Alcochete aprova turismo para Barroca d´Alva e Rio Frio

Barroca d'Alva e Rio Frio com projectos de desenvolvimento turístico 

O Executivo Municipal de Alcochete aprovou, por unanimidade, emitir parecer favorável à Estratégia e Modelo Territorial do Programa de Acção Territorial de Rio Frio e Barroca d´Alva, na reunião descentralizada realizada no dia 4 de Março, no edifício da Junta de Freguesia de São Francisco. A concretização deste programa prevê para a Barroca d´Alva, a construção de um hotel, cinco aldeamentos turísticos, um campo de golfe com 18 buracos e um parque ambiental. Quanto a Rio Frio, na freguesia de Pinhal Novo, a intervenção engloba a preservação das zonas de montado, a recuperação do edificado, a construção de aldeamentos turísticos, um hotel, um centro equestre já em funcionamento, a existência de 110 hectares de vinha, entre outras estruturas. “Em 2008 começámos a trilhar este caminho conjunto, com Alcochete, Palmela e a Sociedade Agrícola de Rio Frio, no sentido de criarmos um modelo de desenvolvimento no qual, quer as entidades públicas, quer privadas, se revissem”, explicou o presidente da Câmara de Alcochete, Luís Miguel Franco. 
Herdade da Barroca d'Alva ganha projecto turístico 

Na apresentação do Programa de Acção Territorial  na sessão de Câmara, o arquitecto Bruno Soares destacou que “se trata de uma área essencialmente com dois núcleos muito importantes que são o Monte da Barroca d´Alva e o Monte de Rio Frio [este no concelho de Palmela] que, tal como está previsto nos PDM, há a perspectiva de se desenvolverem empreendimentos turísticos sob a forma de conjuntos turísticos: o Núcleo de Desenvolvimento Turístico da Barroca d´Alva e o de Porto dos Cacos, no concelho de Alcochete, e o da barragem da Venda Velha, no concelho de Palmela”.
De acordo com Bruno Soares, “os dois núcleos (Barroca d´Alva e Rio Frio) são historicamente importantes. Rio Frio era um dos centros agro-industriais e a Barroca d´Alva desenvolve actividades como a criação de gado, cavalos e eventos”, disse o arquitecto, destacando que “o grande desafio é manter e desenvolver estas actividades ligadas à agricultura, pecuária e floresta, mas introduzir e compatibilizar com outras actividades, nomeadamente o turismo, os eventos, o recreio e o lazer”.
 “Em 2008 começámos a trilhar este caminho conjunto, com Alcochete, Palmela e a Sociedade Agrícola de Rio Frio, no sentido de criarmos um modelo de desenvolvimento no qual, quer as entidades públicas, quer privadas, se revissem”, explicou o presidente da Câmara de Alcochete.   
Estamos a falar de um Programa de Acção Territorial que é, diz Luís Miguel Franco, "estratégico para os dois municípios, para os agentes privados e também para a região em que nos inserimos e mesmo para o País”, salientou o chefe do Executivo da Câmara. 

Aposta no turismo de qualidade na Barroca d'Alva e Rio Frio 
No que respeita ao Núcleo de Desenvolvimento Turístico da Barroca d´Alva está prevista a construção de um hotel, cinco aldeamentos turísticos, um campo de golfe com 18 buracos, um parque ambiental visitável com 200 hectares e a preservação das áreas de montado como espaços comuns de todo o conjunto.
Quanto a Rio Frio, na freguesia de Pinhal Novo, a intervenção engloba a preservação das zonas de montado, a recuperação do edificado, a construção de aldeamentos turísticos, um hotel, um centro equestre já em funcionamento, a existência de 110 hectares de vinha, entre outras estruturas.
A concretização do Programa de Acção Territorial de 2015, resultante do acordo a estabelecer entre os proprietários e promotores e entre estes e as autarquias de Alcochete e Palmela, visa garantir a estabilidade, num horizonte alargado de 20/25 anos, dos objectivos e compromissos estabelecidos, designadamente quanto ao modelo territorial e à programação dos investimentos necessários ao desenvolvimento das acções previstas.
Este Programa de Acção Territorial "assenta numa visão integrada sobre o desenvolvimento económico, empresarial e territorial, na valorização e pleno aproveitamento dos recursos agro-florestais, na preservação e valorização dos ecossistemas, dos espaços e corredores naturais, na preservação dos valores patrimoniais e da História e memória da região com destaque para o Sítio Arqueológico de Porto dos Cacos e para os Montes da Barroca d´Alva e Rio Frio, num foco muito marcado nas actividades de animação turística, em particular no enoturismo e no turismo equestre e na salvaguarda da rede de infraestruturas de acessibilidades definidas nos PDM e no PROT-AML", explica a proposta da autarquia ribeirinha.

Agência de Notícias

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