Homem assassinado a tiro à porta de café no Barreiro

Dono do Bar dos Pescadores abatido a tiro

Um homem, de 78 anos, foi encontrado na noite de quinta-feira, no Barreiro, caído no solo com ferimentos e acabou por morrer, existindo indícios de morte violenta, disse à agência Lusa fonte policial. "A PSP recebeu uma comunicação de que estava um homem caído no solo na rua do Clube Naval Barreirense, na zona do café que existe no local. Foram acionados os meios de socorro, a vítima estava na via pública, foi transportada ao hospital, mas acabou por falecer", disse a PSP. Soube-se depois que o homem é o dono do Bar dos Pescadores e, no bolso teria 400 euros. Segundo a mesma fonte, foi um pescador que ia a passar no local que encontrou o homem. "Existem indícios de morte violenta e a Polícia Judiciária de Setúbal está a investigar a ocorrência. A vítima foi encontrada sozinha e, de momento, desconhecem-se os factos que estiveram na origem desta ocorrência", acrescenta a PSP. 
Homem foi baleado à porta do bar que explorava há 20 anos 
O som de um único disparo e o arranque a alta velocidade de um carro chamaram a atenção de um mariscador na praia Norte, no Barreiro. Pouco depois, Álvaro Silva Sanchez Loureiro, de 78 anos, era encontrado deitado no chão à porta do Bar dos Pescadores, do qual era dono há cerca de 20 anos. 
Foi executado a tiro na cabeça. E o homicida está a monte. O crime ocorreu ao início da noite de quinta-feira. O corpo do marceneiro – tinha também uma oficina de móveis –, nascido em Espanha, mas radicado no Barreiro há várias décadas, caiu a um metro da porta do seu café. 
No bolso tinha dinheiro, 400 euros, o que afasta o cenário de roubo. Tudo aponta para ajuste de contas na sequência de uma discussão anterior. A PSP isolou o local do crime e a investigação é da PJ de Setúbal. Nenhuma arma foi encontrada. 
No fim de semana ainda eram visíveis no chão vestígios do crime: talões do Euromilhões e uma fatura da farmácia junto a uma de duas poças de sangue. Além de uma moeda de um euro. "Ele vinha muitas vezes dormir aqui ao café pois já tinha sido assaltado. Provavelmente alguém estaria à espera dele e matou-o, pois o Álvaro não chegou a entrar no café. Isto à noite é um pouco escuro", contou à CMTV, Augusto Oliveira, mariscador que conhecia bem a vítima. 
"Eu estive com ele de manhã e estava tudo bem. Ele costumava fechar o café pelas 17 horas, ia à sua vida e voltava à noite após o jantar", conta. Um outro mariscador ouviu o disparo e viu um carro afastar-se com um único ocupante.

Comentários