Investidores chineses mostram interesse no Barreiro

Maior Banco do mundo atento ao que vai acontecer no Barreiro 

O concelho do Barreiro tem recebido nas últimas semanas uma ‘romaria' de potenciais interessados no projecto do terminal de contentores previsto para a região da antiga CUF-Quimigal. Ontem, foi a vez de investidores do banco chinês ICBC a mostrarem-se interessados no projecto do novo terminal de contentores no Barreiro, numa visita ao local durante a qual quiseram conhecer quais os incentivos locais, comunitários e do Governo previstos. A comitiva foi recebida pelo presidente da Câmara do Barreiro, Carlos Humberto, e pela presidente da Administração do Porto de Lisboa, Marina Ferreira, além de responsáveis do parque empresarial da Baía do Tejo. A visita destes investidores chineses foi, na opinião de Carlos Humberto, “positiva”. Esta foi uma oportunidade para “tomarem conhecimento das potencialidades do Porto e dos territórios adjacentes”, realçou o chefe do executivo municipal.
Chineses de "olho" no terminal de contentores do Barreiro 

"São investidores chineses que vieram visitar Portugal e aproveitaram para conhecer também as potencialidades do Barreiro e do novo porto. É mais uma entidade interessada e, segundo percebemos, é importante pois é o maior banco do mundo", disse Carlos Humberto.
O autarca do Barreiro referiu que os investidores chineses mostraram-se interessados no projecto.
"Andam à procura de aplicar o seu dinheiro, pareceram interessados e nós temos total abertura para receber todos os interessados", acrescentou.
A delegação chinesa, que recusou prestar declarações à comunicação social, percorreu vários locais do território da Baia do Tejo, tendo feito algumas questões sobre os incentivos locais e do Governo para os investidores e as ajudas comunitárias que estão previstas.
"Os fundos comunitários são sempre importantes, mas o que determina [a decisão] é o interesse na operação logística, portuária e industrial, pois não é claro que existam fundos comunitários para privados a fundo perdido. Existem fundos para a descontaminação, acessibilidades e mobilidade e acredito que, depois, existam empréstimos de acordo com o plano Juncker", concluiu o autarca.

Agência de Notícias

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