Ruínas Romanas de Troia vão ser recuperadas

Porto de Setúbal e Troiaresort investem na manutenção das ruínas de Troia 

A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, e o Troiaresort – Investimentos Turísticos, em Troia, Grândola, assinaram um Protocolo de Cooperação para promover a conservação e manutenção das estruturas edificadas nas Ruínas Romanas de Troia, com o objetivo de garantir a sua integridade e possibilidade de fruição às gerações futuras.

Ruínas de Troia já foram o maior centro de salga de peixe do mundo 

Segundo a administração portuária de Setúbal, o acordo prevê a realização de trabalhos de restauro das pinturas das paredes da Basílica Paleocristã de Troia, que já estão a decorrer, de forma a garantir a preservação daquele património histórico para as gerações futuras.
A Basílica Paleocristã de Troia, que tem as paredes pintadas com motivos geométricos e vegetais e imitação de mármore, de que se destaca um cântaro pintado num pilar, é uma igreja construída em finais do século IV ou início do século V, que antecedeu a Igreja de Nossa Senhora de Troia, localizada ao lado, onde se realiza a festa anual dos pescadores de Setúbal.
De acordo com a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, as ruínas romanas de Troia, classificadas como Monumento Nacional desde 1910, remontam ao século I d.C. (depois de Cristo) e fazem parte da história do porto de Setúbal, designadamente nas vertentes da pesca, indústria e transporte marítimo de mercadorias.
Reconhecidas como sítio arqueológico, as ruínas romanas de Troia foram consideradas como o maior centro de produção de salga de peixe, que era depois colocado em ânforas e exportado para todo o império romano.

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