ARS deve "valorizar trabalho dos profissionais de Saúde" do Barreiro e Montijo
O deputado do PSD, Bruno Vitorino, manifestou o seu desagrado pelas recentes declarações do presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo sobre o aumento do vencimento dos médicos e dos medicamentos do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, no âmbito do 5.º aniversário desta instituição. De acordo com o deputado do PSD aquele responsável deveria de "valorizar trabalho dos profissionais de Saúde".
O deputado do PSD, Bruno Vitorino, manifestou o seu desagrado pelas recentes declarações do presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo sobre o aumento do vencimento dos médicos e dos medicamentos do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, no âmbito do 5.º aniversário desta instituição. De acordo com o deputado do PSD aquele responsável deveria de "valorizar trabalho dos profissionais de Saúde".
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| PSD não gostou das declarações do presidente da ARS |
“Lamento que o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo tenha aproveitado uma iniciativa pública que visava assinalar o aniversário deste centro hospitalar para criticar determinadas situações, generalizando, dando a entender que os médicos ganham muito e mais que os seus colegas, e desvalorizando o que de bom foi feito nestes últimos anos”, considera o deputado social-democrata.
Bruno Vitorino lembra que apesar de todas as dificuldades, os profissionais do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo sempre cumpriram as suas obrigações com elevado grau de desempenho.
“Certas afirmações podem levar a que se crie situações desconfortáveis entre os médicos, ainda para mais proferidas pelo presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo. O que interessava era valorizar o trabalho de todos aqueles que contribuem para que este centro hospitalar continue a ser uma referência na região ”, refere.
“Espera-se que o Presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo seja um agente que resolve problemas e que motive os profissionais, e não o contrário”, acrescenta ainda Bruno Vitorino.
O deputado do PSD recorda que “aguardamos todos a conclusão das obras exteriores do Centro de Saúde de Santo António [Barreiro] que, até há data, a ARS não conseguiu resolver. Sobre isto gostaríamos todos de ouvir o que presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo tem para nos dizer”.
O presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo defende ainda um “aumento das sinergias” entre os hospitais da Península de Setúbal, salientando que “nem todos podem ter especialização nas mesmas áreas”, e “elogiou o aumento das cirurgias” e das acessibilidades no centro hospitalar”.
Bruno Vitorino lembra que apesar de todas as dificuldades, os profissionais do Centro Hospitalar Barreiro/Montijo sempre cumpriram as suas obrigações com elevado grau de desempenho.
“Certas afirmações podem levar a que se crie situações desconfortáveis entre os médicos, ainda para mais proferidas pelo presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo. O que interessava era valorizar o trabalho de todos aqueles que contribuem para que este centro hospitalar continue a ser uma referência na região ”, refere.
“Espera-se que o Presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo seja um agente que resolve problemas e que motive os profissionais, e não o contrário”, acrescenta ainda Bruno Vitorino.
O deputado do PSD recorda que “aguardamos todos a conclusão das obras exteriores do Centro de Saúde de Santo António [Barreiro] que, até há data, a ARS não conseguiu resolver. Sobre isto gostaríamos todos de ouvir o que presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo tem para nos dizer”.
ARS de Lisboa e Vale do Tejo "ataca" médicos do Barreiro e Montijo
Relembre-se que há uma semana, o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo afirmou que o Centro Hospitalar Barreiro Montijo foi o “único da região que aumentou o custo com medicamentos, na ordem dos 1,2 por cento”, em relação ao ano anterior. Luís Cunha Ribeiro esteve no hospital do Barreiro para assinalar o quinto aniversário do centro hospitalar, referindo que o “custo com medicamentos aumentou entre 2013 e 2014” apesar de se terem “reduzido o número de medicamentos passados”, o que significa que “foram prescritos fármacos mais caros”.
O responsável da Saúde do distrito revela que outro problema deste centro hospitalar são “os vencimentos dos médicos que são dos mais altos da região e, em alguns casos, o dobro da média”. Luís Cunha Ribeiro realça que apenas uma “minoria usufrui destes ordenados”, mas alerta que a situação “não é sustentável e tem que ser alterada”.O presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo defende ainda um “aumento das sinergias” entre os hospitais da Península de Setúbal, salientando que “nem todos podem ter especialização nas mesmas áreas”, e “elogiou o aumento das cirurgias” e das acessibilidades no centro hospitalar”.
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