Greve força administração da fábrica a ouvir trabalhadores
A Comissão Executiva da Soporcel, da Figueira da Foz, anunciou ontem o agendamento de uma reunião com os trabalhadores para o dia 12 de Junho, em Setúbal, após o levantamento do segundo pré-aviso de greve. Os trabalhadores cumpriram um período de greve de quatros dias, que terminou à meia-noite de sábado, em protesto contra as alterações do fundo de pensões.
Os trabalhadores da papeleira desconvocaram no domingo o segundo período de greve que estava previsto iniciar-se à meia-noite de ontem e estender-se até quinta-feira, depois de terem cumprido quatro dias de paralisação.
“A administração da Soporcel saúda esta decisão responsável dos colaboradores, recordando que sempre e repetidamente anunciou a sua disponibilidade para um diálogo construtivo que, infelizmente, e para prejuízo dos colaboradores e da empresa, não foi possível antes”, refere um comunicado enviado à agência Lusa.
Os trabalhadores cumpriram um período de greve de quatros dias, que terminou à meia-noite de sábado, em protesto contra as alterações do fundo de pensões, alegando que as novas regras ditam um prejuízo de 40 a 60 por cento nas reformas.
De acordo com fonte sindical, o sistema atual, intitulado de “benefício definido” – a empresa contribui com oito por cento do salário dos trabalhadores e garante o capital do fundo – passará para um sistema de “contribuições definidas”, em que a participação da empresa baixa para os quatro por cento (podendo os colaboradores, voluntariamente, contribuírem com a percentagem que quiserem), mas o capital existente no fundo passa a depender das flutuações do mercado e outros aspetos.
A unidade industrial da Soporcel em Lavos, que integra o grupo Portucel Soporcel, segundo maior exportador nacional em 2013, entrou em funcionamento em 1984 e, desde essa data, não havia registo da convocação de qualquer greve.
A Comissão Executiva da Soporcel, da Figueira da Foz, anunciou ontem o agendamento de uma reunião com os trabalhadores para o dia 12 de Junho, em Setúbal, após o levantamento do segundo pré-aviso de greve. Os trabalhadores cumpriram um período de greve de quatros dias, que terminou à meia-noite de sábado, em protesto contra as alterações do fundo de pensões.
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| Administração da Soporcel vai ouvir trabalhares a 12 de Junho |
Os trabalhadores da papeleira desconvocaram no domingo o segundo período de greve que estava previsto iniciar-se à meia-noite de ontem e estender-se até quinta-feira, depois de terem cumprido quatro dias de paralisação.
“A administração da Soporcel saúda esta decisão responsável dos colaboradores, recordando que sempre e repetidamente anunciou a sua disponibilidade para um diálogo construtivo que, infelizmente, e para prejuízo dos colaboradores e da empresa, não foi possível antes”, refere um comunicado enviado à agência Lusa.
Os trabalhadores cumpriram um período de greve de quatros dias, que terminou à meia-noite de sábado, em protesto contra as alterações do fundo de pensões, alegando que as novas regras ditam um prejuízo de 40 a 60 por cento nas reformas.
De acordo com fonte sindical, o sistema atual, intitulado de “benefício definido” – a empresa contribui com oito por cento do salário dos trabalhadores e garante o capital do fundo – passará para um sistema de “contribuições definidas”, em que a participação da empresa baixa para os quatro por cento (podendo os colaboradores, voluntariamente, contribuírem com a percentagem que quiserem), mas o capital existente no fundo passa a depender das flutuações do mercado e outros aspetos.
A unidade industrial da Soporcel em Lavos, que integra o grupo Portucel Soporcel, segundo maior exportador nacional em 2013, entrou em funcionamento em 1984 e, desde essa data, não havia registo da convocação de qualquer greve.
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