Peça do século XVIII está a ser restaurada
O Oratório, que se encontra no interior da Casa do Governador, na Fortaleza de Santiago, em Sesimbra está a ser restaurado. A peça que remonta ao século XVIII encontrava-se bastante degradada, depois de ter passado vários anos sem qualquer tipo de manutenção, e muitas vezes sujeita a más condições . "A peça estava em muito mau estado, cheia de tintas, sujidades e gorduras acumuladas", adiantou Amândio Ribeiro da Costa, restaurador de arte e pinturas antigas, há mais de 25 anos, e responsável pelos trabalhos.
Este especialista conta que a recuperação começou com um primeiro exame, de modo a fazer um diagnóstico para perceber o que seria necessário para a realização do restauro. "Depois da análise à peça fez-se logo a fixação das pinturas no suporte original para que estas não se perdessem, uma vez que as tintas com as imagens já se estavam a descolar da madeira", contou. "Seguiram-se os testes de limpeza para remover sujidades, ou seja tudo o que foi colocado posteriormente, e foram ainda preenchidas todas as falhas com massa", explicou Amândio Ribeiro da Costa.
Após todo este processo, que começou no dia 1 de Setembro, Amândio Ribeiro da Costa já procedeu à recuperação das representações originais e à aplicação de um verniz para proteger as pinturas.
Para o técnico, o mais curioso nesta recuperação é verificar que há diferenças entre o fundo do oratório e o próprio altar. "Para além da madeira utilizada, os estilos também são diferenciados", disse.
"Até a qualidade do trabalho difere. O fundo é muito minucioso, pinturas simples em têmpera, e no altar já foi utilizada a pintura a óleo e a prata dourada, muito comum quando não se tinha dinheiro para um revestimento em ouro, o que leva a crer que possivelmente o altar foi feito já depois do fundo ter sido criado, ou seja em tempos distintos", acrescentou o restaurador.
O Oratório, que se encontra no interior da Casa do Governador, na Fortaleza de Santiago, em Sesimbra está a ser restaurado. A peça que remonta ao século XVIII encontrava-se bastante degradada, depois de ter passado vários anos sem qualquer tipo de manutenção, e muitas vezes sujeita a más condições . "A peça estava em muito mau estado, cheia de tintas, sujidades e gorduras acumuladas", adiantou Amândio Ribeiro da Costa, restaurador de arte e pinturas antigas, há mais de 25 anos, e responsável pelos trabalhos.
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| Oratório vai ser colocado na Casa do Governador na Fortaleza |
Após todo este processo, que começou no dia 1 de Setembro, Amândio Ribeiro da Costa já procedeu à recuperação das representações originais e à aplicação de um verniz para proteger as pinturas.
Para o técnico, o mais curioso nesta recuperação é verificar que há diferenças entre o fundo do oratório e o próprio altar. "Para além da madeira utilizada, os estilos também são diferenciados", disse.
"Até a qualidade do trabalho difere. O fundo é muito minucioso, pinturas simples em têmpera, e no altar já foi utilizada a pintura a óleo e a prata dourada, muito comum quando não se tinha dinheiro para um revestimento em ouro, o que leva a crer que possivelmente o altar foi feito já depois do fundo ter sido criado, ou seja em tempos distintos", acrescentou o restaurador.
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