Cartão branco para promover boas práticas no futebol
Dizem que as crianças são o futuro do amanhã e, num claro pensamento de desenvolvimento do futuro a Associação de Futebol de Setúbal decidiu começar ´de pequenino` e promover uma série de boas práticas no futebol de formação com respeito pelos valores do fairplay, com a introdução do cartão branco em seis campeonatos distritais, nos escalões de benjamins e infantis, tornando-se assim na primeira associação de Portugal a fazê-lo. De acordo com um comunicado daquela associação, a introdução do cartão branco terá como objetivo "enaltecer condutas eticamente corretas" de jogadores e dirigentes desportivos e espetadores.Caberá ao árbitro a amostragem do cartão branco, sem que este tenha um limite para o número de vezes que o poderá exibir, sendo que no final do campeonato serão atribuídos prémios de 'fairplay' à equipa que tenha 'colecionado' um maior número de cartões.
O castigo faz parte do futebol. Cartão amarelo e vermelho são coisas habituais para jogadores, treinadores e dirigentes. Pune-se o violento, o agressivo, tudo o que é à margem das leis. Numa clara desmistificação da figura do árbitro e da imagem do cartão e tentando promover uma série de boas práticas em campo, a Associação de Futebol de Setúbal criou o cartão branco/fairplay, precisamente o oposto daquilo que existe, atualmente, num jogo de futebol, e que visa "reconhecer, destacar e recompensar as atitudes e comportamentos eticamente relevantes por praticantes, treinadores, dirigentes e, também, espetadores", diz a Associação de Futebol de Setúbal que inicia o projeto piloto já em Março.
O organismo que tutela o futebol na região, numa atitude inovadora, decidiu instituir o uso de um cartão branco. Ao invés da figura castigadora dos cartões no futebol, este cartão visa motivar e premiar o comportamento correto dentro e fora do campo em relação ao adversário, tanto pelos jogadores como pelos treinadores e dirigentes.
O objetivo é "saber utilizar a derrota como fator de melhoria" e "aprender a vencer", numa série de ações que se aplicam aos jogadores, aos treinadores e também aos dirigentes. Os cartões brancos, que não têm número limite numa partida, apenas podem ser mostrados quando o jogo estiver parado.
Tudo isto culmina no final da época com uma distinção para a equipa que tenha recebido mais cartões e, quem sabe, tornar o futebol num desporto mais solidário.
Recentemente, a introdução do cartão branco tem vindo a ser defendida pelo presidente da UEFA, Michel Platini, como forma de penalizar atitudes eticamente reprováveis dos jogadores, que são do desagrado dos adeptos, ideia que no entanto tem sido `rejeitada' pela FIFA, que não parece disposta a efetuar mudanças radicais no regulamento da modalidade.
Agência de Notícias
Dizem que as crianças são o futuro do amanhã e, num claro pensamento de desenvolvimento do futuro a Associação de Futebol de Setúbal decidiu começar ´de pequenino` e promover uma série de boas práticas no futebol de formação com respeito pelos valores do fairplay, com a introdução do cartão branco em seis campeonatos distritais, nos escalões de benjamins e infantis, tornando-se assim na primeira associação de Portugal a fazê-lo. De acordo com um comunicado daquela associação, a introdução do cartão branco terá como objetivo "enaltecer condutas eticamente corretas" de jogadores e dirigentes desportivos e espetadores.Caberá ao árbitro a amostragem do cartão branco, sem que este tenha um limite para o número de vezes que o poderá exibir, sendo que no final do campeonato serão atribuídos prémios de 'fairplay' à equipa que tenha 'colecionado' um maior número de cartões.
AF Setúbal lança cartão fairplay nas camadas jovens do distrito |
O castigo faz parte do futebol. Cartão amarelo e vermelho são coisas habituais para jogadores, treinadores e dirigentes. Pune-se o violento, o agressivo, tudo o que é à margem das leis. Numa clara desmistificação da figura do árbitro e da imagem do cartão e tentando promover uma série de boas práticas em campo, a Associação de Futebol de Setúbal criou o cartão branco/fairplay, precisamente o oposto daquilo que existe, atualmente, num jogo de futebol, e que visa "reconhecer, destacar e recompensar as atitudes e comportamentos eticamente relevantes por praticantes, treinadores, dirigentes e, também, espetadores", diz a Associação de Futebol de Setúbal que inicia o projeto piloto já em Março.
O organismo que tutela o futebol na região, numa atitude inovadora, decidiu instituir o uso de um cartão branco. Ao invés da figura castigadora dos cartões no futebol, este cartão visa motivar e premiar o comportamento correto dentro e fora do campo em relação ao adversário, tanto pelos jogadores como pelos treinadores e dirigentes.
Lançado no decorrer da presente época o Cartão Branco e a atribuição dos prémio Fairplay serão aplicados em "todos os jogos das fases finais dos campeonatos distritais de futebol de 7 (sub 10,11,12 e 13) e Futsal (Infantis e Benjamins)", organizados pela Associação setubalense.
A responsabilidade da atribuição do cartão branco pertence, como é habitual, ao árbitro do jogo, "de acordo com o seu próprio critério" e deverá recorrer à sua mostragem "sempre que durante o jogo se observe uma ação ou comportamento merecedora da mesma".
Aqui surge, desde logo, uma lista peculiar e que foge completamente ao que estamos habituados em matéria de futebol e cartões, e que mais não são do que regras éticas e cívicas de comportamento, como "considerar os adversários desportivos como parceiros e não como inimigos" ou "respeitar o seu próprio corpo, bem como o dos adversários, preservando-os de qualquer ofensa à sua integridade física e mental", diz a associação.
São também premiados os repúdios à "dopagem", o reconhecimento do "valor dos adversários" bem como a felicitação "quando eles ganham o jogo/competição" e a recusa e denúncia de "fraude ou manipulação de resultados, defendendo sempre a verdade desportiva".A responsabilidade da atribuição do cartão branco pertence, como é habitual, ao árbitro do jogo, "de acordo com o seu próprio critério" e deverá recorrer à sua mostragem "sempre que durante o jogo se observe uma ação ou comportamento merecedora da mesma".
Aqui surge, desde logo, uma lista peculiar e que foge completamente ao que estamos habituados em matéria de futebol e cartões, e que mais não são do que regras éticas e cívicas de comportamento, como "considerar os adversários desportivos como parceiros e não como inimigos" ou "respeitar o seu próprio corpo, bem como o dos adversários, preservando-os de qualquer ofensa à sua integridade física e mental", diz a associação.
O objetivo é "saber utilizar a derrota como fator de melhoria" e "aprender a vencer", numa série de ações que se aplicam aos jogadores, aos treinadores e também aos dirigentes. Os cartões brancos, que não têm número limite numa partida, apenas podem ser mostrados quando o jogo estiver parado.
Tudo isto culmina no final da época com uma distinção para a equipa que tenha recebido mais cartões e, quem sabe, tornar o futebol num desporto mais solidário.
Recentemente, a introdução do cartão branco tem vindo a ser defendida pelo presidente da UEFA, Michel Platini, como forma de penalizar atitudes eticamente reprováveis dos jogadores, que são do desagrado dos adeptos, ideia que no entanto tem sido `rejeitada' pela FIFA, que não parece disposta a efetuar mudanças radicais no regulamento da modalidade.
Agência de Notícias
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