Preço da água sobe 14 cêntimos por mês, em média, em cada família
O executivo da Câmara do Montijo aprovou, em reunião pública de câmara, a nova Tabela de Tarifas e de Prestação dos Serviços dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento do Montijo. A nova tabela entra em vigor a 1 de Fevereiro. Das principais alterações face à estrutura tarifária atual consta a redução do número de escalões, de cinco para quatro, referente aos consumidores domésticos, e de três para dois escalões para os consumidores não-domésticos. Novidade, também, é a aplicação de um tarifário social para as famílias com comprovados fracos recursos. A proposta contou com os votos favoráveis do Partido Socialista, a abstenção do PSD e os votos contra da CDU que, em comunicado, defende que “não deverão verificar-se, por iniciativa do Município de Montijo, quaisquer novos aumentos do tarifário este ano”.
O executivo da Câmara do Montijo aprovou, em reunião pública de câmara, a nova Tabela de Tarifas e de Prestação dos Serviços dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento do Montijo. A nova tabela entra em vigor a 1 de Fevereiro. Das principais alterações face à estrutura tarifária atual consta a redução do número de escalões, de cinco para quatro, referente aos consumidores domésticos, e de três para dois escalões para os consumidores não-domésticos. Novidade, também, é a aplicação de um tarifário social para as famílias com comprovados fracos recursos. A proposta contou com os votos favoráveis do Partido Socialista, a abstenção do PSD e os votos contra da CDU que, em comunicado, defende que “não deverão verificar-se, por iniciativa do Município de Montijo, quaisquer novos aumentos do tarifário este ano”.
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| Água e saneamento mais caros a partir de 1 de Fevereiro |
A alteração da estrutura tarifária decorrente da nova lei que indica que a Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR) tem poderes para regular, avaliar e auditar os tarifários municipais.
Perante a imposição da lei, o Município do Montijo desenvolveu um estudo de viabilidade económica e financeira e, de acordo com as orientações da ERSAR, foi desenvolvida a nova tabela de tarifas já aprovada pela mesma.
Das principais alterações face à estrutura tarifária atual consta a redução do número de escalões, de cinco para quatro, referente aos consumidores domésticos, e de três para dois escalões para os consumidores não-domésticos. A partir do próximo mês, as tarifas dos consumidores domésticos serão alteradas, tendo por base substancialmente a diminuição do número de escalões de cinco para quatro.
Assim, o valor atribuído ao 1.º escalão (0-5 m3) é de 0,3880 euros por metro cúbico, ao segundo escalão (6-15m3) é de 0,7042 euros. O terceiro escalão (16-25m3) ficará em 1,3575 euros e ao quarto escalão (a partir de 25m3) foi atribuído o valor de 2,3922 euros por m3. A componente fixa da tarifa de saneamento para consumidores domésticos fica nos 1,8970 euros.
As alterações às tarifas decorrentes da imposição legislativa preveem, ainda, que os edifícios pertencentes à Câmara do Montijo passem a ter faturação da água consumida. Novidade, também, é a aplicação de um tarifário social para as famílias com comprovados fracos recursos, que aplica ao primeiro e segundo escalão o mesmo valor.
O presidente da Câmara do Montijo sublinhou que, apesar das alterações, “a fatura média da água continua a ser a mais baixa da Área Metropolitana de Lisboa”.
O valor médio de consumo (10 m3) na fatura da água e saneamento é, com a nova tabela, de 14,49 euros, significando um aumento de 14 cêntimos em relação ao ano anterior.
Perante a imposição da lei, o Município do Montijo desenvolveu um estudo de viabilidade económica e financeira e, de acordo com as orientações da ERSAR, foi desenvolvida a nova tabela de tarifas já aprovada pela mesma.
Das principais alterações face à estrutura tarifária atual consta a redução do número de escalões, de cinco para quatro, referente aos consumidores domésticos, e de três para dois escalões para os consumidores não-domésticos. A partir do próximo mês, as tarifas dos consumidores domésticos serão alteradas, tendo por base substancialmente a diminuição do número de escalões de cinco para quatro.
Assim, o valor atribuído ao 1.º escalão (0-5 m3) é de 0,3880 euros por metro cúbico, ao segundo escalão (6-15m3) é de 0,7042 euros. O terceiro escalão (16-25m3) ficará em 1,3575 euros e ao quarto escalão (a partir de 25m3) foi atribuído o valor de 2,3922 euros por m3. A componente fixa da tarifa de saneamento para consumidores domésticos fica nos 1,8970 euros.
As alterações às tarifas decorrentes da imposição legislativa preveem, ainda, que os edifícios pertencentes à Câmara do Montijo passem a ter faturação da água consumida. Novidade, também, é a aplicação de um tarifário social para as famílias com comprovados fracos recursos, que aplica ao primeiro e segundo escalão o mesmo valor.
O presidente da Câmara do Montijo sublinhou que, apesar das alterações, “a fatura média da água continua a ser a mais baixa da Área Metropolitana de Lisboa”.
O valor médio de consumo (10 m3) na fatura da água e saneamento é, com a nova tabela, de 14,49 euros, significando um aumento de 14 cêntimos em relação ao ano anterior.
CDU não queria aumentos
A proposta contou com os votos favoráveis do partido socialista, a abstenção do PSD e os votos contra da CDU.
Os comunistas justificam o voto "contra" porque defendem que “não deverão em 2015 verificar-se, por iniciativa do Município de Montijo, quaisquer novos aumentos do tarifário”.
A proposta contou com os votos favoráveis do partido socialista, a abstenção do PSD e os votos contra da CDU.
Os comunistas justificam o voto "contra" porque defendem que “não deverão em 2015 verificar-se, por iniciativa do Município de Montijo, quaisquer novos aumentos do tarifário”.
Para os representantes da CDU na Câmara, a autarquia devia ainda promover “uma campanha de esclarecimento cívico sobre aquilo que este Governo de desastre nacional preparou no domínio do abastecimento de água e de saneamento das águas residuais urbanas e da gestão de resíduos urbanos visando alienar, mais cedo que tarde, um setor nacional estratégico e sobrecarregar, ainda mais, em 2016, o rendimento dos cidadãos com um aumento generalizado destas tarifas".
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