Falta de pessoal docente e não docente perturbou inicio das aulas
Quer em Palmela quer em Alcochete, as escolas já estão a funcionar normalmente. Mas quer num caso, quer no outro, houve problemas com falta de pessoal que retardaram o regresso à escola.
No concelho de Palmela, as escolas não estavam “dotadas” dos recursos necessários “a nível de pessoal docente e não docente” no início deste ano letivo, disse Adilo Costa, vereador da Educação daquela autarquia, durante a última reunião do executivo municipal. No arranque das atividades escolares, existe “uma redução significativa do pessoal não docente ao serviço”, o que prejudica as escolas, explica o vereador.
Ainda que as aulas tenham começado dentro do prazo previsto e com aparente normalidade, o município não deixa de manifestar o seu descontentamento "perante uma situação que tem afectado a região e o país em geral", explica o responsável pela pasta da educação.
De acordo com o autarca, a contratação de funcionários tem sido um processo moroso, uma vez que a “admissão das tarefeiras encontram-se ainda a decorrer”, bem como “as colocações através do Centro de Emprego”.
Escola de Pinhal Novo em obras até Maio de 2015
Ainda durante a última reunião do executivo municipal, o autarca informou que se reiniciaram as obras na Escola Secundária do Pinhal Novo, da responsabilidade da empresa Parque Escolar,“prevendo-se a sua conclusão em Maio de 2015”. O vereador acrescenta que há “urgência na construção de pavilhões desportivos” na Escola Secundária de Palmela e na Escola Básica José Saramago, no Poceirão, assim como existe a necessidade de se construir de raiz “uma escola básica 2,3 no Pinhal Novo”.
Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Palmela, diz que o município tem “insistido num pedido de reunião com o ministro da Educação”, tendo o chefe de gabinete respondido que vão “fazer uma visita de trabalho a essas escolas”. O autarca revela “disponibilidade para a elaboração de um contrato-programa para co-financiar a obra”, considerando que, mesmo “estando fora da área de competências”, com excepção da Escola José Saramago, a autarquia está “disponível para o contratualizar” estas obras, uma vez que é para o bem da comunidade.
Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Palmela, diz que o município tem “insistido num pedido de reunião com o ministro da Educação”, tendo o chefe de gabinete respondido que vão “fazer uma visita de trabalho a essas escolas”. O autarca revela “disponibilidade para a elaboração de um contrato-programa para co-financiar a obra”, considerando que, mesmo “estando fora da área de competências”, com excepção da Escola José Saramago, a autarquia está “disponível para o contratualizar” estas obras, uma vez que é para o bem da comunidade.
Falta de auxiliares retardou inicio das aulas em Alcochete
Em Alcochete, a falta de pessoal auxiliar na EB 2,3 D. Manuel I já foi resolvida, tendo o estabelecimento de ensino, com cerca de 1100 alunos, iniciado as suas atividades letivas na semana passada. Susana Custódio, vereadora da educação da Câmara de Alcochete, congratula-se com a resolução do problema, mas lamenta que o ministério da Educação não tenha “dotado”atempadamente o agrupamento de “meios necessários para poder desempenhar com normalidade o seu trabalho”, que é reconhecido a nível de “eficácia escolar” e no “combate ao abandono escolar”, pelo próprio ministério.
O PSD Alcochete, "agradece a celeridade e a vontade de resolução demostrada pela directora do Agrupamento, da tutela, do centro de emprego e da Associação de pais da Escola EB 2-3 El Rei D. Manuel I, que foi determinante para a resolução do problema, demonstrando capacidade e determinação na sua resolução", disse em comunicado enviado ao ADN, o líder da concelhia de Alcochete do PSD. Vasco Vitória disse que "ficou provado que a cooperação de esforços traz frutos, assim foi possível em dois dias úteis ultrapassar as dificuldades existentes".
Susana Custódio, vereadora da educação da Câmara de Alcochete, critica ainda o facto de “outras escolas”, que estão abrangidas pela Parque Escolar, não terem aberto portas, devido à tardia intervenção do ministério “na substituição de placas de amianto”, que só agora estão a ser feitas, sendo “exemplo disso a Alfredo Silva no Barreiro”.
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