Venha festejar São Pedro ao Montijo
Começa hoje a maior festa do concelho do Montijo. Começam esta tarde e só encerram na madrugada do primeiro dia de Julho. A cidade do Montijo volta a receber mais uma edição das Festas Populares de São Pedro. Seis dias de uma mistura genuína entre actividades de carácter religioso e outras de dimensão profana que, ano após ano, enchem a cidade de cor, luz e muita animação. A cabeça de cartaz deste ano é Quim Barreiros que encerra as festividades e ainda há os tradicionais bibes eléctricos e charangas populares que animam as principais ruas da festa.
Festas do Montijo honram São Pedro, padroeiro da cidade |
A procissão fluvial está marcada para as 15h30 do dia 29 de Junho e a procissão noturna para as 22 horas do mesmo dia pelas ruas enfeitadas da cidade. Nesse dia está marcado, na rua Joaquim d'Almeida, o almoço pé na areia que junta num almoço de porco no espeto, tertúlias e moradores acompanhados pela Charanga da Alegria.
Os espetáculos musicais contam como cabeças de cartaz Quim Barreiros, no dia 30 de Junho, e Rouxinol Faduncho, dia 26 de Junho. Mas também há Pão com Manteiga acompanhados pelas bailarinas do Areias Sdudio, bandas filarmónicas, marchas populares, ranchos folclóricos, Zumba e Batucando, charanga da alegria, muitas demonstrações de zumba e outras danças, bailaricos populares, grupos corais, noites de comes e bebes, almoços de pescadores, tertúlias animadas e, claro está, o Bibe Eléctrico que percorre as ruas da festa com a boa disposição habitual nas noites de hoje e de sexta-feira, à meia noite. A noite da flor, na quinta-feira, uma iniciativa dinamizada pelos produtores de flores do Montijo vai mostrar o melhor da produção de flores da capital da flor, na Praça da República. A organização promete "distribuir milhares" de flores pelos visitantes. E a noite do pescador, a 28 de Junho, que acaba com baile seguido de comes e bebes madrugada dentro, na Avenida dos Pescadores e no Bairro dos Pescadores.
Este ano, há largadas todos os dias e a Praça de Toiros Amadeu Augusto dos Santos recebe a Corrida de Toiros de São Pedro – Adega de Pegões no dia 28 de Junho, às dez da noite, com os cavaleiros João Moura, Luís Rouxinol e Manuel Lupi e os Forcados Amadores do Montijo.
O encerramento das Festas Populares de São Pedro 2014 será no dia 30 de Junho com o espetáculo multimédia e fogo de artifício piromusical e a tradicional Queima do Batel, à meia noite na Frente Ribeirinha do Montijo.
No Montijo, disse alguém durante a apresentação do evento, as Festas Populares de São Pedro “são também nomeadas Festas dos Pescadores. A tradição repõe alguma da verdade: a lavagem e a aspersão da classe piscatória (o povo) junto à capela do Senhor Jesus dos Aflitos (o sagrado), sita na Quinta do Saldanha, assumem um caráter religioso através da ritualização (mágica) em que a água retira a impureza dos corpos, tudo isto entre os sons das charangas e o estalito dos foguetes”. A Festa é assim... e só acaba na madrugada de segunda-feira, depois da Queima do Batel.
Amadores do Montijo em exposição
A exposição “Grupo de Forcados Amadores do Montijo: 50 anos de história, 1964-2014” é inaugurada no dia 27 de Junho, às 18 horas, no Museu Municipal. A mostra, patente até final do ano, assinala o 50.º aniversário do Grupo e promete ser uma viagem pelo passado, mas também, uma manifestação do atual momento dos Amadores do Montijo, considerado um dos grupos de forcados mais antigos de Portugal.
O percurso expositivo evidencia os momentos marcantes da história cinquentenária dos Amadores do Montijo, desde a sua fundação até aos dias de hoje, os momentos inolvidáveis vividos em praça, as grandes pegas, mas também, as situações mais trágicas e dolorosas como a morte de António Gouveia na praça de toiros de Angra do Heroísmo.
São 50 anos de história profundamente ilustrados e como muitas referências ao passado da tauromaquia em Montijo e à história e origem dos forcados.
O Grupo de Forcados Amadores de Montijo foi fundado no ano de 1964, completando esta temporada 50 anos de existência e de atividade ininterrupta. O cabo fundador dos Amadores do Montijo foi Jacinto Carvalheira. A primeira apresentação do Grupo foi no dia 2 de Agosto de 1964, numa corrida à antiga portuguesa na Praça de Touros de Cascais.
Desde a sua fundação até aos dias de hoje, os Amadores de Montijo têm dignificado o nome da terra, participaram em grandes corridas nas mais importantes praças de Portugal e efetuaram inúmeras digressões ao estrangeiro.
Uma exposição a não perder, quer por todos aqueles que são aficionados à festa brava, quer pelos que apreciam temas ligados à história, cultura e arte em geral. A entrada é livre.
Museu do Pescador abre portas na quinta-feira, na Av. dos Pescadores |
A Câmara do Montijo cedeu o edifício da antiga Escola Conde Ferreira (sita na mesma avenida e em frente à sede da SCUPA), para instalar o Museu do Pescador da Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense (SCUPA). A abertura ao público terá lugar no dia 26 de Junho, às 21 horas.
Desde 1988, que o Museu do Pescador existe na sede da SCUPA, na Avenida dos Pescadores. Contudo, explica a Câmara, "este espaço museológico apresentava fragilidades, sobretudo ao nível das acessibilidades, espaço físico e mostra expositiva. As novas instalações permitirão ultrapassar todas as barreiras que até aqui condicionavam este espaço museológico", diz o gabinete de imprensa da autarquia.
Com o objetivo de ser uma entidade viva, ligada à comunidade, o museu do Pescador é um espaço onde a comunidade piscatória se revê, nascendo como um símbolo da sua identidade, da sua cultura e dos seus costumes.
Veja AQUI o programa oficial das Festas Populares de S. Pedro, no Montijo.
Agência de Notícias
Desde 1988, que o Museu do Pescador existe na sede da SCUPA, na Avenida dos Pescadores. Contudo, explica a Câmara, "este espaço museológico apresentava fragilidades, sobretudo ao nível das acessibilidades, espaço físico e mostra expositiva. As novas instalações permitirão ultrapassar todas as barreiras que até aqui condicionavam este espaço museológico", diz o gabinete de imprensa da autarquia.
Com o objetivo de ser uma entidade viva, ligada à comunidade, o museu do Pescador é um espaço onde a comunidade piscatória se revê, nascendo como um símbolo da sua identidade, da sua cultura e dos seus costumes.
Veja AQUI o programa oficial das Festas Populares de S. Pedro, no Montijo.
Agência de Notícias
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