade para 2017.
A Câmara da Moita e a Comissão de Utentes da Saúde da Baixa da Banheira esperam que o Governo atenda a esta necessidade, com a maior brevidade possível, "de modo a que a população da Baixa da Banheira tenha um equipamento de saúde que assegure todas as condições necessárias à prestação dos cuidados médicos, inerentes do Serviço Nacional de Saúde", sublinha Rui Garcia.
Há muito que as autarquias locais assumiram “como urgente e inadiável” a necessidade de “colocação de mais médicos de família, de enfermeiros e de pessoal administrativo” naquele Centro de Saúde.
De acordo com o presidente da autarquia da Moita, “a resolução desta situação torna-se mais premente, se tivermos em conta o facto de existirem cerca de 12 mil utentes sem médico de família nesta freguesia, além de se ter concentrado o serviço de atendimento complementar (vulgo urgência) de todo o concelho, apenas para o período do fim de semana, nas instalações de saúde da Baixa da Banheira”, diz o autarca.


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