Festival da ilustração chega ao fim em Setúbal

Festa da Ilustração aponta ao futuro

Um concerto de Manuel João Vieira no dia 27, no Museu do Trabalho Michel Giacometti, em Setúbal, marcou o encerramento da primeira edição da Festa da Ilustração, sessão que contou ainda com uma antevisão do certame para 2016. “A frase ‘É preciso fazer um desenho?’ conquistou o comércio local e Setúbal”, sublinhou Teófilo Duarte, do atelier DDLX, durante o encerramento do certame, referindo-se ao título de uma festa que, na edição de arranque, mostrou trabalhos de alguns dos principais ilustradores portugueses. “Para o ano, haverá espaço para debates e artistas locais interpretarão Setúbal a partir do século passado, com a exposição ‘O lugar ao desenho”.
Manuel João Vieira encerrou  mês dedicado à ilustração 

O vereador da Cultura da Câmara  de Setúbal, Pedro Pina, salientou que a Festa da Ilustração, a realizar todos os anos em junho, além de “ter sido uma oportunidade para colocar muitas pessoas em torno de uma ideia”, assumiu-se como uma iniciativa com a qual “Setúbal ficou a ganhar”.
O autarca realçou o esforço da organização, a cargo da Autarquia e da DDLX, ao longo de um evento que “ficou marcado pela irreverência e possibilitou a construção de sonhos”.
Essa irreverência da Festa da Ilustração, acrescentou Pedro Pina, esteve presente na abertura oficial do certame, que ocorreu à meia noite do dia 1 de Junho.
A Festa da Ilustração de 2016, segundo Teófilo Duarte, “pretende tornar-se internacional” e com a presença de jovens ilustradores, “como é o caso de Luís Filipe de Abreu e Nuno Saraiva” e do envolvimento de escolas secundárias, profissionais e superiores, ligadas às belas-artes.
“Para o ano, haverá espaço para debates e artistas locais interpretarão Setúbal a partir do século passado, com a exposição ‘O lugar ao desenho”.
O vereador Pedro Pina revelou ainda que, em breve e numa primeira fase, “a Festa terá um ‘quarto” e, numa segunda fase, “uma ‘casa’, a Casa da Ilustração”, no sentido de “oferecer à cidade um espaço capaz de trazer pessoas que gostem de partilhar trabalhos”.
O evento encerrou com uma atuação musical de Manuel João Vieira. “Tango antialcoólico”, “É mau” e “Portugal Terra Maravilhosa” foram alguns dos temas que se ouviram no Museu do Trabalho.
O músico português é autor da exposição “Bocage Porno”, com 15 ilustrações, entre desenhos e pinturas, expostas nas paredes da Casa Bocage, até 11 de Julho.


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