Sapadores de Setúbal em greve a trabalho extraordinário

Bombeiros Sapadores de Setúbal fazem greve ao trabalho extraordinário até 2015


Os bombeiros Sapadores de Setúbal estão em greve ao trabalho extraordinário até ao último dia do ano. A greve começou na passada sexta-feira, 8 de Agosto, e de acordo com o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais, todos os bombeiros estão a aderir à paragem. Os bombeiros profissionais de Setúbal avançaram para a greve "devido à má organização existente que prejudica o trabalho da companhia", criticando a falta de organização da Câmara de Setúbal. A paralisação de 4 meses e meio "não vai causar problemas na prestação de socorro, que está assegurado", diz o sindicato. A Câmara de Setúbal explica que ainda é "prematuro falar sobre o assunto". 

 Sapadores de Setúbal estão em greve ao trabalho extraordinário

O Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP) anunciou que vai realizar até 31 de Dezembro, uma greve ao trabalho extraordinário nos Sapadores de Setúbal, criticando a falta de organização.
"Esta greve surge devido à má organização existente que prejudica o trabalho da companhia. O plano de escalas não é cumprido, sendo alterado sem justificação, e também não se cumpre o que está na lei em relação às rotações e ao período de descanso", disse à Lusa Fernando Curto, vice-presidente do SNBP.
O sindicalista deixou críticas à Câmara de Setúbal, liderada por Maria das Dores Meira (da CDU).
"Esta greve não vai causar problemas na prestação de socorro, que está assegurado. Queremos é provar à autarquia que esta organização é uma falácia. Não há respeito pelos sapadores e não é cumprida a lei, sendo importante alertar a população de Setúbal para o que está a acontecer", realçou Fernando Curto.
O responsável pelo Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais disse ainda que a adesão à greve [que começou na passada sexta-feira, 8 de Agosto] dos Sapadores de Setúbal será de cerca de 100 por cento, afirmando que existe união na luta.
"É uma autarquia do PCP mas que não respeita o direito dos trabalhadores. Vai haver uma forte adesão à greve, tendo em conta a maneira como decorreram os plenários realizados", disse Fernando Curto.
A Lusa contactou a Câmara de Setúbal, que referiu ainda estar a decorrer um período negocial e que é prematuro estar a falar sobre o assunto.

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