Nossa Senhora da Arrábida volta a cruzar o Sado
Cerca de uma dúzia de barcos de pescadores da Anunciada deram no sábado, pouco antes das 16 horas, reinicio ao Círio Marítimo de N.ª S.ª da Arrábida, uma tradição religiosa dos pescadores de Setúbal, interrompida há mais de 40 anos. A imagem da Santa, transportada pelo barco Jacob David, foi seguida por outros sete barcos com imagens religiosas que, por via marítima, cumpriram, de novo, o percurso marítimo que aquelas festividades iniciaram há mais de 400 anos. Para o presidente da União de Freguesias de Setúbal, este reinicio e todos os preparativos a ela associados “estão a correr muito bem e acima do que era a nossa expectativa, atendendo a que tivemos cerca de 15 a 20 dias para falar com os pescadores, com as suas famílias para participarem nesta revitalização do Círio”.
O cortejo de barcos engalanados foi agora recuperado com um apoio prestado pela União de Freguesias de Setúbal à comissão de festas.
O presidente da junta de freguesia, Rui Canas, destaca que se trata de revitalizar “uma tradição antiga de uma das principais comunidades piscatórias de Setúbal”.
Juntamente com o círio de Nossa Senhora do Rosário de Troia, são agora dois os cortejos marítimos em Setúbal. Rui Canas garante que “não há rivalidades. Um diz respeito a uma comunidade e o outro, a outra. Na realidade, todos os pescadores acabam por participar em ambos os cortejos. Trata-se de revitalizar tradições culturais muito fortes da população, pelo que os dois círios se acabam por complementar”.
A tradição popular associa as Festas do Círio de Nossa Senhora da Arrábida à aparição da Virgem Maria na serra durante um temporal, emitindo uma luz intensa na encosta que ajudou uma tripulação desnorteada e em aflição a chegar a bom porto.
Cerca de uma dúzia de barcos de pescadores da Anunciada deram no sábado, pouco antes das 16 horas, reinicio ao Círio Marítimo de N.ª S.ª da Arrábida, uma tradição religiosa dos pescadores de Setúbal, interrompida há mais de 40 anos. A imagem da Santa, transportada pelo barco Jacob David, foi seguida por outros sete barcos com imagens religiosas que, por via marítima, cumpriram, de novo, o percurso marítimo que aquelas festividades iniciaram há mais de 400 anos. Para o presidente da União de Freguesias de Setúbal, este reinicio e todos os preparativos a ela associados “estão a correr muito bem e acima do que era a nossa expectativa, atendendo a que tivemos cerca de 15 a 20 dias para falar com os pescadores, com as suas famílias para participarem nesta revitalização do Círio”.
Nossa Senhora da Arrábida voltou a sair à rua |
As festividades, uma tradição da comunidade piscatória associada à antiga freguesia da Anunciada, têm mais de 400 anos de história e repartem-se entre atividades religiosas e pagãs.
Apesar de as festas nunca terem terminado, na década de 1970 foi interrompido o círio marítimo realizados por pescadores entre a cidade e a Serra da Arrábida.O cortejo de barcos engalanados foi agora recuperado com um apoio prestado pela União de Freguesias de Setúbal à comissão de festas.
O presidente da junta de freguesia, Rui Canas, destaca que se trata de revitalizar “uma tradição antiga de uma das principais comunidades piscatórias de Setúbal”.
Juntamente com o círio de Nossa Senhora do Rosário de Troia, são agora dois os cortejos marítimos em Setúbal. Rui Canas garante que “não há rivalidades. Um diz respeito a uma comunidade e o outro, a outra. Na realidade, todos os pescadores acabam por participar em ambos os cortejos. Trata-se de revitalizar tradições culturais muito fortes da população, pelo que os dois círios se acabam por complementar”.
A tradição popular associa as Festas do Círio de Nossa Senhora da Arrábida à aparição da Virgem Maria na serra durante um temporal, emitindo uma luz intensa na encosta que ajudou uma tripulação desnorteada e em aflição a chegar a bom porto.
As imagens saíram do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Setúbal, em direcção aos barcos que aguardavam na Doca dos Pescadores, de onde o Círio partiu, num cenário que Rui Canas considerou de “concretização de um sonho meu, da comissão do Círio e das pessoas da Anunciada que têm esta tradição enraizada e que penso que veio para ficar e que, de ano para ano, será engrandecida”.
O Círio regressou à Doca dos Pescadores cerca das 20 horas de sábado e prosseguem até dia 12 deste mês. Entre os dias 7 e 9, tem lugar o tríduo em honra de Nossa Senhora da Arrábida, com a realização de Santa Missa-Ofício de Vésperas, às 18h30 horas, na Igreja Paroquial de N.ª S.ª da Anunciada. Dia 10, às 19 horas tem início a Missa de Sufrágio pelos sócios falecidos, seguida de Adoração Eucarística, até ás 22 horas.
Dia 11 haverá uma homenagem aos pescadores, junto ao Monumento aos Pescadores, na praia da Saúde, seguido de Terço e Rito da Partida para o Convento da Arrábida, em cortejo automóvel. No último dia das Festas, a 12, tem lugar, às 8h30 uma concentração no Largo da Palmeira, seguida de uma Santa Missa na Capela do Convento da Arrábida, às 11h30 e procissão.
Dia 11 haverá uma homenagem aos pescadores, junto ao Monumento aos Pescadores, na praia da Saúde, seguido de Terço e Rito da Partida para o Convento da Arrábida, em cortejo automóvel. No último dia das Festas, a 12, tem lugar, às 8h30 uma concentração no Largo da Palmeira, seguida de uma Santa Missa na Capela do Convento da Arrábida, às 11h30 e procissão.
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