Palmela exige “construção urgente” de extensão de saúde de Pinhal Novo Sul
A Câmara de Palmela volta a exigir a “construção urgente” da Extensão de Saúde do Pinhal Novo Sul. Durante a semana dedicada aos problemas do Pinhal Novo, a autarquia, por unanimidade, aprovou uma moção onde se exige também “o cumprimento dos compromissos celebrados com o município e com a população da freguesia” e “a garantia do reforço de equipamentos, de meios técnicos e humanos que assegurem os cuidados de saúde essenciais no concelho de Palmela”.
A construção de um Centro de Saúde no lado sul de Pinhal Novo é uma reivindicação antiga quer das autarquias [Câmara e junta de freguesia local] quer da população que há muito pede uma resposta final. Depois de avanços e recuos na construção do "desejado" Centro de Saúde, o projeto está metido na gaveta e de lá custa a sair para o terreno. Terreno aliás que a autarquia já "deu" ao ministério da Saúde, como relembra a moção aprovada pela maioria comunista que gere da autarquia, pelos três vereadores socialistas e pelo vereador da ala direita da autarquia, Paulo Ribeiro, em representação da coligação PSD/CDS-PP.
O texto da moção realça que, em 2008, a câmara cedeu um terreno [situado na Rua Manuel Veríssimo da Silva] para a construção da nova extensão, “assumindo o Ministério da Saúde, aquando da escritura, o compromisso de construção desse equipamento num prazo de dois anos”. Quatro anos depois, "no final de 2012, o município é informado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) que o projecto estava concluído, faltando a inscrição da verba em PIDDAC 2013, o que não se verificou”, recorda a moção.
Câmara assume responsabilidade para lançar concurso e fiscalizar obra
Já este ano, em Janeiro, o presidente da autarquia, Álvaro Amaro e o vereador da Saúde, Adilo Costa, reuniram com o secretário de Estado da Saúde, Manuel Ferreira Teixeira, que “reconheceu a urgência da construção do equipamento”. No entanto, “o assunto arrasta-se, com a agravante de as condições de atendimento e de acessibilidade nas extensões da Rua Guerra Junqueiro e Rua Zeca Afonso se deteriorarem e se afigurarem insuficientes e até obsoletas”, alerta o documento aprovado em reunião de Câmara, no Pinhal Novo.
A câmara de Palmela já manifestou ao Ministério da Saúde a sua “disponibilidade” para “assumir a responsabilidade pelo lançamento do procedimento concursal e assegurar a fiscalização da empreitada”. Por isso, “face à gravidade da situação e à ausência de respostas concretas”, volta a exigir a construção da nova extensão.
Para a vereadora socialista Natividade Coelho, este assunto, “é já quase uma novela para os sucessivos governos”. Autarca socialista reconhece mesmo que o PS tem “também alguma responsabilidade” neste processo. Natividade Coelho considera que “há aqui um jogo insustentável para com a população e a qualidade dos serviços públicos de saúde no Pinhal Novo”, já que “a pressão exercida no que existe impede o seu normal funcionamento”, conclui a autarca do PS.
A Câmara de Palmela volta a exigir a “construção urgente” da Extensão de Saúde do Pinhal Novo Sul. Durante a semana dedicada aos problemas do Pinhal Novo, a autarquia, por unanimidade, aprovou uma moção onde se exige também “o cumprimento dos compromissos celebrados com o município e com a população da freguesia” e “a garantia do reforço de equipamentos, de meios técnicos e humanos que assegurem os cuidados de saúde essenciais no concelho de Palmela”.
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| Atual Centro de Saúde de Pinhal Novo já não dá respostas aos utentes |
A construção de um Centro de Saúde no lado sul de Pinhal Novo é uma reivindicação antiga quer das autarquias [Câmara e junta de freguesia local] quer da população que há muito pede uma resposta final. Depois de avanços e recuos na construção do "desejado" Centro de Saúde, o projeto está metido na gaveta e de lá custa a sair para o terreno. Terreno aliás que a autarquia já "deu" ao ministério da Saúde, como relembra a moção aprovada pela maioria comunista que gere da autarquia, pelos três vereadores socialistas e pelo vereador da ala direita da autarquia, Paulo Ribeiro, em representação da coligação PSD/CDS-PP.
O texto da moção realça que, em 2008, a câmara cedeu um terreno [situado na Rua Manuel Veríssimo da Silva] para a construção da nova extensão, “assumindo o Ministério da Saúde, aquando da escritura, o compromisso de construção desse equipamento num prazo de dois anos”. Quatro anos depois, "no final de 2012, o município é informado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) que o projecto estava concluído, faltando a inscrição da verba em PIDDAC 2013, o que não se verificou”, recorda a moção.
Câmara assume responsabilidade para lançar concurso e fiscalizar obra
Já este ano, em Janeiro, o presidente da autarquia, Álvaro Amaro e o vereador da Saúde, Adilo Costa, reuniram com o secretário de Estado da Saúde, Manuel Ferreira Teixeira, que “reconheceu a urgência da construção do equipamento”. No entanto, “o assunto arrasta-se, com a agravante de as condições de atendimento e de acessibilidade nas extensões da Rua Guerra Junqueiro e Rua Zeca Afonso se deteriorarem e se afigurarem insuficientes e até obsoletas”, alerta o documento aprovado em reunião de Câmara, no Pinhal Novo.
A câmara de Palmela já manifestou ao Ministério da Saúde a sua “disponibilidade” para “assumir a responsabilidade pelo lançamento do procedimento concursal e assegurar a fiscalização da empreitada”. Por isso, “face à gravidade da situação e à ausência de respostas concretas”, volta a exigir a construção da nova extensão.
Para a vereadora socialista Natividade Coelho, este assunto, “é já quase uma novela para os sucessivos governos”. Autarca socialista reconhece mesmo que o PS tem “também alguma responsabilidade” neste processo. Natividade Coelho considera que “há aqui um jogo insustentável para com a população e a qualidade dos serviços públicos de saúde no Pinhal Novo”, já que “a pressão exercida no que existe impede o seu normal funcionamento”, conclui a autarca do PS.
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