Sindicato contesta despedimentos em loja da Nike no Almada Fórum
O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços do Sul acusa a Nike de violação da lei no encerramento de uma loja no Almada Fórum, mas a multinacional justifica-se dizendo que se trata de uma loja `franchisada´. "No passado dia 25 de Agosto, a empresa comunicou aos trabalhadores que ia encerrar a loja no Centro Comercial Almada Fórum, a partir de 10 de Setembro de 2014, colocando os trabalhadores em casa, violando as normas legais", disse a sindicalista Célia Lopes. Em causa estão, segundo o sindicato, 11 trabalhadores. A administração da loja `franchisada´ confessa que a "loja estava a dar prejuízo há muitos anos" e que "está a cumprir a lei em relação aos despedimentos".
"Estamos perante uma clara violação da lei, uma vez que a empresa está obrigada a fazer um despedimento coletivo, caso pretenda extinguir todos os postos de trabalho, ou a comunicar os critérios para escolha dos trabalhadores que são despedidos", acrescentou a responsável pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços do Sul (CESP).
Célia Lopes garantiu à Lusa que a Nike não fez "nem uma coisa nem outra", pelo que considera haver uma situação de ilegalidade no encerramento da loja do Centro Comercial Almada Fórum que exige a intervenção imediata da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social.
Em comunicado, o CESP considera que o encerramento da loja de Almada se enquadra numa estratégia para "despedir trabalhadores efetivos e para contratar em regime precário, sem segurança, salários inferiores e horários à balda".
Confrontada com o comunicado do CESP, a Nike optou por fazer apenas um breve comentário, sem responder diretamente a nenhuma das acusações.
Célia Lopes garantiu à Lusa que a Nike não fez "nem uma coisa nem outra", pelo que considera haver uma situação de ilegalidade no encerramento da loja do Centro Comercial Almada Fórum que exige a intervenção imediata da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social.
Em comunicado, o CESP considera que o encerramento da loja de Almada se enquadra numa estratégia para "despedir trabalhadores efetivos e para contratar em regime precário, sem segurança, salários inferiores e horários à balda".
Confrontada com o comunicado do CESP, a Nike optou por fazer apenas um breve comentário, sem responder diretamente a nenhuma das acusações.
"Vamos pagar até ao último cêntimo"
Na resposta enviada à Agência Lusa, a empresa diz apenas que "a loja Almada Lisboa é propriedade da Unifato - Confeções do Centro Lda., que gere a loja em regime de `franchising´".
"Depois de seis anos de operação, e uma vez expirado o contrato de arrendamento, a Unifato decidiu unilateralmente encerrar a loja como parte de um novo realinhamento de negócio", justifica a empresa, sem comentar as acusações de ilegalidades no encerramento da loja do Centro Comercial Almada Fórum.
Por sua vez, o administrador da Unifato, José Caixeiro, justificou o encerramento da loja alegando que "estava a dar prejuízo há muitos anos", mas assegurou também que não houve qualquer ilegalidade por parte da empresa e que serão "integralmente respeitados os direitos dos trabalhadores", diz o administrador.
"Vamos pagar até ao último cêntimo aquilo que está previsto na lei e, se possível, poderemos vir a reintegrar alguns trabalhadores nas nossas lojas de Lisboa, embora não possa dar nenhuma garantia nesse sentido", acrescentou o administrador da Unifato.
Agência de Notícias
Na resposta enviada à Agência Lusa, a empresa diz apenas que "a loja Almada Lisboa é propriedade da Unifato - Confeções do Centro Lda., que gere a loja em regime de `franchising´".
"Depois de seis anos de operação, e uma vez expirado o contrato de arrendamento, a Unifato decidiu unilateralmente encerrar a loja como parte de um novo realinhamento de negócio", justifica a empresa, sem comentar as acusações de ilegalidades no encerramento da loja do Centro Comercial Almada Fórum.
Por sua vez, o administrador da Unifato, José Caixeiro, justificou o encerramento da loja alegando que "estava a dar prejuízo há muitos anos", mas assegurou também que não houve qualquer ilegalidade por parte da empresa e que serão "integralmente respeitados os direitos dos trabalhadores", diz o administrador.
"Vamos pagar até ao último cêntimo aquilo que está previsto na lei e, se possível, poderemos vir a reintegrar alguns trabalhadores nas nossas lojas de Lisboa, embora não possa dar nenhuma garantia nesse sentido", acrescentou o administrador da Unifato.
Agência de Notícias
Comentários
Enviar um comentário